Psicologia Clínica
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Browsing Psicologia Clínica by advisor "Aguiar, Cecília"
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- Auto-estima e ausência paternaPublication . Macário, Marta Raquel Matos Lopes; Aguiar, CecíliaEste objectivo deste estudo é saber se há diferenças entre as autopercepções, níveis de auto-estima e importância atribuída aos domínios de auto-conceito, de crianças que vivem com o pai e de crianças que não vivem com o pai, assim como perceber se o rendimento económico das famílias monoparentais se correlaciona com o tempo de ausência do pai. A amostra é composta por 42 crianças de ambos os sexos (50% rapazes e 50 % raparigas), que frequentam o 6º ano de escolaridade, com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos. Como instrumentos foram utilizados uma escala de auto-estima e um questionário sociodemográfico. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos níveis de auto-estima e na importância atribuída aos domínios de autoconceito em função do tempo de ausência do pai. O rendimento económico e o tempo de ausência do pai não estavam associados.
- Autonomia moral em crianças que frequentam uma escola pública do ensino básico : Diferenças entre géneroPublication . Formas, Luís Manuel Martins; Aguiar, CecíliaNeste trabalho, analisa-se a influência do género sobre a autonomia moral, tendo como principais influências as teorias de Piaget e Kohlberg. Para o efeito, é utilizada uma amostra constituída por 34 crianças de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 6 e os 9 anos, que frequentam uma escola pública do ensino básico. Como instrumento de avaliação utilizou-se a escala de Kurtines e Pimm (1983), que foi adaptada à população portuguesa (Fonseca, 1987). De acordo com os resultados obtidos, a diferença esperada entre géneros no tipo de respostas não se verificou nas três primeiras histórias, ou seja, o tipo de resposta moral não diferiu significativamente em função do género. No entanto, a quarta história não se enquadrou nestes resultados; nela foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os géneros e entre as diferentes idades. Surpreendentemente, a quarta história demonstrou influenciar significativamente o tipo de resposta.
- “Crescer só… entre muitos” : Autopercepções e emoções em crianças institucionalizadasPublication . Cardoso, Vanessa Alexandra Sousa; Aguiar, CecíliaO presente estudo tem como objectivo principal compreender a vida de uma criança institucionalizada, no intuito de tentar perceber se terá uma baixa autopercepção (autoconceito/auto-estima) e problemas ao nível da elaboração das emoções (estados afectivos), cuja função adaptativa tem uma relevância particular no desenvolvimento psicológico. Neste estudo, optou-se em termos de metodologia, por uma abordagem qualitativa de tipo naturalista, mais concretamente pela metodologia de estudo de caso com a participação de uma criança institucionalizada de 6 anos. Realizou-se a Entrevista semidirectiva, Observação Naturalista e aplicou-se ainda o Desenho da Figura Humana e o Desenho da Família, a Escala de Autoconceito para crianças em idade Pré-Escolar (Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children) e o Teste projectivo, “Era uma vez…”. Concluiu-se que a criança apresenta grandes dificuldades em lidar com as emoções (como as elabora, sente e vive), utilizando como mecanismo de defesa o recurso à fuga através da “Fantasia”. Relativamente aos dados que obtivemos sobre o autoconceito/auto-estima, podemos concluir que a criança, ao contrário do que se esperaria, por ser uma criança que passou por maus-tratos e se encontra institucionalizada, não tem um nível baixo de autoconceito.
- O envolvimento paterno : Factores que o influenciam : Estudo exploratórioPublication . Pinto, Maria Raquel de Oliveira Pereira; Aguiar, CecíliaO estudo da relação pai-criança é relativamente recente, quando comparado com estudo da relação mãe-criança. O pai já foi visto como fonte de orientação moral, disciplinador, passou por ser considerado o sustento da família e o modelo a seguir. Actualmente já é visto como cuidador, mas ainda com algumas reservas. Sabemos que a relação conjugal, a ocupação profissional e a rede social influenciam o comportamento paterno e por consequência o desenvolvimento da criança. Assim desenvolveu-se um estudo para tentar verificar se o emprego (quer do pai como da mãe) influência, e de que forma influência, o envolvimento do pai com a criança. Para tal criou-se um questionário baseado na teoria de Lamb (1897 cit. por Parke, 1995) que defende que o envolvimento é composto por três componentes: a interacção, a disponibilidade e a responsabilidade. As conclusões sugerem que o tipo de horário, o número de horas diárias de trabalho, o trabalho aos fins-de-semana e o facto de a mãe estar ou não empregada têm influência no envolvimento paterno.
- Qualidade da relação familiar e crianças com perturbações de comportamento – estudo de casoPublication . Correia, Carla de Almeida; Aguiar, CecíliaO estudo de caso centra-se numa criança de 5 anos, do sexo masculino, que começou por se destacar das outras crianças do jardim-de-infância por apresentar comportamentos desadequados, cada vez mais frequentes e mais intensos a nível de auto-agressão e hetero-agressividade. A criança pertence a uma família em que os pais estão separados, o pai está ausente, vendo a criança sensivelmente uma vez por ano. Esta criança tem vindo a crescer num ambiente de agressividade e conflitos interparentais em que a maioria das figuras familiares tem para com ela uma relação de hostilidade, agressividade e desinteresse. Atitudes de afecto, de protecção e preocupação são muito raras e substituídas por comportamentos anti-sociais, bem como por respostas desadequadas dadas pela própria família às suas necessidades. A análise das características familiares, dos comportamentos da criança, do tipo de relações estabelecidas com a criança, de como esta se vê e se sente no seio da sua família, desenvolvendo comportamentos anti-sociais como forma de exteriorizar sentimentos de raiva e angústia, levou à conclusão de uma ligação possível entre a qualidade da relação familiar e o desenvolvimento de perturbações de comportamento na infância
- A relação entre o bonding parental, o stress parental, os comportamentos de vinculação e a percepção de competência e aceitação da criança em idade escolarPublication . Lourenço, Ana Rita Pinto; Aguiar, CecíliaA vinculação tem um papel importante ao longo da vida, nomeadamente nos relacionamentos posteriores e na percepção do valor próprio (Bowlby, 1980a). O presente estudo examina através do Parental Bonding Instrument (Parker, Tupling, & Brown, 1979) a percepção de 43 mulheres e de 39 homens sobre o bonding dos seus pais e, recorrendo à versão portuguesa do Parental Stress Index (Abidin, 1995), a percepção de stress vivido na relação com os seus filhos. As escalas de Percepção do Comportamento de Vinculação da criança para mães (PCV-Mãe) e professores (PCV-P) (Dias Soares, Freire, & Rios, 2007) permitiram analisar a percepção dos comportamentos de vinculação de 43 crianças (dos 6 aos 8 anos). A percepção das crianças em domínios de competência e aceitação (precursora da auto-estima) foi estudada através da Escala Pictográfica de Harter e Pike (1984), em fase de adaptação por Mata, Monteiro e Peixoto (2008). Foi encontrada uma associação entre a percepção de stress parental elevado e de bonding parental desadequado. Face à presença deste sistema paiscriança fragilizado (Willinger, Diendorfer-Radner, Willnauer, Jorgl, & Hager, 2005), foi identificada uma baixa auto-estima e dificuldade de auto-regulação emocional na criança, logo fica reforçada a ideia da existência de um sistema pais-filho em dificuldades.
- Stress em pais de crianças com síndrome de aspergerPublication . Silva, Maria do Céu Amigo da; Aguiar, CecíliaEste projecto teve como objectivo geral compreender os factores que estão associados aos níveis de stress dos pais de crianças com um dos subgrupos das perturbações do espectro do autismo: a Síndrome de Asperger. Através do uso de questionários socioeconómicos e do teste do Parenting Stress Índex (PSI) de R. Abidin adaptado para a população portuguesa por Salomé Vieira Santos em 2004, tentou-se determinar se os níveis de stress estão associados ao estatuto socioeconómico do agregado familiar, à qualidade da relação conjugal ou à posição da criança com síndrome de Asperger na fratria. Com uma amostra composta por 20 pais (11 mães e 9 pais) e considerando 11 crianças-alvo, os resultados obtidos reúnem dados relativos a possíveis diferenças entre pais e mães, e o modo como lidam com o stress resultante das variáveis estudados. É possível dizer ainda que este estudo poderia servir de plataforma para futuros estudos na área do stress parental ligados às perturbações do espectro do autismo.