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- The impact of early sexual initiation among male inmatesPublication . Lopes, Maria Frederica Peixoto de Sousa Mouga; Basto-Pereira, MiguelABSTRACT: Several studies have addressed the impact of early sexual initiation during adulthood, but it remained unclear how this experience might impact male inmates. The current study expanded on Ahmed et al.’s (2006) research by examining the impact of early sexual initiation on different health and antisocial outcomes among male inmates. Four hundred and one adult male inmates currently serving their prison sentences in Portugal completed questionnaires to evaluate the impact of early sexual initiation. Participants who reported early sexual initiation were likely to report more substance abuse behaviors, violent behavior, and having friends who had also been arrested. Contrary to expect, early sexual initiation appeared to have only a marginally significant impact on condom use during the last intercourse and self-control, and no relationship was observed with suicidal ideation. Different socioeconomic and psychosocial factors might increase the likelihood of early sexual initiation among male inmates and affect the impact this experience has on adulthood. These findings highlight the need for adequate screening, interventions, and sex education policies. Future scientific directions and recommendations are discussed.
- Relação entre a exposição a violência doméstica e as diferentes formas de problemas comportamentais internalizantes e externalizantes durante a infânciaPublication . Mendes, Inês Baião; Pereira, Miguel BastoInvestigações prévias sugerem que, durante o desenvolvimento, a exposição a violência doméstica poderá representar um impacto significativo ao nível comportamental. Neste sentido, a literatura propõe que crianças expostas a este tipo de violência têm consequentemente um risco mais elevado de manifestar problemas comportamentais e ao nível da saúde mental. A presente investigação teve como objetivos avaliar se a exposição a violência doméstica é um fator de risco para problemas externalizantes (e.g. comportamento agressivo, comportamento externalizante, comportamento delinquente e problemas de atenção) e internalizantes (e.g. ansiedade e depressão) em crianças entre 2 e 11 anos. Para a realização deste estudo foi utilizada uma amostra composta por 158 crianças residentes em Portugal, 55.7% (n=88) do sexo masculino e 44.3% (n=70) do sexo feminino, com uma média de idades de 6.16 anos (DP=1.83). Os pais das crianças preencheram o Questionário Sociodemográfico e o Child Behavior Checklist (CBCL). Os resultados do presente estudo sugerem que a exposição de crianças a violência doméstica é um fator de risco para problemas externalizantes, mas não é um fator de risco para problemas internalizantes. Estudos futuros deverão aprofundar estas questões de investigação com uma amostra mais ampla e devem utilizar múltiplas fontes de informação em simultâneo. Implicações clínicas e sociais são discutidas.
- A tríade negra dos treinadores e bem-estar dos atletas: Efeito moderador da robustez mentalPublication . Bailão, Catarina Rosmaninho; Loureiro, FilipeO estudo apresentado tem como intuito estudar o efeito da tríade negra da personalidade percecionada em treinadores sobre o bem-estar dos atletas. De modo a complementar este estudo, sugeriu-se estudar o papel moderador da robustez mental na relação entre a tríade negra e o bem-estar. Este estudo tem 167 participantes, sendo 104 do sexo masculino e os restantes 62 do sexo feminino, onde os participantes têm idades compreendidas entre os 18 e 69 anos de idade. De forma a avaliar as variáveis deste estudo, foram utilizados como instrumentos a Dark Triad Dirty Dozen adaptada à heteroavaliação dos treinadores (Cook et al., 2022), o Mental Toughness Index (Rodrigues, 2019), e o PERMA-Profiler (Emidio, 2015). Os resultados obtidos evidenciaram, de uma forma geral, uma associação negativa entre a tríade negra da personalidade percecionada nos treinadores e algumas dimensões de bem-estar nos atletas (e.g., relacionamentos; emoções positivas), e uma associação positiva com outras dimensões (e.g., emoções negativas; solidão). Verificou-se, adicionalmente, uma associação positiva entre a robustez mental e o bem-estar dos atletas. No que diz respeito à hipótese de moderação, verificou-se que em atletas com alta robustez mental, os traços de maquiavelismo e de psicopatia promovem um aumento das emoções negativas. Verificou-se também um papel moderador da robustez mental no efeito do narcisismo sobre a dimensão da saúde. Os resultados obtidos evidenciam a relevância da importância da promoção do bem-estar e da robustez mental dos atletas, sendo também importante consciencializar os treinadores no sentido de minimizar comportamentos ligados à tríade negra, promovendo um ambiente desportivo mais saudável.
- As atitudes de guardas prisionais face a comportamentos delinquentesPublication . Antunes, Beatriz Correia Rodrigues; Rodrigues, Andreia de CastroDevido à forte presença de Guardas Prisionais dentro dos Estabelecimentos Prisionais, estes detêm um importante papel naquele que é o processo de reabilitação de reclusos. Assume-se assim, a importância em entender as variáveis que influenciam a forma como estes profissionais interagem com os/as reclusos/as. Uma das mais estudadas são as atitudes. Este estudo explora as atitudes de Guardas Prisionais face a reclusos/as, tendo como principal objetivo perceber se existem diferenças significativas nestas tendo em conta o sexo de delinquente e, ainda, tendo em conta a idade, sexo, anos de serviço e nível de escolaridade de Guardas, assim, entender o tipo de atitudes e crenças desenvolvidas por estes em relação à reabilitação e, consequentemente, em relação aos reclusos/as. Para tal foi utilizada a “Escala de Atitudes em Relação a Delinquentes” (EARD) e ainda a mesma escala numa outra versão, onde os itens foram reescritos no feminino, para se comparar as atitudes entre Guardas de acordo com o sexo do/a delinquente. Foram inquiridos/as 132 Guardas Prisionais, no entanto, apenas 102 questionários foram considerados válidos, devido à falta de respostas por parte de participantes. Os resultados revelaram que Guardas de ambos os sexos demonstraram atitudes mais positivas em relação às mulheres delinquentes; Guardas mais velhos/as demonstraram atitudes mais positivas do que os mais novos/as, sendo estas também mais positivas face às mulheres delinquentes; e, Guardas com mais anos de serviço também demonstraram atitudes mais positivas do que aqueles com menos anos de serviço. Estes resultados reforçam a importância em promover formações contínuas de forma a assegurar atitudes equitativas e imparciais de Guardas Prisionais para com delinquentes
- Como eu me encontro nos outros: A autoestima como mediadora da relação entre a vinculação do adulto e a intimidade nas relações amorosasPublication . Garcia, Ana Rita Terra; Diniz, EvaIntrodução: Apesar da vasta investigação sobre a vinculação, ainda há lacunas por preencher na literatura no que concerne à relação dos estilos de vinculação na construção das relações amorosas dos adultos. A vinculação ao par amoroso é aquela onde mais se expressam os comportamentos de vinculação do adulto, implicando a sua capacidade para estabelecer relações de intimidade. Assim, torna-se fundamental compreender os aspetos que contribuem para a construção de relacionamentos com maiores níveis de intimidade e, portanto, mais saudáveis e satisfatórios. A autoestima tem sido apontada na literatura como sendo afetada pelos estilos de vinculação, bem como impactando a abertura à intimidade nos relacionamentos amorosos, pelo que pode ser hipotetizada como mediadora desta relação. Objetivo: Testar o papel mediador da autoestima na relação entre a vinculação do adulto e o envolvimento íntimo nas relações amorosas. Método: A amostra foi composta por 134 adultos (96 mulheres e 38 homens) com uma média de idade de 31.56 anos (DP = 19-67), que se encontravam numa relação amorosa há pelo menos seis meses. A recolha de dados decorreu em formato online, através da plataforma Google Forms. Foram utilizados os instrumentos: Experiências nas Relações Próximas – Estruturas Relacionais (ERP-ER), Escala de Avaliação da Intimidade na Relação (PAIR) e Escala de Autoestima de Rosenberg (RSES). Resultados: As dimensões da vinculação associaram-se negativa e significativamente com todas as dimensões da intimidade. A autoestima demonstrou mediar parcialmente a relação entre ambas as dimensões da escala de vinculação e a “validação pessoal” da intimidade. Estes resultados abrem a discussão a uma nova possibilidade de intervenção clínica com indivíduos com padrões de vinculação inseguros, que procure melhorar a intimidade nas relações amorosas através do desenvolvimento de uma autoestima mais positiva
- Literacia em saúde mental e estigma: Estudo com adultosPublication . Souprayenmestry, Mallika Meena Rangapamodely; Trigo, MiguelA literacia em saúde mental (LSM) tem se mostrado uma ferramenta eficaz na redução do estigma associado às perturbações mentais. Este estudo teve como objetivo investigar a relação entre a LSM e as atitudes estigmatizantes numa amostra de adultos, analisando como variáveis sociodemográficas (e.g., género e idade) e o contacto com pessoas com perturbações mentais influenciam essa relação. Para tal, fez-se um inquérito online composto por um questionário sociodemográfico, uma escala de adjetivos, desenvolvida para avaliar percepções sobre pessoas com perturbações mentais, o questionário AQ-27 e a escala de Literacia em Saúde Mental. Os resultados indicaram que mulheres apresentaram níveis mais altos de LSM e menos atitudes estigmatizantes do que os homens. Além disso, indivíduos com maior contacto com pessoas com perturbações mentais mostraram atitudes mais favoráveis e menos percepções negativas. Os achados destacam a importância de intervenções educacionais que aumentem o conhecimento sobre saúde mental, diminuam preconceitos e promovam atitudes de aceitação. O estudo também aponta a necessidade de aprofundar investigações sobre o impacto do contacto direto com pessoas que tenham diagnósticos de perturbação psicológica e o papel das experiências pessoais no desenvolvimento da LSM. Limitações incluem a falta de uma amostra representativa de indivíduos não binários e a necessidade de revisões na escala de adjetivos para captar melhor as percepções sobre as perturbações mentais.