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- A importância do acompanhamento psicoterapêutico no ajustamento psicossocial da mulher com cancro da mamaPublication . Martins, Ana Rita Neves; Ramos, CatarinaObjetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar e comparar o ajustamento psicossocial de mulheres com o diagnóstico de cancro da mama, que efetuaram ou não acompanhamento psicológico ou psicoterapia, relativamente a variáveis como ansiedade, depressão, regulação emocional, expressão emocional, suporte social e crescimento póstraumático, bem como avaliar as relações entre estas variáveis psicossociais. Método: A amostra foi constituída por 90 mulheres com diagnóstico de cancro da mama, 44 mulheres sem acompanhamento psicoterapêutico (G1) e 46 mulheres acompanhadas em psicoterapia (G2). Foram utilizadas as seguintes escalas: Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (HADS) para medir a ansiedade e a depressão; Escala de Dificuldades na Regulação Emocional (DERS) para mensurar a regulação emocional; o Inventário de Distress Emocional (DDI) para avaliar a expressão emocional; a Escala Multidimencional de Suporte Social Percebido (MSPSS) para mensurar o suporte social e o Inventário de Crescimento Póstraumático (PTGI) para avaliar o crescimento pós-traumático. Resultados: O G2 apresentou menores níveis de depressão, menos dificuldades na expressão emocional nomeadamente na consciência e clareza, maior facilidade na expressão emocional, níveis mais elevados de suporte social percebido e maior crescimento pós-traumático. No G1, as dificuldades na regulação emocional e o suporte social foram preditores da expressão emocional, a expressão emocional e o suporte social foram preditores do crescimento póstraumático, o crescimento pós-traumático foi preditor do suporte social e a ansiedade foi preditora da depressão. No G2, as dificuldades na regulação emocional foram preditoras da expressão emocional e em conjunto com o crescimento pós-traumático foram também preditores da depressão.
- "Motivação e desempenho - O papel mediador do comprometimento organizacional"Publication . Esteves, Daniela Soraia Claro; Quinteiro, Pedro MarquesO presente estudo visa explorar a relação entre a motivação (intrínseca e extrínseca) e o desempenho, tal como a existência de um papel mediador do comprometimento organizacional nesta relação. Para tal participaram um total de 216 participantes, vinculados a uma organização do setor da aviação presente em Lisboa, no Porto, em Faro e na Madeira. Os resultados permitem concluir que existe uma relação positiva, estatisticamente significativa, entre a motivação intrínseca e o desempenho, assim como entre a motivação extrínseca e o desempenho, ainda que mais baixa. Em relação ao efeito mediador do comprometimento organizacional, não se verificou a sua existência nem na relação entre a motivação intrínseca e o desempenho, nem na relação entre a motivação extrínseca e o desempenho.
- O que vês... e o que desejas: Efeitos do processamento global-local nas relações interpessoais com foco no self, diferentes contextos e sociossexualidadesPublication . Andrade, Leonor Ribeiro Simões Vale de; Garcia-Marques, TeresaA literatura indicou que o processamento global está associado a sentimentos como amor e amizade e o processamento local tem sido associado à luxúria (ou desejo sexual). O objetivo do presente estudo foi compreender se esta relação entre processamento e sentimentos ativados (desejo sexual, amor, amizade) ocorria também em referência ao self. Procurou-se perceber se esta relação é identificada numa situação de atração inicial do próprio e se emergem sentimentos por um dado alvo em diferentes contextos relacionais (dating vs. profissional). Explorou-se o papel da sociossexualidade e do estado de espírito na mesma relação. Um total de 91 participantes responderam a um questionário online, onde se mediu através de uma tarefa percetiva a tendência para cada participante se envolver num processamento global-local. Seguidamente, foi apresentada uma suposta nova rede social associada a um de dois contextos relacionais; dating ou profissional. Os resultados sugerem que nestas condições o processamento global-local não influenciou os sentimentos ativados em relação a um alvo no sentido esperado. Apenas no contexto profissional se detetou um efeito do tipo de processamento sobre todos os sentimentos. No entanto, contrariamente ao esperado, o impacto sob desejo sexual, amor e amizade foi no mesmo sentido. Neste estudo destacou-se o papel do género e da sociossexualidade dos participantes. Esta moderou a relação do processamento com o desejo sexual apenas para os participantes do sexo masculino. Tal indica que futuros estudos deverão ter estas variáveis em consideração
- Menino ou menina: um estudo sobre o género em criançasPublication . Vicente, Ana Raquel Oliveira; Vila Real, Ângelagénero na infância encontra-se no seu auge de desenvolvimento, pois é nesta fase que as crianças se começam a diferenciar. Diferenciação essa que advém, principalmente, dos papéis sociais que lhe são atribuídos. O género não é um produto acabado ao nascimento. O género ultrapassa as identidades que vão sendo sentidas pelos próprios sujeitos, pois a sociedade (a família, a creche, a escola) também expressa relações de género, podendo assim existir conflito entre estas duas. Assim, as crianças vão sendo socializadas através de relações subjetivas e objetivas que são pensadas de acordo com aquilo que devem seguir tendo em conta o seu sexo. O presente estudo pretende compreender como o género é desenvolvido em diversas idades durante a infância. 24 crianças foram participantes neste estudo, sendo que 17 são do sexo feminino e sete do sexo masculino, tendo idades compreendidas entre os três e os seis anos de idade. O instrumento utilizado foi a Entrevista semi-estruturada e o desenho. A sua aplicação resultou na obtenção de uma grande diversidade de respostas, sendo que, igualmente no desenho, se obteve uma vasta expressão acerca de como os meninos e as meninas são vistos pelas crianças. Estes foram analisados individualmente e em conjunto dentro da sua faixa etária e do seu sexo. Os resultados revelam que todas as crianças referiram que o seu género é equivalente ao seu sexo. Embora nos desenhos se denotem algumas diferenças, em entrevista não surgiu nenhuma hesitação face ao género. Desta forma, dentro das suas faixas etárias, todas as crianças vão de encontro ao encontrado na literatura. O presente estudo foi enriquecedor, permitindo uma melhor compreensão da criança e da sua identificação com o género em diferentes idades. O presente estudo contribuiu para o desenvolvimento e reflexão acerca da conceção de género e da relação estabelecida entre o eu-género e outro-género.
- Fantasias sexuais, funcionamento sexual e relações amorosasPublication . Tomaz, Catarina Guimarães; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroA literatura tem sido escassa relativamente ao estudo das fantasias sexuais. Assim, o objetivo desta investigação foi examinar correlações entre funcionamento sexual e qualidade percebida da relação amorosa e fantasias sexuais (a frequência de vários tipos de fantasia, o grau em que se pretende realizá-las e a frequência com que se realizam). A frequência de fantasias foi avaliada em três diferentes contextos (‘’sonho acordado’’, masturbação e relações sexuais). Um questionário online foi preenchido por 102 mulheres e 37 homens. Verificaram-se correlações entre melhor funcionamento sexual feminino e menor frequência ter sexo com um conhecido na masturbação e menor frequência de fantasia de ser vista a fazer sexo durante as relações sexuais com o parceiro. Melhor funcionamento sexual masculino correlacionou-se com menor frequência de diversas fantasias durante as relações sexuais; Nas mulheres, melhor qualidade percebida da relação feminina associou-se a fantasiar com o próprio parceiro durante as relações sexuais Nas mulheres, melhor funcionamento sexual o correlacionou-se com menor desejo de ter sexo com um conhecido e melhor qualidade percebida da relação correlacionou-se com menor desejo de trocar de parceiro e de ter relações sexuais com um conhecido. Os homens com sintomas de ejaculação precoce relataram ter menor frequência real de sexo com a parceira; Melhor qualidade percebida da relação correlacionou-se com maior frequência de relações sexuais com o parceiro e menor frequência de troca de parceiro nas mulheres, e menor frequência de sexo com uma conhecida nos homens.
- As relações entre espontaneidade, criatividade, impulsividade e flowPublication . Duarte, Hugo Alexandre Neves; Gonzalez, António José César de AlmeidaA espontaneidade e a criatividade são conceitos de grande relevância para a literatura em psicologia no geral e para a teoria psicodramática em particular, sendo a partir desta última expectável que elas se correlacionem de forma positiva e significativa. O objetivo deste estudo é compreender as correlações entre a espontaneidade, a criatividade, a impulsividade e o flow, realizando também comparações entre estas, o género e o local de recolha das respostas. Para tal foram recolhidos dados de 439 adultos, entre os 18 e os 64 anos de idade, no ISPA - Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA-IU), também na Faculdade de Motricidade Humana (FMH) e através de um formulário online. A espontaneidade foi medida pelo Revised Spontaneity Assessment Inventory (SAI-R); a criatividade foi mensurada pela Escala de Personalidade Criativa – Forma Reduzida (EPC- Forma Reduzida); a impulsividade foi avaliada pela subescala N5, do Inventário da Personalidade NEO Revisto (NEO-PI-R); para medir o flow foi aplicada a Short Dispositional Flow Scale-2 (S DSF-2). A espontaneidade, a criatividade e o flow tiveram uma correlação positiva significativa. Contudo, a impulsividade não se correlacionou significativamente com nenhuma das variáveis. Estes resultados têm implicações em termos teóricos e práticos para o modelo do Psicodrama.
- Estilos de vinculação e estratégias de coping nos comportamentos autolesivos em adolescentesPublication . Santos, Sara Cristina Rosário; Cláudio, VictorApesar da existência de estudos que foquem os estilos de vinculação ou as estratégias de coping nos comportamentos autolesivos (CAL), ainda é escassa a literatura que equacione ambas as variáveis e indague sobre a existência de mediação entre estas. A presente investigação teve como objetivo estudar a influência da vinculação e as estratégias de coping nos comportamentos autolesivos e verificar se existem diferenças entre sexos e grupo etário. Pretendeu-se analisar também que dimensões da vinculação e estratégias de coping predizem os comportamentos autolesivos e se as estratégias de coping medeiam as dimensões da vinculação nestes comportamentos. Este estudo foi realizado no âmbito do Projeto ‘Tu és único’, cuja recolha realizou-se em duas escolas secundárias de Lisboa, perfazendo a amostra total 857 alunos com idades compreendidas entre os 14 e 21 anos. Foram aplicados o Inventário de Comportamentos Autolesivos (ICAL), o Inventário de Vinculação aos Pais e Pares (IPPA) e o Questionário de Regulação Emocional Cognitiva (CERQ). Os resultados evidenciam diferenças entre sexos e grupo etário na perpetuação de comportamentos autolesivos; correlação positiva entre a dimensão alienação e os CAL, e negativa para as dimensões confiança e comunicação dos pais; e correlação positiva entre coping focado e CAL, e negativa para o coping focado no problema. A alienação mãe e confiança pai, e as estratégias autoculpabilização e replaneamento mostraram-se preditores dos CAL. Verificou-se ainda que a alienação à mãe é mediada pela autoculpabilização e replaneamento, e a confiança ao pai pelo replaneamento.