Psicossomática
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Browsing Psicossomática by advisor "Dias, Carlos Amaral"
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- Criança asmática: Subsídios para a compreensão das interrelações familiares da criança asmáticaPublication . Silva, Madalena Moutinho; Dias, Carlos AmaralInexistente
- Identidade de género em crianças instáveis com cinco anos de idadePublication . Almeida, Maria Margarida Cavaleiro Ferreira Pinto de; Dias, Carlos Amaral
- Imagem corporal em toxicodependentesPublication . Gomes, Ana Maria das Dores Pires; Dias, Carlos AmaralA presente investigação tem como objectivo o estudo comparativo da imagem corporal em duas amostras distintas, uma delas constituída por 15 homens e 15 mulheres toxicodependentes (heroinómanos) e a outra por 15 homens e 15 mulheres não toxicodependentes. Propomo-nos a verificar a nossa Hipótese Geral a qual considera a existência de distorção da imagem corporal em indivíduos toxicodependentes, para tal foi utilizada uma metodologia baseada no estudo de Gloria Leventhal (1983), que tal como nós mensurou 22 partes do corpo e procedeu à comparação entre medidas reais e medidas imaginárias dessas partes do corpo. Assim, chegou-se à representação da imagem do corpo de cada um dos sujeitos, a qual pode estar mais próxima ou afastada do corpo real, quanto mais próxima do corpo real, mais coerente será a imagem corporal do sujeito. Além da confirmação da hipótese verificam-se diferenças plausíveis entre os sexos, no grupo de toxicodependentes, tanto homens como mulheres apresentam uma tendência em imaginarem as medidas do seu corpo inferiores ao real, estando as mulheres mais próximas do que os homens da correspondência óptima entre medidas imaginárias e reais. Enquanto que no grupo de não toxicodependentes, tanto homens como mulheres inserem-se maioritariamente nas correspondência óptima entre medidas reais e imaginárias, apesar das mulheres assumirem um nível percentual superior ao dos homens. Em contrapartida, estes também têm alguma tendência para representarem o seu corpo com medidas imaginárias inferiores ao real. De acordo com todos estes dados, vamos enquadrar a apreciação da problemática da distorção corporal na toxicodependência de acordo com o modelo teórico do Prof. Sami-Ali, que nos oferece uma outra possibilidade de pensar o corpo, numa passagem do corpo imaginário ao corpo real e é de acordo com a diversidade e riqueza desta oscilação que nós vamos tentar perceber como é que estes sujeitos vivem, ao fim ao cabo o seu corpo.
- Imagem corporal na toxicodependência e VIH / SIDAPublication . Gomes, Ana; Pedro, António Francisco Mendes; Dias, Carlos AmaralProcedeu-se à comparação de três grupos de indivíduos toxicodependentes, quanto à representação da imagem corporal. Um dos grupos é constituído por seronegativos para o VIH, outro de seropositivos para o VIH, sem história de infecções oportunistas, o último grupo é constituído por sujeitos seropositivos com história de infecções oportunistas. A comparação entre estes grupos efectuou-se relativamente ao modo como cada grupo representa a sua imagem corporal a partir de uma escala de análise da imagem corporal construída por Leventhal (1983). Esta escala permite desenvolver uma comparação entre medidas reais (MR) e medidas imaginárias (MI) relativamente a 22 partes do corpo. A partir daqui verificámos como é que estes sujeitos se relacionam com o seu corpo, não só com o corpo real, mas também com um corpo imaginário. Consideramos que a imagem corporal representada pelo sujeito é o resultado da relação entre as medidas reais (corpo real) e as medidas imaginárias (corpo imaginário). Aqui podemos verificar uma aproximação ou um afastamento entre ambos os corpos, estando a distorção no afastamento, desajustamento e desadequação entre medidas reais (corpo real) e medidas imaginárias (corpo imaginário). Desta comparação verificamos que as diferenças entre os grupos ocorrem particularmente entre o grupo de sujeitos seronegativo para o VIH e os dois grupos de seropositivos para o VIH. São os dois grupos de sujeitos infectados com VIH que apresentam de forma mais acentuada distorção da imagem corporal, independentemente da fase da evolução da infecção, não sendo tal um factor de agravamento ou diferenciação. Não se verificam diferenças entre os sexos, nas habilitações académicas e relativamente ao factor tempo de terapêutica antiretroviral, relativamente à imagem corporal entre os grupos. Este estudo é o seguimento de outro que já definiu a existência nos toxicodependentes de distorção da imagem corporal. Contudo, salienta-se que são os seropositivos que representam a sua imagem corporal de forma mais distanciada do corpo real. Parece que o fenómeno VIH potencia no sujeito que com ele convive uma nova relação com o corpo, que encerra em si significados de doença e de morte o que pode estar na base do desajustamento a este novo corpo e logo uma representação do mesmo desarticulada e distorcida. ABSTRACT We have compared three groups of drug addicts in what concerns the representation of the body image. The first of these groups was composed by HIV negative individuals; the second group was formed by HIV positive citizens with no opportunist infection history; and the last group was constituted by HIV positive individuals, with some opportunist infection history. The comparison between these three groups was based on the way each group would represent its body image, based on a body image scale of analysis created by Gloria Leventhal in 1983. This scale allows the development of a comparison between real measures (RM) and imaginary measures (IM) of 22 parts of the human body. From hereon we have ascertained the different types of relationship of these individuals with their body, not only with the real body itself, but also with some sort of an imaginary body. We consider that the body image represented by the individual is the result of the relationship between the real measures (real body) and the imaginary measures (imaginary body). Here we could testify an approach or, otherwise, a distance between both of the bodies, the distortion lying upon a distance, a maladjustment or an inadequacy between the real measures (real body) and the imaginary measures (imaginary body). As a result of this comparison, we have verified that the differences between the groups occur particularly among the group of HIV negative citizens and the two groups of HIV positive individuals. The two groups of HIV infected individuals are the ones who present a more notorious distortion of the corporal image, independently of the phase of evolution of the infection, not being such a factor of aggravation or differentiation. We have not verified any differences between the three groups based on sex, scholar education nor on the antiretroviral factor of therapeutic time, respect to the body image. This study has been done in sequence of another one which had already defined the existence of a distortion of the body image among drug addicts. However, we must underline that the HIV positives are the ones who represent their corporal image in a more distanced way from the real body. It seems that the HIV phenomenon harnesses in the citizen who coexists with it some sort of a new relationship with his body, containing death and illness notions which can lye on the basis for the maladjustment to this new body and, so being, for a distorted and disarticulated representation of the same.