Psicologia Clínica
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Browsing Psicologia Clínica by Field of Science and Technology (FOS) "Ciências Sociais::Ciências da Educação"
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- Como trabalhar conteúdos curriculares através de atividades que envolvam as crianças ativamente nas aprendizagensPublication . Vicente, Ana Rita Ribeiro; Martins, Margarida AlvesO presente relatório emerge no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º CEB na Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich e do ISPA, em Lisboa, no ano letivo de 2015/2016. Este tem como principal objetivo relacionar o trabalho desenvolvido ao longo da prática pedagógica, realizada numa turma de 3º e 4º ano de escolaridade, com crianças com idades compreendidas entre os sete e os doze anos de idade. O tema deste relatório final, Como trabalhar conteúdos curriculares através de atividades que envolvam ativamente as crianças nas aprendizagens, resulta da necessidade de compreender de que modo o docente pode desenvolver práticas educativas que promovam o envolvimento dos alunos nas aprendizagens, tornando-os construtores do seu próprio conhecimento, sem ter necessariamente de recorrer à utilização do manual como única referência. O objetivo deste estudo consiste na compreensão da importância e das consequências que o envolvimento ativo nas atividades, em contexto de sala de aula, traz à criança e às suas aprendizagens. A metodologia que me permitiu elaborar esta investigação foi de carácter investigação-ação, tendo sido os instrumentos utilizados a observação, a planificação e as atividades implementadas. Para que as questões associadas ao problema identificado fossem respondidas, foi necessário proceder a uma revisão de literatura relevante para o problema em causa. Para além da pesquisa, foi necessário também refletir sobre as atividades realizadas com as crianças em contexto de sala.
- O pensamento contrafactual em idosos: Atores versus ouvintesPublication . Silva, Laura Cristina Sousa; Quelhas, Ana CristinaA presente investigação teve como objetivo estudar as diferenças entre o nível etário (idosos vs. jovens adultos) em relação ao foco do pensamento contrafactual, quando inseridos na condição de ator versus ouvinte. Participaram neste estudo um total de 80 sujeitos, em que 40 eram idosos e os restantes 40 eram jovens adultos. Em ambos níveis etários os participantes foram divididos aleatoriamente por duas condições: atores ou ouvintes. Em relação à condição de ator, os participantes tiveram de escolher entre dois envelopes, em que foi dito que num continha uma multiplicação difícil e noutro uma multiplicação fácil, mas na verdade ambos os envelopes continham uma multiplicação difícil e igual (68×76). Posteriormente, os participantes eram estimulados a pensar numa realidade alternativa, cujo resultado fosse positivo para os mesmos. Já, em relação à condição de ouvinte, os participantes ouviram uma história cujo protagonista escolhe um envelope (em que é dito que existe um com uma multiplicação fácil e outro com uma difícil) e falha na resolução da multiplicação. Depois, era pedido aos ouvintes que desenvolvessem uma realidade alternativa na qual a protagonista da história teria sucesso na resolução da tarefa. Os resultados vão ao encontro do esperado na condição de ouvinte, i.e., ambos os grupos (idosos e jovens adultos) focam principalmente a Escolha do envelope, imaginando que se tivessem escolhido o envelope com a conta fácil teriam melhor resultado. Já, na condição de ator, tal como esperado, os jovens adultos focam mais a Situação (e.g., “Se tivesse mais tempo”; “Se tivesse uma máquina de calcular”), enquanto que os idosos focam mais o Sujeito (e.g., “Se eu fosse mais rápido a fazer contas”; “Se eu fosse mais novo”). Em conclusão, os idosos apresentam maior propensão para mudar coisas relacionadas com o próprio, quando confrontados com um resultado negativo e na posição de ator, contrariamente aos jovens adultos, que mudam mais coisas relacionadas com a situação. Na posição de ouvinte, os resultados seguem o mesmo padrão encontrado na literatura com leitores (Girotto et al., 2007; Pighin et al., 2011).
- Práticas de escrita e de leitura no 1º ano de escolaridadade segundo o modelo do movimento da escola moderna: o trabalho de textoPublication . Carrilho, Sofia Martins Domingues Castelo; Martins, Margarida AlvesO presente relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada. A investigação ocorreu num estabelecimento de Ensino Particular e Cooperativo, da rede privada, e incidiu numa turma do primeiro ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, com quinze crianças, seis do sexo masculino e nove do sexo feminino, maioritariamente residentes na área da Grande Lisboa. Os professores da instituição regem-se pelo modelo do Movimento da Escola Moderna, em que as práticas de leitura e escrita se destacaram em sala pela sua presença constante e em situações muito diversificadas, representando a escrita nas suas várias funções, sendo o trabalho de texto um dos principais momentos de exploração destas práticas. Teve-se como principal objetivo perceber quais os aspetos trabalhados nos momentos coletivos de trabalho de texto, e respetivas aprendizagens, bem como a relação das crianças com a escrita e a leitura, neste modelo pedagógico. A metodologia utilizada foi de natureza qualitativa, recorrendo-se a uma observação direta e participante, tendo como instrumentos de investigação registos do diário de bordo e do portefólio, entrevistas, registos fotográficos e gravações e transcrição das interações referentes a momentos de trabalho de texto. A informação recolhida, e respetiva análise, permitiu um conhecimento mais aprofundado das práticas de escrita e leitura em sala, bem como das perceções das crianças acerca destes aspetos, identificando as principais aprendizagens e vantagens do trabalho de texto para o desenvolvimento das crianças, a nível da língua.
- Quando a resiliência faz a DII-ferença : como a resiliência modera o impacto do stress percebido no bem-estar subjetivo de pacientes com doença inflamatória intestinalPublication . Leitão, Marta Sofia Rodrigues; Ramos, CatarinaIntrodução: As doenças inflamatórias intestinais (DII) definem-se pela inflamação crónica do trato gastrointestinal. Com sintomas incapacitantes, as DII impactam significativamente a vida dos pacientes, originando maior stress e menor bem-estar. Pretende-se explorar o papel moderador da resiliência na relação entre o stress percebido e o bem-estar subjetivo (BES) nesta amostra. Método: A amostra é composta por 134 participantes (Midade = 39,14; DP = 11,35) com DII. Os dados foram recolhidos via questionário online partilhado em associações e grupos de apoio às DII através dos seguintes instrumentos: a Escala de Stress Percebido; a Escala de Resiliência; a Escala de Afeto Positivo e Negativo e a Escala de Satisfação com a Vida. Resultados: Todas as variáveis estavam significativamente correlacionadas entre si. O stress e a resiliência tiveram efeito direto significativo na componente cognitiva do BES (β = - 0,297; p ≤ 0,001 e β = 0,393; p ≤ 0,001) e no Afeto Positivo (β = -0,407; p ≤ 0,001 e β = 0,261; p ≤ 0,001) e Afeto Negativo (β = 0,618; p ≤ 0,001 e (β = -0,209; p ≤ 0,001). O efeito total e efeito indireto do stress na componente cognitiva e afetiva foram igualmente significativos, indicando que a resiliência modera a relação entre o stress percebido e o BES. Conclusão: Este estudo destaca a importância de promover a resiliência em pacientes com DII, pois o seu efeito atenua o impacto do stress percebido no BES, o que contribui para uma diminuição da intensidade dos sintomas nestes pacientes.