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- Quando a resiliência faz a DII-ferença : como a resiliência modera o impacto do stress percebido no bem-estar subjetivo de pacientes com doença inflamatória intestinalPublication . Leitão, Marta Sofia Rodrigues; Ramos, CatarinaIntrodução: As doenças inflamatórias intestinais (DII) definem-se pela inflamação crónica do trato gastrointestinal. Com sintomas incapacitantes, as DII impactam significativamente a vida dos pacientes, originando maior stress e menor bem-estar. Pretende-se explorar o papel moderador da resiliência na relação entre o stress percebido e o bem-estar subjetivo (BES) nesta amostra. Método: A amostra é composta por 134 participantes (Midade = 39,14; DP = 11,35) com DII. Os dados foram recolhidos via questionário online partilhado em associações e grupos de apoio às DII através dos seguintes instrumentos: a Escala de Stress Percebido; a Escala de Resiliência; a Escala de Afeto Positivo e Negativo e a Escala de Satisfação com a Vida. Resultados: Todas as variáveis estavam significativamente correlacionadas entre si. O stress e a resiliência tiveram efeito direto significativo na componente cognitiva do BES (β = - 0,297; p ≤ 0,001 e β = 0,393; p ≤ 0,001) e no Afeto Positivo (β = -0,407; p ≤ 0,001 e β = 0,261; p ≤ 0,001) e Afeto Negativo (β = 0,618; p ≤ 0,001 e (β = -0,209; p ≤ 0,001). O efeito total e efeito indireto do stress na componente cognitiva e afetiva foram igualmente significativos, indicando que a resiliência modera a relação entre o stress percebido e o BES. Conclusão: Este estudo destaca a importância de promover a resiliência em pacientes com DII, pois o seu efeito atenua o impacto do stress percebido no BES, o que contribui para uma diminuição da intensidade dos sintomas nestes pacientes.