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- O papel mediador da desconexão digital na relação entre o workaholism e os afetos em contexto organizacionalPublication . Canês, Madalena João Novo; Sabino, AnaNum mundo cada vez mais digital, a conectividade constante tornou-se uma característica habitual do ambiente de trabalho contemporâneo, impulsionada sobretudo pela crescente utilização de dispositivos móveis que mantêm as pessoas permanentemente ligadas. Neste contexto, é fundamental perceber fenómenos como o workaholism que têm vindo a ganhar destaque, particularmente no que se refere ao seu impacto sobre os afetos dos colaboradores. O presente estudo teve como principal objetivo investigar se as dimensões da Desconexão Digital funcionam como variáveis mediadoras na relação entre as dimensões do workaholism e os afetos positivos e negativos. Com base numa amostra de 184 participantes, os resultados revelaram que, no domínio dos afetos positivos, a Desconexão Digital, particularmente na dimensão das Restrições Tecnológicas, apresentou um efeito mediador significativo em todas as dimensões do workaholism (Motivacional, Cognitiva, Emocional e Comportamental). Em contrapartida, a dimensão Comunicação não evidenciou efeitos mediadores significativos. Relativamente aos afetos negativos, não foram identificados efeitos de mediação, indicando que a Desconexão Digital não desempenha um papel relevante nessa relação. Estes resultados reforçam a importância da gestão da conectividade digital como um fator protetor no contexto rganizacional, com especial impacto na promoção de experiências emocionais positivas no trabalho. A presente investigação contribui ainda para a reflexão sobre estratégias organizacionais que favoreçam uma cultura de desconexão digital, como forma de mitigar os efeitos adversos associados ao Workaholism.
- Relações entre estilo de comunicação do treinador e a motivação para o desporto e comportamento alimentar: Uma análise de moderaçãoPublication . Sá, Mathilde Pica de Oliveira; Encantado, JorgeO segredo não está no talento, mas na motivação para a prática. A motivação autónoma é um conceito bastante presente nos dias de hoje, mas que por ser inata e espontânea nas suas formas de se manifestar, pode alterar-se dependendo do contexto em que nos inserimos. A presente Dissertação de Mestrado engloba o estudo do papel do estilo de comunicação do treinador na motivação para o desporto e para o comportamento alimentar, à luz da Teoria da Autodeterminação. Recorremos a uma amostra de 89 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 35 anos, maioritariamente do género masculino (n = 60; 67.4%). Os inquiridos responderam a um questionário online que englobou as seguintes variáveis: (a) Estilo de comunicação do treinador; (b) Satisfação das necessidades psicológicas básicas para o exercício; (c) Motivação para o exercício; (d) Motivação para o comportamento alimentar. Os principais resultados destacam: (a) Correlações positivas entre a satisfação das necessidades psicológicas básicas e a motivação autónoma; (b) Correlações negativas entre o estilo de comunicação controladora do treinador e a motivação autónoma, mais significativo ao nível da alimentação; (c) O género e a necessidade de autonomia evidenciaram efeitos de moderação nessas relações, com impacto mais negativo do estilo controlador em atletas que percecionam mais autonomia (b = –0.202, p = .012) e do género feminino (b = –.525, p = .003). No presente contexto desportivo, reforça-se a importância de um clima motivacional de suporte à autonomia que promova comportamentos de saúde sustentados, tanto na sua prática como na regulação alimentar do/a praticante.