Browsing by Author "Freitas, Miguel da Costa Nunes de"
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- Análise fatorial confirmatória do Extended Class Play numa amostra portuguesa de jovens adolescentesPublication . Correia, João Carlos Verdelho; Santos, António José; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Rosado, António Fernando; Rubin, KennethO Extended Class Play (ECP; Burgess, Rubin, Wojslawowicz, Rose-Krasnor, & Booth, 2003) procura avaliar, através dos relatos dos pares, a reputação social dos sujeitos. O objetivo deste trabalho é testar a estrutura hexafatorial recentemente proposta, averiguando igualmente a sua adequação para género e idade, numa amostra portuguesa de 465 adolescentes (230 raparigas). Uma Análise Fatorial Confi rmatória revelou que o modelo de seis fatores apresenta bons índices de ajustamento, de fi abilidade e validade e ainda boa adequação para gênero e idade. Estes resultados são consistentes com outros trabalhos, ao sugerir que o modelo hexafatorial do ECP apresenta capacidades psicométricas aceitáveis, constituindo-se como uma medida válida a utilizar na investigação sobre a reputação e o funcionamento sociais de adolescentes.
- Análise fatorial confirmatória do modelo do Questionário da Qualidade da Amizade numa amostra de jovens adolescentes portuguesaPublication . Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Santos, António José; Correia, João Carlos Verdelho; Ribeiro, Olívia; Fernandes, EuláliaO Friendship Quality Questionnaire (Parker & Asher, 1993) é um instrumento que avalia a percepção que os jovens têm dos aspectos qualitativos das suas relações de amizade, concretamente em seis dimensões: Companheirismo e Recreação, Validação e Cuidado, Ajuda e Orientação, Partilha de Intimidade, Conflito e Traição, Resolução de Conflito. O objectivo deste trabalho é testar a estrutura fatorial do Friendship Quality Questionnaire (F.Q.Q.), numa amostra de 1068 jovens adolescentes portugueses, com idades entre os 10 e os 15 anos de idade. Realizou-se uma Análise Fatorial Confirmatória à estrutura hexafatorial proposta pelos autores, tendo-se concluído que o modelo final simplificado apresenta a melhor qualidade de ajustamento.
- Interação social lúdica no pré-escolar : Análise confirmatória da versão portuguesa da penn Interactive peer play scale (PIPPS) para educadoresPublication . Torres, Nuno; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Monteiro, Lígia Maria Santos; Antunes, Marta Justino Ferrúcio; Santos, António JoséO presente estudo teve como objetivo avaliar as características psicométricas da versão portuguesa para educadores do questionário Penn Interactive Peer Play Scale (PIPPS). Este é um instrumento constituído por 32 itens, que expressam comportamentos de crianças do pré-escolar no contexto de atividades lúdicas com os seus pares. Participaram 21 educadoras de 455 crianças Portuguesas, 49.3% raparigas e 50.7% rapazes com idades entre os 32 e os 78 meses (M=57.8; DP=9.7). Os resultados confirmam uma estrutura fatorial robusta de 3 dimensões, muito congruente com a versão original. Os fatores foram nomeados como Interação Positiva, Disrupção e Desconexão. Em termos gerais, este instrumento revela boas propriedades psicométricas e vem preencher uma lacuna na avaliação da competência social em idade pré-escolar.
- Isolamento social e sentimento de solidão em jovens adolescentesPublication . Ferreira, Débora Sousa Simões; Santos, António José; Ribeiro, Olívia; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Correia, João Carlos Verdelho; Rubin, KennethOs estudos mostram a importância das relações de pares para um desenvolvimento saudável e harmonioso, principalmente no período da adolescência. Como tal, a problemática do isolamento social torna-se num domínio com redobrado interesse durante esta fase da vida dos jovens. São vários os estudos que associam o retraimento social de crianças e adolescentes a consequências ligadas a perturbações internalizadas, como por exemplo, a solidão. O presente estudo teve como objetivo verificar os sentimentos de solidão expressos por adolescentes isolados-retraídos e isolados-agressivos. Conjuntamente, também se pretendeu verificar se existiam e como se manifestavam as diferenças em função do sexo relativamente a esse sentimento quer para os adolescentes isolados-retraídos, quer para os isolados-agressivos. Participaram neste estudo 900 jovens adolescentes (446 do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 12 e 15 anos, provenientes de duas escolas da região da grande Lisboa. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram o ECP (Extended Class Play) e RPQ (Relational Provision Loneliness Questionnaire). A análise multivariada das dimensões do RPQ em função do Grupo (controle, isolados-retraídos e isolados-agressivos) e Sexo revelou efeitos principais multivariados para ambos os fatores. Estes resultados evidenciaram um menor nível de Integração com os Pares nos adolescentes isolados-retraídos, comparativamente com os do grupo de controlo. Relativamente á Intimidade com os Pares verificou-se que os jovens isolados-retraídos apresentam níveis significativamente inferiores de intimidade por comparação com os do grupo de controlo. Considerando as diferenças em função do
- O papel dos melhores amigos e do grupo de pares nas trajectórias de retirada social durante a adolescênciaPublication . Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Santos, António JoséA investigação tem revelado uma heterogeneidade significativa na vivência da retirada social ao longo do desenvolvimento, não só nos seus correlatos ao nível do grupo de pares e das relações de amizade, mas também nas trajectórias longitudinais de cada indivíduo. No entanto, pouco ainda se conhece sobre possíveis fontes desta variabilidade na adolescência. Utilizando uma amostra normativa integrada num projecto de investigação longitudinal ainda em curso, procurámos atingir três grandes objectivos: 1) testar a estrutura factorial, através de uma análise factorial confirmatória, da versão portuguesa do Friendship Quality Questionnaire, um instrumento que permite avaliar a percepção que os adolescentes têm de diferentes aspectos qualitativos das suas amizades; 2) explorar, através de análises de regressão hierárquica múltipla num delineamento transversal, se as associações entre a retirada social e as experiências com os pares (exclusão, vitimização, popularidade e aceitação) variam em função da exibição de comportamento pró-social (uma característica habitualmente valorizada pelos pares), das dimensões da qualidade da amizade e também do sexo — depois de controlar os efeitos da participação em amizades recíprocas; 3) examinar longitudinalmente a heterogeneidade e as diferenças individuais na evolução desenvolvimental da retirada social durante três anos, através da análise de General Growth Mixture Modeling para identificar subgrupos distintos de indivíduos com diferentes trajectórias, bem como os factores que prevêem a mudança e o crescimento, e ainda quais as consequências desenvolvimentais dos diferentes percursos. Os nossos resultados suportaram a qualidade do ajustamento do modelo hexafactorial do FQQ proposto pelos autores, que revelou também bons níveis de fiabilidade e validade. O nosso estudo transversal demonstrou que a retirada social está associada a dificuldades com os pares e que o comportamento pró-social está ligado ao sucesso nessas interacções. Os efeitos de moderação, porém, apresentaram resultados mistos: para os jovens socialmente retirados, o comportamento pró-social, as amizades pouco conflituosas e caracterizadas por maior validação e cuidado parecem ser factores protectores da exclusão; pelo contrário, a exclusão e a partilha de intimidade aumentam o risco de menor aceitação pelos pares. As análises longitudinais identificaram três trajectórias distintas de retirada social: uma classe Normativa (80%), com níveis reduzidos e estáveis; uma classe Crescente (9%), com níveis iniciais baixos ou moderados, mas com tendência para o agravamento; e uma classe Decrescente, com níveis iniciais elevados, mas que se aproximam gradualmente da classe Normativa. As covariáveis incluídas no modelo, como a adversidade com os pares e o comportamento pró-social, ou características das amizades, como a reciprocidade, estabilidade e qualidade, apresentam padrões de associação específicos com cada uma das trajectórias identificadas. Por fim, constatou-se também que as classes Decrescente e Crescente se distinguem da Normativa no risco de desajustamento psicossocial, estando associadas a dificuldades distintas.
- Perceived attachment security to parents and peer victimization: Does adolescent's aggressive behaviour make a difference?Publication . Guedes, Maryse; Santos, António José; Ribeiro, Olívia; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Rubin, Kenneth; Veríssimo, ManuelaPeer victimization is one of the most prominent problems during adolescence. Research has distinguished aggressive and non-aggressive victims; however, there are still significant drawbacks in understanding the social and family functioning of these different groups of victimized adolescents. This study aimed to compare social behavior and perceived attachment security to parents of Portuguese adolescents, classified as aggressive victims, non-aggressive victims and non-victims. The sample consisted of 222 adolescents (115 boys, 107 girls) who completed the Kerns Security Scale and the Extended Class Play, to assess perceived attachment security and social behavior, respectively. Controlling for age and sex, aggressive victims and non-aggressive victims differed in anxious withdrawal but shared a similar profile in peer exclusion and prosocial behavior. Only aggressive victims reported lower attachment security to mother and father when compared to non-victims. These findings underline that victimized adolescents constitute a heterogeneous group in terms of their social and family functioning.
- Perception accuracy of affiliative relationships in elementary school children and young adolescentsPublication . Daniel, João Rodrigo; Silva, Rita Rocha da; Santos, António José; Cardoso, Jordana Pinto; Coelho, Leandra Marques; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Ribeiro, OlíviaThere has been a rapid growth of studies focused on selection and socialization processes of peer groups, mostly due to the development of stochastic actor-based models to analyze longitudinal social network data. One of the core assumptions of these models is that individuals have an accurate knowledge of the dyadic relationships within their network (i.e., who is and is not connected to whom). Recent cross-sectional findings suggest that elementary school children are very inaccurate in perceiving their classmates' dyadic relationships. These findings question the validity of stochastic actor-based models to study the developmental dynamics of children and carry implications for future research as well as for the interpretation of past findings. The goal of the present study was thus to further explore the adequacy of the accuracy assumption, analysing data from three longitudinal samples of different age groups (elementary school children and adolescents). Our results support the validity of stochastic actor-based models to study the network of adolescents and suggest that the violation of the accuracy assumption for elementary school children is not as severe as previously thought.
- Qualidade da amizade na adolescência e ajustamento social no grupo de paresPublication . Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Santos, António José; Ribeiro, Olívia; Pimenta, Maria Margarida Reis; Rubin, KennethResumo: As amizades na adolescência são fundamentais para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo. Porém, diferenças na qualidade da relação com um melhor amigo podem também estar associadas ao ajustamento psicossocial dos adolescentes. Este estudo procurou identificar diferentes perfis de qualidade de amizade, contrastando-os relativamente a dimensões positivas e negativas dessa relação, bem como ao ajustamento social dos adolescentes no grupo de pares. 821 participantes do 7º ano de escolaridade (M=13 anos), reportaram a sua percepção da qualidade da melhor amizade e nomeações sociométricas permitiram aceder às dimensões do ajustamento social no grupo de pares. Uma análise hierárquica de clusters baseados nas dimensões positivas da qualidade de amizade permitiu identificar três tipos de perfis, nomeadamente de qualidade alta, média e baixa (QA, QM, QB), que se distinguiram significativamente na qualidade global e em todas as dimensões positivas da amizade: as amizades QA caracterizaram-se por mais companheirismo, validação, ajuda, suporte, intimidade e estratégias de resolução de conflitos, enquanto as amizades QB foram marcadas por valores inferiores nestas dimensões. Diferenças de sexo demonstraram que as raparigas experienciaram mais partilha de intimidade e validação e cuidado nas suas díades de amizade. Também nos aspectos negativos (conflitos e traições), as amizades QA se distinguiram por apresentarem níveis menos frequentes. Quanto ao ajustamento social, os adolescentes com amizades de alta qualidade foram considerados pelos pares como os menos socialmente retirados, excluídos e vitimizados, mas os mais pró-sociais e populares/sociáveis. Adolescentes com amizades de baixa qualidade foram caracterizados com valores opostos. Estes resultados mostram a importância da amizade neste período do desenvolvimento e permitem compreender, em particular, a influência da qualidade dessa relação no contexto social dos jovens.
- As relações de pares de jovens socialmente retraídosPublication . Correia, João Carlos Verdelho; Santos, António José; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Ribeiro, Maria Olívia Moreira; Rubin, KennethO presente estudo tem como objetivo caracterizar as relações sociais de adolescentes socialmente retraídos, quer com o seu grupo de pares, quer com os seus melhores amigos. Os dados foram recolhidos com base em 3 instrumentos: o Extended Class Play – que permite aceder às avaliações que os pares fazem do comportamento, funcionamento e reputação sociais dos colegas –, as Nomeações de Amizade – que permite identificar quem são os melhores amigos – e o Questionário da Qualidade da Amizade – destinado a aceder às perceções que os sujeitos têm de vários aspetos qualitativos da sua melhor amizade. No que diz respeito às relações sociais, os resultados permitiram verificar que os adolescentes socialmente retraídos foram descritos pelos pares como sendo significativamente mais isolados, excluídos e vitimizados, mas também mais pró-sociais do que os seus colegas. Por outro lado, não diferiam destes no número de amigos mútuos, nem na qualidade de amizade relatada, ainda que tendessem a ter amigos significativamente mais isolados e excluídos, tal como menos agressivos, do que os adolescentes do grupo de controlo. Os resultados estão de acordo com a literatura, refletindo as dificuldades sociais que os jovens socialmente retraídos enfrentam, assim como chamam a atenção para o possível efeito protetor que a participação em comum com os melhores amigos pode ter.
- O retraimento social em adolescentes : Um estudo descritivo do seu ajustamento sócio-emocional segundo a perspectiva dos professoresPublication . Ribeiro, Olívia; Santos, António José; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Correia, João Carlos Verdelho; Rubin, KennethO retraimento social dos adolescentes refere-se ao auto-isolamento relativamente ao seu grupo de pares, que se traduz num comportamento solitário manifestado de forma consistente (em diferentes situações e ao longo do tempo) e na presença de pares com quem têm familiaridade ou não. Este comportamento pode ter consequências negativas, principalmente na adolescência e pode ser um fator preditor de ajustamento psicossocial. Este estudo tem por objetivo analisar a relação entre o retraimento social e o ajustamento sócio-emocional, em termos de comportamento e competências académicas em meio escolar. Participaram no estudo 348 estudantes, com uma média de idades de 14 anos e residência na região da grande Lisboa. Os dados do retraimento social foram recolhidos através da adaptação do Extended Class Play e os do ajustamento sócio-emocional através da adaptação do Teacher-Child Rating Scale. Os resultados mostram que os professores perceberam os adolescentes socialmente retraídos como sendo menos assertivos e como tendo menos aptidões sociais com os pares. Estes resultados apontam para constrangimentos na sua capacidade de ajustamento sócio-emocional à escola.