Browsing by Author "Antunes, Marta Justino Ferrúcio"
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- Co-evolution of friendships and antipathies: A longitudinal study of preschool peer groupsPublication . Daniel, João Rodrigo; Santos, António José; Antunes, Marta Justino Ferrúcio; Fernandes, Marília; Vaughn, Brian E.We used stochastic actor-based models to test whether the developmental dynamics of friendships and antipathies in preschool peer groups (followed throughout three school years) were co-dependent. We combined choices from three sociometric tasks of 142 children to identify friendship and antipathy ties and used SIENA to model network dynamics. Our results show that different social processes drive the development of friendship and antipathy ties, and that they do not develop in association (i.e., friendship ties are not dependent on existing antipathies, and vice-versa). These results differ from those of older children (age range = 10-14) suggesting that the interplay of friendship and antipathy only plays a significant role in the peer group context in older children. We propose these differences to be likely related with preschool age children's inaccurate perceptions of their classmates' relationships, particularly of their antipathies, and/or with the absence of shared norms to deal with antipathetic relationships.
- Interação social lúdica no pré-escolar : Análise confirmatória da versão portuguesa da penn Interactive peer play scale (PIPPS) para educadoresPublication . Torres, Nuno; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Monteiro, Lígia Maria Santos; Antunes, Marta Justino Ferrúcio; Santos, António JoséO presente estudo teve como objetivo avaliar as características psicométricas da versão portuguesa para educadores do questionário Penn Interactive Peer Play Scale (PIPPS). Este é um instrumento constituído por 32 itens, que expressam comportamentos de crianças do pré-escolar no contexto de atividades lúdicas com os seus pares. Participaram 21 educadoras de 455 crianças Portuguesas, 49.3% raparigas e 50.7% rapazes com idades entre os 32 e os 78 meses (M=57.8; DP=9.7). Os resultados confirmam uma estrutura fatorial robusta de 3 dimensões, muito congruente com a versão original. Os fatores foram nomeados como Interação Positiva, Disrupção e Desconexão. Em termos gerais, este instrumento revela boas propriedades psicométricas e vem preencher uma lacuna na avaliação da competência social em idade pré-escolar.
- Modelos internos dinâmicos e competência social da criança no pré-escolarPublication . Antunes, Marta Justino FerrúcioO presente estudo tem como objectivo analisar a relação concorrente entre as representações internas da relação de vinculação e a competência social em crianças do pré-escolar, aos 5 anos. Aplicou-se, às 102 crianças participantes, a Attachment Story Completion Task, a fim de se avaliar os Modelos Internos Dinâmicos de vinculação e um conjunto de indicadores da competência social que compreendem a avaliação deste constructo de acordo com o Modelo Hierárquico. Utilizou-se, ainda, a edição revista da Wechsler Preschool and Primary Scale of Intelligence para controlar os efeitos da capacidade linguística na produção das narrativas. Verificou-se a existência de uma correlação positiva e significativa entre as representações da vinculação e as medidas sociométricas da competência social, que definem o domínio da aceitação social. Estes resultados sugerem que crianças com uma representação segura das relações de vinculação são mais activas socialmente, apresentando uma maior iniciativa na interacção com os seus pares o que, por sua vez, contribui para a sua aceitação social.
- Mothers, fathers, sons, and daughters: Are there sex differences in the organization of secure base behavior during early childhoodPublication . Fernandes, Carla; Veríssimo, Manuela; Monteiro, Lígia Maria Santos; Antunes, Marta Justino Ferrúcio; Vaughn, Brian E.; Santos, António JoséRecent empirical studies reporting sex differences in attachment relationships have prompted investigators to consider why and under what conditions such results might be observed. This study was designed to explore possibilities of identifying sex differences in the organization of attachment-relevant behavior during early childhood. Observations of 119 children (59 boys) with their mothers and (separately) with their fathers were completed and children were described using the AQS. Results indicated that girls and boys did not differ with respect to global attachment security but at more specific level analyses revealed differences between parents that reflected differences in the behaviors of girls vs. boys with mothers and fathers. Our findings contradict arguments from evolutionary psychologists claiming that sex differences in attachment organization arise during middle childhood. By adopting an attachment measure sensitive to the possibility of behavioral sex differences our data suggest that such differences may be detectable earlier in development. Moreover, these differences are subtle and nuanced and do not suggest large sex differences in attachment security per se.
- Representações de vinculação na infância: Competência verbal, estabilidade e mudançaPublication . Maia, Joana; Veríssimo, Manuela; Ferreira, Bruno; Monteiro, Lígia Maria Santos; Antunes, Marta Justino FerrúcioVisando identificar diferenças individuais no modo como as crianças encenam uma variedade de situações relacionadas com a vinculação, o Attachment Story Completion Task (ASCT, Bretherton & Ridgeway, 1990) tem sido utilizado em diferentes culturas, sendo uma das metodologias narrativas de completamento de histórias mais utilizadas durante o período pré-escolar. Não obstante o vasto reconhecimento do seu valor, tanto clínico como empírico, mais estudos revelam-se indispensáveis para confirmar a validade discriminativa do ASCT face a medidas de competência verbal, bem como para clarificar alguns aspectos relacionados com a sua fiabilidade. Procurando contribuir para uma melhor compreensão da utilização do instrumento na população portuguesa, o presente estudo debruçase especificamente sobre a potencial influência da idade e do Q.I. verbal nas respostas dadas pelas crianças. O ASCT foi aplicado a 159 crianças em idade pré-escolar e escolar (M=66.11, DP=9.96), tendo o desempenho dos sujeitos ao longo da tarefa sido analisado através de uma escala contínua de segurança, por investigadores independentes, previamente treinados. Os valores de segurança (quer história a história, quer no conjunto das histórias) não apresentaram associações relevantes com nenhuma das variáveis sócio-demográficas consideradas, nem com a idade dos participantes. Foi, no entanto, encontrada uma associação positiva, de fraca intensidade com o Q.I. verbal, estimado através da WPPSI-R [Wechsler, 1989) (r=.16, p(unilateral)<.05]. A estabilidade da medida foi explorada numa sub-amostra de 34 sujeitos, após um intervalo temporal de, aproximadamente, 11 meses. Verificou-se que, embora haja uma tendência para o desempenho global dos sujeitos ser avaliado, em termos da média grupal, de forma significativamente mais elevada [t(33)=2.50, p(unilateral)<.01, d=.49], quando avaliada intra-sujeitos, a segurança mostra-se moderadamente estável (r=.33, p<.05, n=34). Final - mente, foram encontradas evidências que sugerem influências recíprocas, ao longo do desenvolvi - mento, entre aspectos associados à segurança das representações e capacidade verbal.