PEDU - Dissertações de Mestrado
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Browsing PEDU - Dissertações de Mestrado by Subject "12 grade level"
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- A inteligência emocional em jovens estudantes do 12º ano de escolaridade : um estudo exploratórioPublication . Gonçalves, Marta O. S. MoscaO presente trabalho teve como principal objectivo a tradução, adaptação e validação de provas de inteligência emocional a jovens adolescentes portugueses. Adjacente a este propósito estiveram os objectivos de procurar relações entre a inteligência emocional e a inteligência gerai, a idade, o género, o agrupamento frequentado no ensino secundário, a área profissional preferida e a atitude face à exploração da carreira. O sujeito de inteligência emocional foi apresentado em 1990 por Mayer e Salovey, mas foi popularizado cinco anos depois num livro com o título "Inteligência Emocional", de Daniel Goleman. Actualmente, existem duas grandes correntes teóricas sobre a inteligência emocional, nas quais esta é interpretada, por um lado, como uma aptidão (Mayer & Salovey, 1997) e, por outro lado, como um traço de personalidade (Bar-On, 1997; Goleman, 1995, 1998). Para atingir os objectivos propostos, traduziram-se provas de inteligência emocional, ambas de tipo self-report, após o que se procedeu à sua adaptação e validação. As escalas traduzidas foram aplicadas a uma amostra de jovens estudantes do 12° ano de escolaridade de cursos secundários gerais, bem como o teste que fornece um índice de inteligência geral e um questionário com informação diversa acerca do percurso académico. Os resultados obtidos revelaram que não existiam diferenças significativas nos resultados médios de inteligência emocional entre os jovens adolescentes dos diferentes agrupamentos dos cursos secundários gerais. No entanto, foram encontradas diferenças de inteligência emocional entre jovens que pretendiam seguir áreas profissionais relacionadas com o Serviço Social e os que não tinham essa pretensão. Também foi possível verificar uma relação entre a atitude face à exploração de carreira e a inteligência emocional. Não se encontrou qualquer relação entre a inteligência emocional e a inteligência geral, nem diferenças nos resultados médios entre géneros para ambas as escalas. No entanto, foi detectada uma diferença significativa entre faixas etárias para uma das escalas. Estes dados permitem-nos usar o conceito de inteligência emocional de modo a, num contexto de orientação vocacional, diferenciar os jovens adolescentes, não apenas por agrupamento frequentado, mas também de acordo com a área profissional pretendida. Assim sendo, os jovens adolescentes com intenção de prosseguir carreira em áreas associadas ao Serviço Social têm tendencialmente maior nível de inteligência emocional do que os restantes. Por outro lado, quanto mais elevada for a inteligência emocional, mais favorável é a atitude face à exploração da carreira. Será interessante traduzir e adaptar provas de aptidão de inteligência emocional, com um tipo de prova diferente das de self-report, de modo a poder testar as mesmas hipóteses. Possivelmente se deparará com diferenças no que se refere à relação entre inteligência emocional com a inteligência geral, bem como diferenças de inteligência emocional entre faixas etárias e géneros. Urge também o interesse em aplicar as escalas traduzidas a outras faixas etárias, de modo a alargar a sua adaptação, bem como para comparar com os resultados deste estudo.
- Objectivos motivacionais e rendimento escolar relação com a auto-estima, o auto-conceito académico e a qualidade da relação familiar em alunos do 12º ano de escolaridadePublication . Saleiro, Florinda Maria Domingues Água-Morna; Peixoto, Francisco José BritoA motivação, a auto-estima, o auto-conceito e a qualidade da relação familiar são temáticas que têm merecido interesse substancial por parte dos teóricos da psicologia educacional, bem como, por parte de professores e pais dos alunos. Este interesse reside no facto de serem variáveis que, de algum modo, têm influência no rendimento escolar dos alunos. Com este estudo pretendemos perceber qual o tipo de influência que a motivação tem na aprendizagem dos alunos que frequentam o 12° ano de escolaridade. Pretendemos também perceber quais as relações que se estabelecem entre a motivação, a auto-estima, o auto-conceito, a percepção da relação com a família com o sucesso escolar. Os 185 participantes deste estudo frequentam o 12° ano de escolaridade e provêm de seis escolas secundárias do Baixo Alentejo, com idades compreendidas entre os 17 e os 22 anos. Para a avaliação das variáveis em estudo, foram aplicadas três escalas: a "Escala da motivação de Skaalvik", a "Escala do auto-conceito e auto-estima" e a "Escala da percepção da relação com a família". As variáveis de caracterização foram recolhidas através da folha de rosto do conjunto dos instrumentos. Foi também elaborado um modelo hipotético das relações entre as variáveis, no qual se pretende saber se a motivação medeia a auto-estima, o auto-conceito académico e a percepção da relação com a família com o rendimento académico. A escala da motivação avalia os objectivos da orientação motivacional dos estudantes em quatro dimensões: orientação para a tarefa, auto-valorização, autodefesa, e evitamento. Já a escala do auto-conceito tem como objectivo avaliar as competências percebidas, em nove domínios diferentes, bem como, medir a auto-estima. A escala da percepção da relação com a família avalia a percepção da qualidade da relação com os progenitores. Os resultados mostram que o estatuto escolar do aluno não introduz diferenças relativamente à orientação motivacional, já a auto-estima afecta a orientação motivacional ao nível da dimensão autodefesa, sendo por isso, os alunos com baixa auto-estima mais auto defensivos que os alunos que apresentam alta auto-estima. Concluímos também que os alunos com alto auto-conceito académico são mais orientados para a tarefa e menos para o evitamento. Relativamente à percepção da relação com a família são os alunos que apresentam alta percepção da qualidade da relação familiar que são mais orientados para a tarefa e menos para o evitamento e autodefesa. Verificámos ainda que a motivação tem uma influência muito fraca sobre os resultados escolares dos alunos. Verificámos ainda, que a percepção da relação com a família influencia o auto-conceito académico que, por sua vez, influencia fortemente os resultados escolares.