Browsing by Author "Portugal, Gabriela"
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- Avaliação autêntica em educação pré-escolarPublication . Portugal, GabrielaO que é que se sabe sobre a realidade das práticas de avaliação em educação pré-escolar, em Portugal? Apesar do seu enquadramento normativo, verifica-se uma grande heterogeneidade no pensamento e nas práticas de avaliação. À avaliação aponta-se a sua complexidade e subjetividade e invoca-se, frequentemente, a falta de tempo, de recursos e, muitas vezes, desconhecimento na utilização de procedimentos adequados de observação, registo e avaliação, quer dos processos, quer dos efeitos, para justificar a sua secundarização nas práticas pedagógicas pré-escolares. A recolha de diferentes instrumentos de avaliação utilizados e partilhados entre a comunidade de educadores, evidencia uma profusão de procedimentos estandardizados, na sua maioria consubstanciados em checklists de capacidades isoladas e atomizadas, procurando a objetividade da medida. Ressalta, assim, uma abordagem bem distanciada de uma avaliação “autêntica” e útil (Bagnato, 2005, 2007). Que práticas avaliativas alternativas em educação de infância são desejáveis e/ou recomendadas pela literatura da especialidade? Neste texto, para além de se pretender abordar estas questões, pretende-se apresentar e enquadrar conceptualmente uma abordagem avaliativa denominada de Sistema de Acompanhamento das Crianças (Portugal & Laevers, 2010) que oferece possibilidades de avaliação alternativa e/ou “autêntica”, respondendo plenamente às orientações oficiais e aos atuais consensos científicos sobre avaliação e qualidade educativa. O desenvolvimento deste instrumento teve lugar no âmbito de um projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) - (PTDC/CED/67633/2006).
- Práticas de intervenção precoce baseadas nas rotinas: Um projecto de formação e investigaçãoPublication . Almeida, Isabel Chaves de; Carvalho, Leonor; Ferreira, Viviana; Grande, Catarina; Lopes, Sandra; Pinto, Ana Isabel; Portugal, Gabriela; Santos, Paula; Serrano, Ana Maria da Silva Pereira HenriquesEste artigo apresenta o trabalho desenvolvido pelo Grupo Técnico de Investigação (GTI), que resultou de uma parceria da Associação Nacional de Intervenção Precoce (ANIP) com diferentes instituições do ensino superior nacionais e que contou com a orientação científica do Professor Robin McWilliam. Esta parceria teve como objectivo organizar e implementar uma formação para profissionais de Intervenção Precoce (IP) designada a promover práticas centradas na família e baseadas nas rotinas. O enqua - dramento conceptual subjacente a este modelo de formação baseia-se em teorias desenvolvimentais- -contextualistas que fundamentam práticas de IP inseridas em oportunidades de aprendizagem em contextos naturais. De acordo com esta perspectiva McWilliam (2005) refere os conceitos de envolvimento, independência e relações sociais, bem como quatro dimensões do processo de ensinoaprendizagem em contextos de educação, nomeadamente ambiente, actividades, abordagem inicial e interacções, e especifica como estes podem ser utilizados para planificar intervenções promotoras da qualidade das interacções da criança. São descritas as componentes do modelo de formação, bem como linhas de investigação decorrentes deste projecto.
- Um sistema de acompanhamento das crianças (SAC) em jardim-de-infância – Uma via para a diferenciação pedagógica e inclusãoPublication . Santos, Paula; Portugal, Gabriela; Libório, Ofélia; Figueiredo, Aida; Campos Abrantes Bromberg, Natália; Silva, Carlos Fernandes; Gois, SoniaO projecto de investigação-acção Avaliação em Educação Pré-Escolar – Sistema de Acompanhamento das Crianças1 focalizou-se no desenvolvimento de um instrumento para apoio à Prática Pedagógica em contextos de Educação de Infância, facilitando a relação entre as práticas de observação, avaliação e edificação curricular, protagonizadas pelos educadores, como via para a diferenciação pedagógica e inclusão. No enquadramento das Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) (ME, 1997) e inspirado no Process-Oriented Child Monitoring System (Laevers, Vandenbusschh, Kog, & Depondt, 1997), o Sistema de Acompanhamento das Crianças (SAC) assenta numa atitude do adulto/educador caracterizada por atenção, respeito e confiança nas competências da criança e propõe um ciclo contínuo de observação – avaliação/reflexão – intervenção, em que as variáveis processuais Implicação e Bem-Estar Emocional são os parâmetros que permitem ao educador continuamente aferir as características contextuais/oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento que oferece às crianças – individualizando e optimizando a intervenção. Neste artigo, partilharemos alguns aspectos ilustrativos de virtualidades do SAC na intervenção junto de crianças a experienciar dificuldades emocionais e/ou de desenvolvimento, em contexto de jardim-de-infância.
- "Vulnerabilidade ao stresse e auto-avaliação do Desempenho dos profissionais de IP na interação com o VIG”Publication . Agra, Sandra; Silva, Carlos Fernandes da; Santos, Paula; Feliciano, Fátima; Portugal, Gabriela; Tavares, Rola; Carvalho, Leonor; Bicho, Adelaide; Cláudia, Rodrigues; Simões, OrlandaO presente estudo*** tem como finalidade estudar a utilização do método Video Home Training/Video Interaction Guidance, em contexto de Intervenção Precoce na Infância (IPI), ao nível do desenvolvimento de competências relacionais dos profissionais de IP e das famílias das crianças por eles apoiadas. As variáveis identificadas nos profissionais são a ‘vulnerabilidade ao stresse’ e o ‘desempenho em IP, nas dimensões de estimulação, sensibilidade e promoção da autonomia (das famílias)’. Neste artigo, apresentamos os dados do grupo de intervenção (IPI distrito de Aveiro), e dos grupos de controlo (IPI dos distritos de Coimbra e Portalegre), nos anos 2010 e 2011. Verifica-se que, tanto os níveis de stresse, como os de desempenho em IPI, apresentam evolução positiva, sendo a diferença mais notória no distrito de Aveiro. Este facto poderá estar relacionado com a supervisão VIG que os profissionais de IPI Aveiro estão a receber.
