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  • Modelo de comunicação em saúde ACP: As competências de comunicação no cerne de uma Literacia em Saúde transversal, holística e prática
    Publication . Almeida, Cristina Vaz de
    A comunicação é a base estruturante em que a literacia em saúde assenta e que permite estabelecer relações entre as pessoas. A comunicação em saúde, ao nível interpessoal, grupal, societal e mediático permite a transmissão de mensagens verbais e não verbais com vista à sua compreensão pelos envolvidos e a uma consequente ação promotora de saúde. Para além das competências de comunicação em saúde, as exigências atuais dos profissionais de saúde requerem competências pessoais (Tench & Konczos, 2013) que são transversais aos campos da psicologia, da sociologia, da gestão, comunicação entre outras. Atualmente um profissional de saúde deve ter amplas competências técnicas, mas refinadas com conhecimentos e habilidades nas áreas da comunicação em saúde, mediação de conflitos e resolução de problemas, marketing em saúde, criatividade, além de um vasto campo de competências sociais (Sorensen et al, 2012) que tornam o profissional da saúde um ser humano com uma dimensão e visão holística profunda do paciente e do seu contexto. É nesta base relacional entre o profissional e o paciente que assenta uma comunicação interpessoal, que é o coração da qualidade dos cuidados de saúde, embora a evidência científica nos mostre que os standards atuais têm de ser melhorados (Cowan et al., 1992; Hargie, Dickson, Boohan & Hughes, 1998; Numann, 1988). É por isso importante atender à dimensão e efeito que produz uma pequena “habilidade de comunicação”, que sendo apenas “uma iteração” (Wouda & van de Wiel, 2012, p. 59), isto é, um momento discreto observável de comportamento verbal e não verbal, pode contribuir amplamente para alcançar um eficiente resultado (Brown & Bylund, 2008; Woda & Va de Wiel, 2012). É importante que os profissionais de saúde tenham uma adequada consciência, conhecimento, competências, atitudes em relação aos pacientes, sobretudo os que têm uma baixa literacia em saúde.
  • Literacia em saúde na prática
    Publication . Lopes, Carlos; Almeida, Cristina Vaz de
    Resumo A Organização Mundial da Saúde (OMS) define literacia em saúde como o conjunto de competências cognitivas e sociais e a capacidade da pessoa para aceder, compreender e utilizar informação por forma a promover e a manter uma boa saúde. A literacia em saúde implica o conhecimento, a motivação e as competências das pessoas para aceder, compreender, avaliar e aplicar informação em saúde de forma a formar juízos e tomar decisões no quotidiano sobre cuidados de saúde, prevenção de doenças e promoção da saúde, mantendo ou melhorando a sua qualidade de vida durante todo o ciclo de vida. A promoção da literacia em saúde, junto das pessoas, das comunidades e das organizações, constitui-se como uma importante oportunidade e desafio da saúde pública (WHO, 1998). A literacia em saúde tem vindo a ganhar reconhecimento no panorama nacional e internacional como um fator de impacto nos ganhos em saúde das populações, sendo Portugal, hoje, uma referência internacional neste sentido (ver também Antunes & Lopes, 2018). A Direção-Geral da Saúde (2019b) apresentou o Plano de Ação para a Literacia em Saúde, 2019-2021, que pretende definir uma abordagem ao longo do ciclo de vida, intergeracional, promovendo as escolhas informadas dos cidadãos. Mais recentemente, a publicação Manual de Boas Práticas Literacia em Saúde: Capacitação dos profissionais de saúde editada pela Direção--Geral da Saúde (2019a), assinala um decisivo passo de afirmação da literacia em saúde no nosso país. Ambos os documentos visam a capacitação dos profissionais de saúde na melhoria dos níveis de literacia em saúde e na promoção do espírito crítico das pessoas face às suas decisões de saúde, representando um desafio de saúde pública em Portugal. O livro Literacia da Saúde na Prática, em formato de ebook, nasceu como resultado dos trabalhos apresentados no 1.º Encontro em Literacia em Saúde: Modelos, Estratégias, Intervenção, realizado no ISPA – Instituto Universitário, no dia 7 de julho de 2018, organizado pela direção da Pós-Graduação em Literacia em Saúde, do ISPA – Formação Avançada. Participaram neste evento o Professor Miguel Telo de Arriaga, Chefe de Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar (Direção-Geral da Saúde) e todos os profissionais de saúde que frequentaram esta especialização. Este ebook, editado pelo Centro de Edições do ISPA, procura testemunhar a importância da prática em literacia em saúde. É constituído por duas partes. A primeira composta por um conjunto de textos que visam apresentar as novas perspetivas da literacia em saúde em contexto nacional e internacional. A segunda parte apresenta um conjunto de projetos aplicados que focam diferentes competências a desenvolver em literacia em saúde, nomeadamente: – Adquirir, desenvolver e consolidar competências nas metodologias e técnicas de avaliação em literacia em saúde; – Implementação nas organizações de programas de literacia em saúde, através de metodologias que permitam a conceção, elaboração, monitori - zação e avaliação de planos de ação; – Desenvolver técnicas de linguagem assertiva e comportamento positivo para mudar comportamentos e atitudes; – Potenciar o empowerment do cidadão, nomeadamente nas competências digitais e contribuir para melhorar a educação para a saúde; – Desenvolver estratégias de comunicação e informação em saúde para conseguir maior adesão terapêutica com doentes; – Desenvolver técnicas para melhorar o relacionamento entre profissionais de saúde; – Desenvolver competências para tornar exequíveis as orientações do Programa Nacional de Saúde, em particular o reforço do papel do cidadão e as estratégias de ativação do cuidador informal. Esta obra, procura dar contributos sobre a importância da literacia em saúde como competência profissional crucial para a saúde no século XXI. Kristine Sørensen, uma das grandes especialistas mundiais, assinala "é evidente, mensurável, viável e pode fazer a diferença para as pessoas, comunidades e sociedades. É relevante para todos os profissionais envolvidos com a finalidade de melhorar a vida de outras pessoas".
  • Alerta: Fake news
    Publication . Almeida, Cristina Vaz de; Pinheiro, Diana; Brito, Duarte Vital; Godinho, Leonor Vaz; Subedi, Shristi; Costa, Vânia; Lima, Vânia
    Apesar de uma enorme vaga de desinformação, sobretudo com o início e o decurso da pandemia, que difundem muito amplamente as falsas notícias, críticas para as consequências sobre a saúde, começamos a observar, sobretudo através das redes sociais, indivíduos e grupos de cidadãos alertam e denunciam essas fakenews. Este relatório integra a pesquisa de um conjunto de investigadores que procederam a uma avaliação, durante um período de tempo curto (janeiro a fevereiro de 2022), em redes sociais como o LinkedIn (mais dedicada a profissionais) e no facebook (mais generalizada) para retirar comentários de alerta, que denunciam o que pensam ser de notícia falsa. Verificamos um maior número de pessoas do género masculino a fazerem essas denúncias nas redes, mais críticos e incisivos nas denúncias, geralmente com uma carga negativa pronunciada e de chamada de atenção do público. Estes alertas vão sendo apreendidos pela população, e, poderão eventualmente ser uma força poderosa de crescimento de maior consciência sobre o perigo da desinformação.
  • Literacia em saúde e práticas de sustentabilidade nas organizações, nas comunidades
    Publication . Almeida, Cristina Vaz de; Ranha, Ana Cristina; Moita, Helena Castro; Paulo, Inês Miranda; Coelho, Isabel Pinto; Coelho, Joana; Freire, Joana; Gonçalves, Maria do Rosário; Braga, Mariana; Gil, Paula María; Silva, Rafaela; Paulino, Rita; Alves, Ana Maria; Gonçalves, Ana Maria; Leite, Diana; Escaleira, Marta; Silva, Sílvia; Medeiros, Teresa Rodrigues; Lopes, Carlos
    Uma Agenda 2030 das Nações Unidas e os seus “17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” servem para nos fazer refletir. No âmbito da Pós-Graduação em Literacia em Saúde na Prática, ISPA, na Unidade Curricular de Marketing em Saúde a oportunidade para debater o tema surge facilmente. Até porque estamos a falar de pessoas, de serviços, de valor, distribuição e promoção. A sustentabilidade encaixa em todas estas matérias que movimentam continuamente pessoas, produtos e serviços no mundo, e estes estão necessariamente acoplados em ideias, estratégias, e , sobretudo com a finalidade de implementação em algumas ações concretas. Para concretizar este objetivo solicitou-se aos participantes uma reflexão conjunta numa primeira fase, e, depois uma análise individual sobre o contributo de cada um no processo de melhorar a sustentabilidade dentro das suas comunidades e das organizações. Este e-book resulta assim no delineamento de estratégias muito concretas de melhorar, ampliar, reconhecer a importância de alguns dos 17 objetivos sustentáveis do milénio (17 ODS), e depois a sua aplicação no terreno em situações de “pequenos grandes passos” face ao efeito ampliado que tem cada uma destas soluções agora apresentadas e que podem ser replicadas por outras organizações. Num pensamento sempre crítico e construtivo, propõem-se assim um renovado desenvolvimento de competências de literacia em saúde, destes autores, que no final de 2023 aumentarão as boas e úteis fileiras dos Especialistas em Literacia em Saúde em Portugal.
  • O modelo ACP e a experiência do paciente como caminho para uma melhor literacia em saúde
    Publication . Almeida, Cristina Vaz de
    Quando se procede ao investimento na experiência do paciente, e por isso num cuidado centrado no paciente, os aspetos da literacia em saúde destacam-se em permanência. É por isso preocupação nesta “experiência”, que o paciente, o seu cuidador, família consigam aceder corretamente e facilmente ao sistema de saúde, compreendam as várias fases e conteúdos, e consigam usar esses recursos para, no final saírem satisfeitos, e com um entendimento que os leve a tomarem boas ou acertadas decisões em saúde. Quando se avaliar a experiência do paciente, integrando dimensões como a confiança, a eficácia e segurança, é essencial associar o bom fluido e claro processo comunicativo que estabelece as pontes entre o paciente e o sistema, as organizações e os profissionais. A importância da experiência do paciente no sistema significa também que, quando um paciente compreende, também tende a agir de forma ativa, se tal lhe for solicitado, como por exemplo seguir instruções específicas sobre a sua saúde. Quando se constrói essa experiência do paciente, está-se a trabalhar também na criação de expectativas, memórias, histórias, mudança de comportamento. E porque, tudo é comunicação (Watzlawick et al., 1967), tudo comunica, sendo essencial que os recetores de informação em saúde descodifiquem perfeitamente os emissores, mas que estes emitam as mensagens assertivas, claras em positivas. E nesse sentido foi construído o Modelo ACP, que é um modelo de comunicação em saúde usado e validado para uma melhor literacia em saúde do cidadão.
  • Literacia em saúde : nota de abertura
    Publication . Lopes, Carlos; Almeida, Cristina Vaz de
    A Literacia em Saúde tem vindo a ganhar reconhecimento no panorama nacional e internacional como um fator de impacto nos ganhos em saúde das populações, sendo hoje Portugal uma referência internacional neste sentido. A Direção-Geral da Saúde apresentou em 2019 o Plano de Ação para a Literacia em Saúde 2019-2021, que pretende tenha uma abordagem ao longo do ciclo de vida, intergeracional, promovendo as escolhas informadas dos cidadãos. A recente publicação Manual de Boas Práticas Literacia em Saúde - Capacitação dos Profissionais de Saúde por parte da Direção Geral de Saúde, assinala um passo importante da importância que reveste a Literacia em Saúde A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Literacia em Saúde como o conjunto de “competências cognitivas e sociais e a capacidade da pessoa para aceder, compreender e utilizar informação por forma a promover e a manter uma boa saúde”. A Literacia em Saúde implica o conhecimento, a motivação e as competências das pessoas para aceder, compreender, avaliar e aplicar informação em saúde de forma a formar juízos e tomar decisões no quotidiano sobre cuidados de saúde, prevenção de doenças e promoção da saúde, mantendo ou melhorando a sua qualidade de vida durante todo o ciclo de vida. A promoção da Literacia em Saúde, junto das pessoas, das comunidades, e das organizações, constitui-se como uma importante oportunidade e desafio da Saúde Pública. A formação nesta área apresenta-se como estratégica para contribuir para a melhoria da educação para a saúde, literacia e autocuidados da população, promovendo a cidadania em saúde, tornando as pessoas mais autónomas e responsáveis em relação à sua saúde, à saúde dos que delas dependem e à da sua comunidade.
  • Literacia em saúde na prática 2022
    Publication . Lopes, Carlos; Almeida, Cristina Vaz de
    Resumo: Este ebook, editado pelo Centro de Edições do ISPA, procura testemunhar a importância da prática em Literacia em Saúde (LS). É constituído por duas partes. A primeira composta por um conjunto de textos que visam apresentar as novas perspetivas da LS em contexto nacional e internacional. A segunda parte apresenta um conjunto de projetos aplicados que focam diferentes competências a desenvolver em LS na prática, nomeadamente: (a) Adquirir, desenvolver e consolidar competências nas metodologias e técnicas de avaliação em LS; (b) Implementação nas organizações de programas de LS, através de metodologias que permitam a conceção, elaboração, monitorização e avaliação de planos de ação; (c) Desenvolver técnicas de linguagem assertiva e comportamento positivo para mudar comportamentos e atitudes; (d) Potenciar o empowerment do cidadão, nomeadamente nas competências digitais e contribuir para melhorar a educação para a saúde; (e) Desenvolver estratégias de comunicação e informação em saúde para conseguir maior adesão terapêutica com doentes; (f) Desenvolver técnicas para melhorar o relacionamento entre profissionais de saúde e; (g) Desenvolver competências para tornar exequíveis as orientações do Programa Nacional de Saúde, em particular o reforço do papel do cidadão e as estratégias de ativação do cuidador informal.
  • O papel da literacia em saúde na prevenção da doença e na proteção e promoção da saúde
    Publication . Lopes, Carlos; Almeida, Cristina Vaz de
    Resumo: Este ebook, editado pelo Centro de Edições do ISPA, procura, assim, uma vez mais, testemunhar a importância da prática em LS. É constituído por duas partes. A primeira composta por um conjunto de textos que visam apresentar as novas perspetivas da LS em contexto nacional e internacional. A segunda parte apresenta um conjunto de projetos aplicados que focam diferentes competências a desenvolver em LS na prática, nomeadamente: – Adquirir, desenvolver e consolidar competências nas metodologias e técnicas de avaliação em LS; – Implementação nas organizações de programas de LS, através de metodologias que permitam a conceção, elaboração, monitorização e avaliação de planos de ação; – Desenvolver técnicas de linguagem assertiva e comportamento positivo para mudar comportamentos e atitudes; – Potenciar o empowerment do cidadão, nomeadamente nas competências digitais e contribuir para melhorar a educação para a saúde; – Desenvolver estratégias de comunicação e informação em saúde para conseguir maior adesão terapêutica com doentes; – Desenvolver técnicas para melhorar o relacionamento entre profissionais de saúde; – Desenvolver competências para tornar exequíveis as orientações do Programa Nacional de Saúde, em particular o reforço do papel do cidadão e as estratégias de ativação do cuidador informal.
  • Relatório vacinação estratégias de comunicação e literacia em saúde eficazes para população jovem
    Publication . Almeida, Cristina Vaz de; Lopes, Carlos; Beatriz, Gonçalves; Nascimento, Carla Alexandra Fernandes do; Bernardes, Carla de Paula; Marques, Catarina; Mendonça, Clara Sofia Freitas Jasmins; Santos, Diogo Manuel Franco; Rocha, Eliana Marina Calado de Oliveira; Feio, Graça do Carmo Aires; Sampaio, Helena Alves de Carvalho; Fernandes, Isabel Maria Afonso; Fonseca, Mariana Miguel Santos; Simões, Patrícia Inês Macedo; Taborda, Paula Filipa Mendes Tomás; Silva, Raquel Alves; Nogueira, Rui
    Um conjunto de duas dezenas de profissionais portugueses de várias áreas da saúde refletiu em conjunto sobre as questões que levam os jovens a não se interessarem pela vacinação contra o COVID-19 e a forma mais eficaz de se ultrapassarem estas crenças negativas e barreiras à vacinação. As preocupações destes jovens sobre os efeitos seguros da vacinação, a proteção de familiares e amigos e o regresso às atividades sociais parecem ser fatores motivadores para a ação de vacinação e proteção. Neste sentido, e reunindo o conhecimento sobre as campanhas de marketing em saúde e os conteúdos comunicativos que podem influenciar positivamente esta mobilização para a vacinação, estes profissionais apresentam neste relatório um conjunto de dados científicos, estratégicos e operacionais que podem apontar alguns caminhos. Este grupo de trabalho avaliou o perfil dos jovens (dados demográficos e psicográficos), as crenças, as necessidades, a perceção do risco e as motivações que podem ser atendidas para que se criem, com a brevidade possível, através dos recursos públicos e das autoridades sanitárias, onde se inclui a Direção-Geral da Saúde (DGS), formas de melhor promover os objetivos inequívocos: vacinar a população jovem em Portugal com a brevidade possível.
  • Estudo Storytelling: Pela voz e criatividade de profissionais das áreas da saúde
    Publication . Almeida, Cristina Vaz de; Lopes, Carlos; Gonçalves, Beatriz; Nascimento, Carla Alexandra Fernandes do; Bernardes, Carla De Paula; Marques, Catarina; Mendonça, Clara Jasmins; Santos, Diogo Manuel Franco; Rocha, Eliana; Feio, Graça; Sampaio, Helena; Fernandes, Isabel; Fonseca, Mariana; Simões, Patrícia; Taborda, Paula; Silva, Raquel; Rita, Francisco; Nogueira, Rui; Pires, Susana
    Contar histórias, ou partilhar uma perspetiva pessoal, é uma forma essencial de comunicação e um veículo de ligação humana. Os seres humanos são intrinsecamente narradores de histórias. As histórias são uma das formas fundamentais de dar sentido ao mundo, aprender e compreender. A leitura de narrativas - storytelling - permite, nas áreas da saúde, um efeito muito positivo. O storytelling tem provado que, através da narrativa e da associação a elementos que fortalecem a imaginação, os seus destinatários compreendem melhor a mensagem porque esta fica associada à criatividade, imaginação e a um certo humor, levando as pessoas a agirem mais facilmente. Partindo do princípio que se pretende que as pessoas compreendam melhor como gerir a sua saúde em todo o seu ciclo de vida, o storytelling consegue captar a atenção, de uma forma simples e acessível, trabalhando as memórias, a intenção de comportamento, o envolvimento e, por fim, a ação conducente a uma melhor saúde. Neste sentido, um grupo ativo de vinte profissionais das áreas da saúde juntou-se para oferecer ao público estas narrativas escritas e orais (podcast) com conteúdos sobre saúde: vacinação, medicação, exercício físico e longevidade. O objetivo deste projeto foi tratar de assuntos de saúde através da narração de histórias do dia-a-dia que podem ser contadas e passadas em vários ambientes de saúde, desde hospitais, clínicas, unidades de saúde e outros espaços. Neste âmbito, através de uma metodologia qualitativa de cocriação, foi criado um podcast que reúne, pela primeira vez, um projeto de storytelling feito por profissionais das várias áreas da saúde no âmbito da área da literacia em saúde na prática, constituído por sete histórias narradas, de acordo com os princípios do storytelling, com o intuito de contribuir para melhores resultados em saúde através da melhoria do bem-estar de quem as ouve. As narrações sobre saúde, contadas de modo a estimular a fantasia e a agradabilidade da audição, poderão ser uma ferramenta promotora de um melhor acesso, compreensão e uso da informação em saúde, que conduz a melhores tomadas de decisão e, por isso, melhores resultados em saúde. O que tem de inovação é a capacidade transformadora que os profissionais das áreas da saúde têm para desenvolver, para além das competências técnicas, as suas competências relacionais e criativas que visam melhorar a saúde das pessoas e tornar este mundo complexo da saúde mais acessível. As implicações práticas deste projeto visam estimular e incentivar outros profissionais das áreas da saúde, sociais e da educação a contribuírem com o seu talento, criatividade e imaginação a criarem narrativas que, juntando a emoção e a razão, permitam uma melhor literacia em saúde do cidadão.