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- Intervenção precoce na infância : um olhar sobre a prevençãoPublication . Costa, Maria Inês Ferreirinha Félix da; Brito, Ana TeresaO presente documento surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada em Jardim de Infância, parte integrante do Mestrado em Educação Pré-Escolar, conducente ao grau de Mestre em Educação Pré-Escolar da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich e do ISPA – Instituto Universitário. A Prática Supervisionada em Jardim de Infância, teve lugar numa instituição de cariz privado, com um grupo heterogéneo de crianças, de idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. No grupo, destacavam-se três crianças que se isolavam em diversos momentos, tendo este comportamento desencadeado as questões que acompanharam este estudo. As questões de partida e a recolha de informação, nascem de observações realizadas a estas crianças no contexto natural do quotidiano no jardim de infância. O estudo teve como base uma metodologia qualitativa, recorrendo a instrumentos de pesquisa específicos, nomeadamente as observações realizadas que, posteriormente, foram reproduzidas em notas de campo, bem como entrevistas para aprofundar e clarificar questões provenientes da observação. Neste contexto, foi estudado o modo como podemos organizar o espaço, tempo, estratégias, de forma a ir ao encontro de crianças com comportamentos de isolamento, potenciando a sua interação com os pares no grupo, procurando também perceber qual o papel dos pares na sua inclusão. Ademais, no caso de ser necessário referenciar estas crianças para o apoio das Equipas de Intervenção Precoce, procurei compreender quais os procedimentos a realizar e como envolver a família neste processo.
- Da natureza dos traços psicopáticos ao ato criminal: um estudo em jovens adultosPublication . Costa, Daniela Sofia Coelho Malacas da; Pereira, Miguel BastoApesar da existência de diversos estudos que exploram a associação da psicopatia com o comportamento desviante, tanto quanto se sabe, ainda não foram realizadas investigações que analisem a relação dos comportamentos criminais às diversas dimensões de traços que compõem a psicopatia. Neste âmbito, a presente investigação tem como objetivo avaliar a relação de diversos crimes autorreportados como tendo sido cometidos no último ano com as diferentes dimensões de traços da psicopatia, nomeadamente às dimensões interpessoal, afetiva e comportamental. A amostra é composta por 618 jovens adultos da comunidade, com idades compreendidas entre os 18 e os 20 anos, que foram avaliados com recurso ao Inventário de Traços Psicopáticos em Adolescentes (Versão breve) e à Escala de Variedade do Comportamento Desviante. Os resultados indicam que todos os comportamentos criminais estão associados a pelo menos uma dimensão dos traços de psicopatia, sendo que a dimensão interpessoal e comportamental estão associadas à maioria dos comportamentos criminais, no entanto só o furto estabelece relação com todas as dimensões de traços psicopáticos. Este estudo sugere que diferentes dimensões de traços psicopáticos e a sua combinação se associam à prática de diferentes tipos de crimes. Um conjunto de recomendações clínicas, para políticas sociais e investigações futuras são sugeridas.
- A horta pedagógica e as suas potencialidades holísticasPublication . Santos, Verónica Lucília dos; Gerardo, Maria IsabelEste relatório surge de uma pesquisa no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar do Instituto Universitário Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida e da Escola Superior de Educadores de Infância Maria Ulrich (ISPA/ESEIMU) tendo como finalidade a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-escolar. Trata-se de uma investigação qualitativa, onde o objetivo é evidenciar as propriedades holísticas de uma horta pedagógica em contexto de jardim de infância. A horta remete-nos para o espaço exterior, leva-nos a refletir sobre o ambiente e faz com que as crianças sejam estimuladas de forma global. Para que esta investigação fosse possível partimos de uma revisão da literatura onde foram analisados vários autores, do qual surgiu um modelo de análise adotado para evidenciar as potencialidades de uma horta pedagógica. Através da utilização de alguns instrumentos: a observação participante e a não participante (notas de campo, registos fotográficos, diário de estágio e registos áudio). Analisados os resultados é possível averiguar que apesar de alguns desafios apresentados pelo espaço exterior e pela horta pedagógica, são evidentes os benefícios para as crianças, para os adultos e para a instituição. Conclui-se, com este estudo, que os educadores têm um papel fundamental no que respeita à dinamização do espaço exterior e consequentemente da horta pedagógica. É necessário um investimento por parte dos profissionais para que seja possível ultrapassar os desafios da horta e transmitir aos encarregados de educação todos os benefícios da mesma. Acima de tudo é necessário acreditar nos seus ideais.
- Inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no jardim de infânciaPublication . Suarez, Ana Filipa Pais Boullosa; Brito, Ana TeresaO presente relatório foi realizado no âmbito da Prática Supervisionada em Jardim de Infância, decorrente do ano letivo 2018/2019. Esta decorreu numa instituição de cariz público, na valência de jardim de infância, numa sala heterogénea, com idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos de idade. O grupo integrava uma criança com Necessidades Educativas Especiais, com deficiência motora, o que condicionava a sua mobilidade e a sua comunicação. Havia também a considerar, três crianças cuja língua materna não é o português, o que colocava grandes desafios à comunicação. Neste contexto, fiquei motivada para compreender como promover a inclusão efetiva de todas as crianças no grupo, em Jardim de Infância; quais os desafios que o educador encontra para viabilizar a inclusão junto do seu grupo de crianças; e compreender qual o seu papel como promotor do trabalho colaborativo em equipa e de ambientes de aprendizagem naturais e inclusivos. A metodologia utilizada na investigação foi qualitativa. Os instrumentos de pesquisa foram a observação, através de notas de campo e as entrevistas. A análise dos resultados procurou, assim, dar resposta às questões que me acompanharam ao longo da Prática Supervisionada em Jardim de Infância, tendo como base de apoio os referenciais teóricos, as notas de campo recolhidas, as entrevistas e as atividades realizadas com o objetivo de que todos pudessem participar ativamente nas propostas realizadas. No final deste Relatório, destaco a pertinência do estudo para a emergência do meu conhecimento profissional enquanto Educadora de Infância na promoção de ambientes inclusivos para todos.
- Programa de apoio à integração académica e social : mentoria entre paresPublication . Oliveira, Maria Edite de; Monteiro, VeraResumo não fornecido pelo autor / Abstract not provided by the author
- Autoperceção das soft e hard skills em estudantes universitários: O papel dos traços de personalidade e da área de cursoPublication . Muchacho, Filipa D´Almeida; Caetano, AntónioAs organizações acreditam que as hard e soft skills se devem articular de forma a que se alcance um melhor desempenho. É importante perceber de que forma podemos antecipar as skills que os indivíduos têm maior predisposição para desenvolver. O presente estudo tenta compreender este tema através da autoperceção de soft e hard skills, dos traços de personalidade e das áreas de estudo de estudantes universitários. As hipóteses propostas foram a existência de uma associação entre os traços de personalidade e a autoperceção das skills e que a área do curso tem um papel moderador nessa relação. A amostra é composta por 302 estudantes a frequentar o ensino universitário. Os cursos foram agrupados em ciências socias e humanas e Science, Technology, Engineering and Mathematics (STEM). Foi criada uma escala com base na literatura para averiguar a autoperceção das skills, e utilizou-se a escala BFI-10 de Rammstedt e John (2007) para medir os traços de personalidade. Os resultados demonstram que existe uma relação significativa entre quatro traços (extroversão, neuroticismo, agradabilidade e conscienciosidade) e a autoperceção de soft skills e três traços (extroversão, abertura à experiência e conscienciosidade) e a autoperceção de hard skills. Verificou-se que para os estudantes da área das ciências sociais e humanas quanto maior for a extroversão mais elevada é a autoperceção de hard skills. Os resultados sugerem que, no geral, os estudantes têm autoperceção tanto de soft como de hard skills, o que supõe que existe consciencialização da importância do crescimento e desenvolvimento de ambas as skills.
- Se eu inovo, tu inovas: comportamentos inovadores em contexto de trabalhoPublication . Alves, Mariana Camões; Cesário, Francisco José SantosA presente investigação tem como objetivo estudar os comportamentos inovadores em contexto de trabalho, analisando a influência dos comportamentos inovadores do líder e da equipa de trabalho sobre os comportamentos do individuo. Neste sentido, este estudo pretende dar resposta ás seguintes questões de investigação: (1) A perceção de comportamentos inovadores no líder influencia os colaboradores a adotarem eles próprios comportamentos inovadores?; (2) A perceção destes comportamentos nos colegas de equipa também tem impacto no comportamento dos colaboradores? Foram inquiridos 237 participantes, da população ativa no mercado de trabalho português. Os resultados obtidos, após o tratamento estatístico, mostraram que os colaboradores, em contexto de trabalho, são influenciados pelos comportamentos dos membros do seu grupo e pela sua chefia direta, sendo que ao estes realizarem comportamentos inovadores existe uma maior probabilidade de os indivíduos adotarem o mesmo tipo de comportamentos “out of the box”, contribuindo assim para a inovação organizacional.
- O Falso self e a dependência da internet e das redes sociaisPublication . Lopes, Tomás Azevedo; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroA dependência da internet, assim como as suas causas e as suas consequências, tem sido um crescente mundo de investigação uma vez que desta advém uma consequente adicção às redes sociais. O self divide-se em duas organizações, verdadeiro self e falso self. Este último, tem como função defender o sujeito das suas fragilidades e de ameaças ao verdadeiro self. A presente investigação procurou analisar a relação entre indicadores de adicção, redes sociais e o falso self. A amostra deste estudo foi constituída por 501 participantes, dos quais 419 do sexo feminino e 82 do masculino. Utilizou-se um Questionário Sociodemográfico, a escala Internet Addiction Test (IAT), a escala Social Networking Time Use Scale (SONTUS), a escala The Perception of False Self (POFS) e a escala Marlow-Crowne Social Desirability Scale. Os resultados demonstraram que quanto maior for o tempo de utilização das redes sociais, maior é a perceção do falso self e que quanto maior for a dependência generalizada da internet (um indicador de adicção às redes sociais), maior é a perceção do falso self. Estas associações mantiveram-se significativas após controlo da desejabilidade social.
- Atenção: inteligência não é tudo: um estudo comparativo utilizando a TCT e a TRIPublication . Araújo, Raul Duarte Carvalho; Ribeiro, Rui BártoloAtravés da literatura e do estado atual da arte foi possível perceber que ainda existe muita dúvida sobre se é preferível utilizar a Teoria de Resposta ao Item ou a Teoria Clássica dos Testes. Assim, utilizando um dos conceitos mais utilizados para esta comparação, este estudo compara os scores obtidos num teste de inteligência (D70) e a média escolar atual do sujeito. Cada sujeito teve dois scores, o score TCT e o score TRI. Adicionalmente, foi possível encontrar na literatura que a atenção e a confiança têm impacto nesta relação. A atenção, por estar também correlacionada com a média escolar, foi analisada como preditor nesta relação. A confiança, por estar relacionada com a inteligência, poderia ser eventualmente uma variável moderadora e foi neste sentido que se analisou. Este estudo é constituído por uma amostra de 132 participantes, com idades contidas entre os 20 e os 56, em que 66.6% são do género feminino e 33.3% do género masculino. Os participantes responderam a um teste de inteligência (D70), um teste de atenção (D2), uma pergunta sobre a confiança e uma sobre a média. Os resultados demonstraram, que para esta amostra não existe nenhuma correlação significativa entre os resultados do D70 e a média escolar, independentemente do método de correção. Foi encontrada uma relação positiva e significativa entre os resultados no teste de atenção e a média escolar, como seria de esperar. A confiança não se revelou um moderador na relação que se estabelece entre a inteligência e a média escolar.
- A importância da perspectiva do cliente: características interpessoais do terapeuta que promovem o bem-estarPublication . Severino, Maria Margarida Soares; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deObjectivo: São ainda escassos estudos sobre as características interpessoais dos terapeutas que moderam e facilitam o processo terapêutico, na perspectiva do cliente. Assim o objectivo é estudar a perspectiva do cliente sobre quais são as características interpessoais do terapeuta mais relevantes, uma vez que apenas existem estudos realizados com medidas de auto relato e observação externa de terapeutas. E verificar ainda se existe alguma relação entre estas características e o bem-estar percepcionado. Método: foram selecionados 205 participantes que responderam à escala FIS-C e CORE-OM. Os dados foram recolhidos em papel e por via electrónica e analisados quantitativamente através de correlações de pearson e análise descritiva. Resultados: foram encontradas correlações entre as características interpessoais do terapeuta e o bem-estar, nomeadamente ao nível do aumento do bem-estar subjectivo percepcionado e à diminuição de comportamentos de risco. Salientam-se as características: fluência verbal e capacidade de promover esperança e expectativas positivas. O tempo decorrido em psicoterapia está relacionado com todos as características interpessoais dos terapeutas, destacando-se a fluência verbal. Conclusões: a literatura ressalta que as características interpessoais dos terapeutas influenciam o processo terapêutico. Este estudo vem corroborar os resultados existentes, sobre como estas características são facilitadoras da criação da relação terapêutica, salientando a importância da perspectiva do cliente.