Browsing by Author "Martins, Maria Helena"
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- Colaboração e envolvimento entre pais de crianças com nee e profissionais do jardim de infânciaPublication . Silva, Stéphanie da; Martins, Maria HelenaVários investigadores têm considerado que a relação entre a família e a escola tem um impacto significativo no desenvolvimento da criança e, principalmente no caso de crianças com Necessidades Educativas Especiais (NEE). De acordo com esta abordagem, os serviços de Intervenção Precoce (I.P.) têm procurado envolver as famílias nas suas intervenções, de modo a se promover uma verdadeira parceria. O presente estudo tem como objetivo analisar a parceria e o envolvimento estabelecido entre Pais e Profissionais de Educação (Educadores de Infância do Ensino Regular e do Apoio Educativo) face ao apoio de crianças com NEE. Para responder ao objetivo referenciado utilizaram-se quatro instrumentos, um questionário sociodemográfico dirigido a Pais e Profissionais de Educação; um inquérito dirigido aos Pais e outro aos Profissionais de Educação sobre a colaboração e o envolvimento; e o Families in Natural Environment Scale of Services Evaluation (FINESSE). A amostra é constituída por 90 sujeitos (N=90), distribuídos por 3 grupos amostrais (30 Pais de crianças com NEE, 30 Educadores do Ensino Regular e 30 Educadores do Apoio Educativo). Os resultados demonstram que os Pais se encontram envolvidos e colaboram ativamente com o jardim-de-infância da criança na educação dos seus filhos com NEE e que consideram importante o seu envolvimento na I.P.. Observou-se também que a prática típica e a prática ideal dos técnicos se aproxima, mas não corresponde exatamente à prática idealmente recomendada em I.P.. Verificou-se que existem relações significativas entre a média da prática ideal e as habilitações literárias das Educadoras do Ensino Regular [H(2)=6,604, p= 0,037] e relativamente à média da prática ideal e á idade das Educadoras do Apoio Educativo [H(2)=6,170,p=0,046). No que concerne ás restantes variáveis sócio-demográficas e á média da prática típica e ideal dos Profissionais de Educação não se verificam diferença significativas.
- Dinâmica familiar de crianças com necessidades educativas especiaisPublication . Quitério, Catarina Belo; Martins, Maria HelenaA presente investigação é de tipo descritivo e correlacional e tem como objetivo primordial analisar as implicações da presença de uma criança com NEE na dinâmica da sua família. Para responder a este objetivo foram utilizados dois instrumentos, um Questionário Sócio demográfico e um Questionário para a Família (adaptado de FENACERCI & AIAS, 2006). O estudo baseia-se numa amostra de 36 famílias, às quais correspondem 36 crianças com NEE (Idades: M=6,9 anos; DP=3,137). Estas famílias atravessam um longo período até conseguirem uma real adaptação à criança com NEE e às exigências que advêm da sua condição. São famílias que despendem a maior parte do seu tempo em atividades que envolvem diretamente os seus filhos, como é o caso das atividades de reabilitação e das atividades de jogo, descurando vários aspetos da sua vida social. São também famílias que apresentam níveis de bem-estar inferiores, quando comparadas com outras famílias, optando pelo stresse e ansiedade como as características que melhor as definem, procurando sempre que necessitam, o apoio da sua família, constituindo-se esta como a sua rede de suporte social de eleição.
- Resiliência, coesão e adaptabilidade familiares após o divórcio: Um estudo sobre filhos e paisPublication . Dias, Inês; Martins, Maria HelenaO ambiente familiar constitui um espaço privilegiado que contribui de forma significativa para o desenvolvimento harmonioso da criança. Proporciona o encontro entre gerações, a transmissão de afetos e valores e constitui uma rede de apoio natural face às diversas tarefas desenvolvimentais e/ou momentos de crise. Neste domínio, o divórcio parental, enquanto momento de stresse e adversidade, pode constituir uma ocasião de oportunidade e/ou risco. Na presença de stresse e adversidade é necessário que a família seja suficientemente flexível para se adaptar às novas circunstâncias. A resiliência, enquanto processo que permite ultrapassar as adversidades, bem como a coesão e adaptabilidade são fatores fundamentais neste processo. A presente investigação integra um estudo correlacional cujo objetivo geral consiste em averiguar e analisar os mecanismos utilizados pelas crianças e jovens na adaptação positiva ao processo de divórcio parental. Este estudo contou com uma amostra não probabilística de 62 participantes (n=31 progenitores; n=31 filhos), que responderam a dois questionários sócio demográficos (uma versão para pais e outra para filhos) e três instrumentos: o Inventário MSR (Measuring State and Child Resilience), a Escala HKRAM (Healthy Kids Resilience Assessment Module) e a Escala FACES III (Family Adaptability and Cohesion Evaluation Sacle). Os resultados indicam uma associação positiva entre níveis elevados de resiliência e níveis elevados de coesão e satisfação familiares percebidas. Além disso, as características de resiliênciatraço nos progenitores parecem contribuir para a promoção da resiliência nos filhos. Assim, após o divórcio, a resiliência nos filhos pode ser facilitada pela coesão familiar e pela resiliência parental.