Browsing by Author "Carvalhosa, Susana Fonseca de"
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- Bullying – A provocação/vitimação entre pares no contexto escolar portuguêsPublication . Carvalhosa, Susana Fonseca de; Lima, Luísa Nobre; Matos, Margarida Gaspar deO presente estudo pretende caracterizar e diferenciar os jovens provocadores e vítimas nas escolas portuguesas. Numa amostra representativa da população escolar nacional do 6.º, 8.º e 10.º ano de escolaridade (n=6903), analisaram-se os comportamentos de bullying/provocação em contexto escolar, através do questionário «Comportamento e Saúde em Jovens em Idade Escolar» – versão portuguesa do questionário internacional de 1998, da rede Health Behaviour in School-aged Children (HBSC), apoiada pela Organização Mundial de Saúde. Os resultados são consistentes com os de outros estudos sobre a diferença entre sexos, idades e anos de escolaridade – os rapazes, os mais novos e os de anos de escolaridade mais baixos estão mais envolvidos no bullying. Confirmam-se as características, referidas também na literatura existente, dos provocadores (afastamento em relação à família e à escola, bom relacionamento com os pares, consumo de substâncias e exibição de sintomas físicos e psicológicos e depressão), das vítimas (afastamento em relação à escola, problemas no relacionamento com
- Bullying – A provocação/vitimação entre pares no contexto escolar portuguêsPublication . Carvalhosa, Susana Fonseca deO presente estudo pretende caracterizar e diferenciar os jovens provocadores e vítimas nas escolas portuguesas. Numa amostra nacional representativa analisaram-se os comportamentos de bullying nas escolas portuguesas, através de uma adaptação do questionário português «Comportamentos de Saúde em Jovens em Idade Escolar». Os resultados são consistentes com os de outros estudos sobre a diferença entre sexos, idades e anos de escolaridade – os rapazes, os mais novos e os de anos de escolaridade mais baixos estão mais envolvidos no bullying. Confirmam-se as características dos provocadores, das vítimas e das vítimas provocativas referidas também na literatura existente e apresentam-se os determinantes para os comportamentos de provocação e de vitimação.
- Conhecimentos e atitudes sobre o VIH/SIDA em adolescentes portuguesesPublication . Matos, Margarida Gaspar de; Battistutta, Diana; Simões, Celeste; Carvalhosa, Susana Fonseca de; Dias, Sónia; Gonçalves, AldinaA resposta social às pessoas infectadas com o vírus da SIDA bem como a prevenção do VIH/SIDA é limitada pelo estigma associado à SIDA. A prevenção do VIH/SIDA e da exclusão social das pessoas infectadas com o vírus, é pois um assunto fundamental na área da saúde. Neste contexto, torna-se fundamental desenvolver estudos sobre o “estado de arte”, no que diz respeito ao conhecimento dos jovens acerca dos aspectos relevantes sobre o VIH/SIDA e das suas atitudes face às pessoas infectadas com o vírus, que variam em geral entre a negligência, a precaução e a exclusão social (Potsonen & Kontula, 1999; Thompson, Currie, Todd, & Elton, 1999). Neste trabalho é estudado o modo como os dados demográficos, as características pessoais, as relações com os pais com os pares e ainda o envolvimento escolar estão associados ao conhecimento sobre as formas de transmissão e a atitude face a pessoas infectadas. Foram utilizados dados da amostra Portuguesa de 1998, estudo integrado na rede Europeia HBSC (“Health Behaviour in School-Aged Children: a WHO Cross Cultural Study”), cujo objectivo é o estudo dos estilos de vida e comportamentos de saúde em jovens em idade escolar (Currie, Hurrelmann, Settertobulte, Smith, & Todd, 2000; King, Wold, Tudor & Harel, 1996; Matos, Simões, Carvalhosa, Reis, & Canha, 2000). Este estudo baseia-se num questionário, preenchido pelos alunos, que é administrado nas escolas, e inclui alunos do sexto, oitavo e décimo ano do ensino regular com uma média de idade de M=14,1 anos (DP=1,7). Na metodologia de análise foi utilizado um modelo de regressão logística, afim de obter a contribuição independente de cada uma das variáveis explicativas na variação das variáveis em estudo: (1) conhecimento do modo de transmissão e (2) atitudes face a pessoas infectadas com o VIH/SIDA. Os resultados são expressos em “odds ratios” com 95% de intervalo de confiança. A análise dos resultados sugere que quando o conhecimento acerca dos modos de transmissão é deficitário, as atitudes face às pessoas infectadas tendem a ser menos positivas. As raparigas parecem ter uma atitude mais positiva e melhores conhecimentos dos modos de transmissão, assim como os adolescentes mais velhos. Os adolescentes com um estatuto socio-económico médio, com melhores expectativas face ao futuro e com uma melhor percepção da escola e do seu desempenho escolar tendem a demonstrar uma atitude mais positiva face às pessoas infectadas, bem como melhores conhecimentos sobre as formas de transmissão. O envolvimento e apoio dos pais é relevante. A percepção dos adolescentes acerca do seu bem-estar está relacionada com a percepção de um meio escolar positivo (Matos & Carvalhosa, 2001b; Matos, 2002), e com a probabilidade de escolherem estilos de vida e comportamentos de saúde (Nutbeam, Smith, Moore, & Bauman, 1993). As escolas são contextos privilegiados para abordar os adolescentes e para planear intervenções que proporcionem a participação dos alunos na construção da sua própria saúde e na construção de atitudes positivas face aos outros, e face às pessoas infectadas com VIH, em particular. Muito trabalho há a fazer na área da Educação para a Saúde em geral, e na Educação para a Saúde Sexual em particular. As competências sociais, o desenvolvimento do auto- -conceito, a participação, a resolução de problemas e a tomada de decisão são aspectos fundamentais na denominada “segunda geração” de estratégias da Educação/ /Promoção de Saúde nas escolas (Matos, 1997; Matos, 2002). É necessário fazer esforços para promover um sentimento de filiação dos adolescentes ao contexto escolar, como forma de aumentar a percepção de um meio escolar positivo, a percepção subjectiva de bem-estar, o sentimento de pertença, a percepção de auto- -eficácia e de valor e consequentemente, as suas escolhas por estilos de vida saudáveis. ------ ABSTRACT ------ Social response to HIV infected people, and social response in HIV prevention is limited by the AIDS related stigma. Prevention of HIV/AIDS, as well as prevention of HIV/AIS infected social exclusion, is thus a key health issue. The way to highlight this matter implies the study of the “state of art” of the knowledge of adolescents about HIV/AIDS issues and theirs attitudes towards infected individuals, ranging from precaution to social exclusion (Potsonen & Kontula, 1999; Thompson, Currie, Todd, & Elton, 1999). This paper examines the way in which variables related to demographic factors, personal characteristics, peer relationships, parent relationships, and school involvement are associated with knowledge about transmission and attitudes to infected persons by adolescents. The study used data from the 1998 Portuguese sample of the European study HBSC (“Health Behaviour in School-Aged Children: a WHO Cross Cultural Study”, Currie, Hurrelmann, Settertobulte, Smith, & Todd, 2000; King, Wold, Tudor, & Harel, 1996; Matos, Simões, Carvalhosa, Reis, & Canha, 2000). This survey is based on a self-completed questionnaire that is administered in schools. The HBSC survey includes pupils in the 6th, 8th and 10th years of high school (age M=14.1 years old, SD=1.7). Logistic regression models were used to consider the independent contribution of each explanatory variable to variation in attitude and knowledge about HIV/AIDS transmission. Results are expressed as odds ratios and 95% confidence intervals. It was noticeable in this study, the importance that schools can have in the discussion of accurate knowledge about HIV/AIDS transmission: if knowledge about transmission is not accurate, attitude towards infected people is less positive. Girls seemed to have a more positive attitude and better knowledge, as well as older adolescents. Adolescents with a medium socio economic status, a better expectation towards one’s future, a better perception of schooling and a better perception of school achievement tend to show a more positive attitude towards HIV infected people, and a better knowledge about transmission. Parents involvement or at least parental occasional encouragement is also relevant. Adolescents’ perception of wellbeing is related to their perception of a positive school ethos (Matos & Carvalhosa 2001b; Matos 2002), and to their probability to choose health related behaviours their life style (Nutbeam, Smith, Moore, & Bauman, 1993). Schools are handy settings to approach adolescents, and design interventions directed to allow pupils participation in the construction of their own health and positive attitudes towards others’ in general and HIV infected people specifically. Focusing on the average Portuguese adolescent, traditional health education in Portuguese schools is not refined and needs to include first and second generation strategies for health promotion. It is still a lot of work to be done in the area of health education, namely an education towards a healthy sexuality. Then, issues such as communication skills, self concept enhancement, participation and problem solving and decision making are key issues in the so called second generation strategies in health education and promotion in schools (Matos, 1997; Matos 2002). An effort has to be made order to improve the possibility of a sense of affiliation and agency of adolescents in schools settings, as a way to increase their perceived positive school “ethos” and thus their subjective perception of wellbeing, sense of belonging, perception of self-efficacy and worthfulness and consequently their choices of healthier life style.
- Efeitos do apoio social na qualidade de vida, controlo metabólico e desenvolvimento de complicações crónicas em indivíduos com diabetesPublication . Silva, Isabel; Ribeiro, José Luís Pais; Cardoso, Helena; Ramos, Helena; Carvalhosa, Susana Fonseca de; Dias, Sónia; Gonçalves, AldinaO objectivo do presente estudo é analisar os efeitos do apoio social na qualidade de vida, controlo glicémico e complicações crónicas em indivíduos com diabetes. Foi avaliada uma amostra de conveniência de 316 sujeitos com diabetes, dos quais 44,6% do sexo masculino; com idades compreendidas entre os 16 e os 84 anos (M=48,39; DP=16,90), 41,8% (n=132) com diagnóstico de diabetes tipo 1 e 58,2% (n=184) de diabetes tipo 2. A duração da doença varia entre 4 meses e 43 anos (M=13,66; DP=9,32) e 59,8% destes doentes sofre de complicações crónicas da diabetes. Os resultados reforçam a ideia de que a percepção do apoio social desempenha um papel importante no controlo glicémico e na qualidade de vida de indivíduos com diabetes mellitus. Relativamente à presença de complicações crónicas da doença, apenas se verificou que os indivíduos que delas sofrem apresentam uma menor satisfação com as amizades. ------ ABSTRACT ------ The objective of the present study is to analyse the effects of social support on quality of life, glycaemic control and disease chronic complications in diabetic patients. A convenience sample included 316 diabetic patients; 44.6% males; aged between 16 and 84 years (M=48.39; DP=16.90), 41.8% (n=132) with type 1 diabetes and 58.2% (n=184) with type 2 diabetes. Disease duration varies between 4 months e 43 years (M=13.66; DP=9.32) and 59.8% of those patients suffers from diabetes chronic complications. Results emphasise the idea that social support perception has an important role in diabetic patients’ glycaemic control and quality of life. Concerning to diabetic chronic complications presence, results only suggest that patients who suffer from them report less satisfaction with their friends.
- Modelo lógico de um programa de intervenção comunitária – GerAcçõesPublication . Carvalhosa, Susana Fonseca de; Domingos, Ana Maria; Sequeira, Cátia Filipa NarcisoOs modelos lógicos são uma maneira sucinta de mostrar e ilustrar como um projecto foi concebido e está a ser desenvolvido e resume os principais elementos do projecto. O modelo lógico do programa GerAccões é apresentado. Foi desenvolvido como uma forma de planeamento estratégico, que vem sendo utilizado para uma melhoria contínua do programa e, agora, no final deste, para o planeamento da avaliação. Os componentes do modelo lógico do GerAcções são: (1) Missão do programa – envolver as pessoas que moram ou trabalham na Freguesia de Santa Maria de Belém (Lisboa), como os membros-chave na promoção dos seus interesses e na resolução dos seus problemas, afim de construir uma comunidade saudável; (2) Recursos – parcerias, coligações comunitárias e patrocinadores; (3) Objectivos – Gerais: envolvimento de crianças e jovens, famílias e seniores no seu próprio processo de desenvolvimento, bem como o envolvimento da comunidade e parceiros da rede social para uma intervenção integrada no processo de construção de uma comunidade saudável, e Específicos: o empowerment comunitário, a promoção da saúde e prevenção da violência, o bemestar e qualidade de vida; (4) Actividades – Conselho Consultivo, a intervenção nas escolas, Roteiro de espaços lúdicos, Centro Jovem e Centro Sénior, Formação Parental, Comissão Social de Freguesia, Dia Europeu dos Vizinhos, Publicações; (5) Cronograma – desde Março de 2006 até Fevereiro de 2010; (6) Resultados – maior conhecimento em relação aos comportamentos positivos para a saúde, o aumento das competências pessoais e sociais para as crianças e os jovens, os pais aumentarem seus conhecimentos e competências de comunicação positiva, aumentar a participação comunitária, estabelecimento de redes de suporte formais e informais; (7) Indicadores – número de participantes, conhecimentos e competências alcançados, mudança de atitudes e de condições; (8) Medidas – quantitativa como inquéritos e aplicação de escalas, e qualitativas como grupos de discussão e entrevistas; (9) Sustentabilidade; e (10) Avaliação. A avaliação do programa GerAcções é pertinente, neste momento, providenciando informação sobre o valor e a importância do programa através de investigação sistemática. A avaliação tem um objectivo e as informações fornecidas serão usadas para facilitar a decisão do rumo das acções. .
- As pessoas leigas em Medicina apresentam explicações alternativas, ou significações subjectivas, acerca dos processos de saúde e de doença, que coexistem e competem com as dos profissionais de saúde. O resultado desta competição pode concretizar-se através de um conflito epistemológico, mais ou menos tácito, entre o profissional e o indivíduo. A perspectiva construtivista- desenvolvimentista aqui trabalhada sugere que as significações subjectivas acerca da saúde e da doença apresentam diferentes níveis de desenvolvimento quanto à sua abertura, flexibilidade, inclusividade e autonomia. Neste enquadramento, foi delineado e concretizado um projecto cujos objectivos principais foram: 1) identificar as significações subjectivas acerca da saúde e da doença em pessoas leigas, e verificar se essas mesmas significações podem ser ordenadas em diferentes níveis de desenvolvimento sociocognitivo; e 2) analisar quais as implicações para a Psicologia da Saúde de uma perspectiva desenvolvimentista.Publication . Matos, Margarida Gaspar de; Carvalhosa, Susana Fonseca de; Diniz, José AlvesO presente estudo tem como objectivos identificar os factores que influenciam a prática da actividade física nos adolescentes portugueses. A identificação destes factores é um passo chave na identificação e afastamento de barreiras à prática da actividade física. Este estudo usa dados da amostra nacional do HBSC (Matos, Simões, Carvalhosa, Reis & Canha, 2000). A amostra nacional consistiu em 6903 alunos, de 191 escolas portuguesas seleccionadas aleatoriamente após estratificação por região, cobrindo todo o Portugal continental. Os alunos ficaram assim distribuídos pelas áreas educativas: 39.7% Norte, 24.7% Centro, 25% Lisboa, 6.2% Alentejo e 4.4% Algarve. Dos 6903 alunos, 53% eram raparigas e 47% rapazes, 34.9% do 6.º ano, 37.5% do 8.º ano e 27.6% do 10.º ano. Os resultados, utilizando um modelo linear de regressão múltipla, revelam como variável explicativa mais forte o sexo. Tanto a idade como o sexo foram associadas à prática da actividade física com os rapazes e os mais novos a praticar mais. A percepção da saúde apareceu também associada à prática da actividade física, uma melhor percepção associando-se a uma maior prática. Foi também encontrada uma associação entre o tempo passado com os amigos fora das escola e as noites passadas com os amigos e a prática da actividade física. A associação encontrada entre a posse de automóvel de família e a prática da actividade física não foi inesperada, outros estudos referiram já a importância da mobilidade e acessibilidade na prática da actividade física em adolescentes. Se aceitarmos os já reconhecidos efeitos benéficos da actividade física na saúde e bem estar físico, social e psicológico dos adolescentes, estes resultados apontam claramente para a urgência de medidas a nível nomeadamente da família e da escola no sentido de apoiar os jovens na sua escolha de um estilo de vida activo e saudável tendo em consideração as diferenças de género.
- A saúde dos adolescentes: Ambiente escolar e bem-estarPublication . Matos, Margarida Gaspar de; Carvalhosa, Susana Fonseca deO afastamento da escola favorece o envolvimento dos adolescentes com outros adolescentes com a mesma falta de laços em relação à escola e, muitas vezes, este facto foi relacionado com o envolvimento em comportamenos de risco para a saúde partilhados pelos pares, como se de uma cultura de grupo se tratasse. Pelo contrário, uma escola que elicite um sentimento de se ter apoio e de pertença, facilita o desenvolvimento pessoal e social dos adolescentes e o seu bem-estar (Battistich & Hom, 1997; Matos & Carvalhosa, 2001c). Este trabalho examina o modo como a percepção por parte dos alunos de um ambiente escolar positivo, acolhedor e capaz de gerar um sentimento de pertença, é importante na percepção de bem-estar dos alunos em idade escolar. Este estudo usa dados da amostra nacional do HBSC (Matos, Simões, Carvalhosa, Reis, & Canha, 2000). A amostra nacional consistiu em 6903 alunos, de 191 escolas portuguesas seleccionadas aleatoriamente após estratificação por região, cobrindo todo o Portugal continental. Os alunos ficaram assim distribuídos pelas áreas educativas: 39.7% Norte, 24.7% Centro, 25% Lisboa, 6.2% Alentejo e 4.4% Algarve. Dos 6903 alunos, 53% eram raparigas e 47% rapazes, 34.9% do 6º ano, 37.5% do 8º ano e 27.6% do 10º ano. Os resultados utilizando um modelo linear de regressão múltipla, sugerem uma relação directa entre o ambiente escolar e o bem-estar. É também claro a partir destes dados que a influência mais relevante na percepção que os jovens têm do seu bem-estar, é a sua percepção de um ambiente positivo na escola. Esta medida global inclui questões e actores variados, relevantes na vida escolar do jovem. As influências seguintes mais importantes são: uma comunicação fácil com o pai, uma auto-imagem positiva e a facilidade em fazer amigos. Estes resultados apoiam a ideia de que factores relacionados com a escola, com a família, com o grupo social e com eles próprios, têm uma influência relevante na percepção de bem-estar por parte dos adolescentes. De sublinhar que a profissão do pai/baixo estatuto, só é relevante na percepção de bem-estar, se apenas factores demográficos forem incluídos no modelo. Este resultado sugere que o efeito negativo de um baixo estatuto sócio-económico no bem-estar dos adolescentes, pode ser atenuado na presença de uma percepção de um ambiente escolar positivo. Estes resultados salientam a importância do ambiente escolar, enquanto factor modificável, sublinhando a importância de intervenções na área da promoção da saúde e bem-estar dos jovens portugueses, fazerem especial enfoque na alteração do próprio ambiente da escola.------ ABSTRACT ------ During school age years, disengagement from school fosters adolescents involvement with other adolescents with the same lack of school ties. Often this fact is related to involvement in risk behaviors shared by peers within the group as a group culture. In contrast, a supportive school “ethos” facilitates adolescents’ development and promotes their well being (Battistich & Hom, 1997; Matos & Carvalhosa, 2001c). This paper examines the way in which a perception of a positive school “ethos” is important in the perception of well being in school age adolescents, using data from the Portuguese sample of the HBSC European study (Matos, Simões, Carvalhosa, Reis & Canha, 2000). Portugal was included as a full partner in this study for the first time in 1996. This survey is based on a self-completed questionnaire that is administered in schools to pupils in the 6th, 8th and 10th grades of high school, average age 14.1 years, standard deviation 1.71. Schools in the sample were randomly selected from a national list of schools, stratified by region. The Portuguese sample consisted of 6903 students, from 191 Portuguese schools, covering the whole country. Pupils were distributed, by Education Regional Divisions, as follows: 39.7% North, 24.7% Centre, 25% Lisbon, 6.2% Alentejo and 4.4% Algarve. Of the total 6903 pupils, 53% were girls and 47% boys, 34.9% in the 6th grade, 37.5% in the 8th grade and 27.6% in the 10th grade. By using a multiple linear regression model, it is clear from our results, that the more relevant issue in adolescent subjective perception of well being is perceived positive school “ethos”. This score is a broad “ethos” score and included relationship with school matters themselves, and relationship with teachers, parents and peers, within the school arena. The next significant influences are, an easy communication with father, a positive self-image and an easy friendship making. These findings strongly support that both school, family, personal and social factors are important in the establishment of a positive perception of well being in school aged adolescents. However school based ones seem to be the more powerful. Notably father job was not a significant predictor of well being, unless only demographic factors are included in the model. These findings suggest that although socio economic status (father job) can be a relevant influence in what well being in adolescents is concerned, this effect can be faded in the presence of a positive perception of school “ethos” by those adolescents. These results highlighted the importance of schools, in the perception of well being in adolescents and thus the relevance to focus on the quality of school “ethos” in order to achieve an increased chance of a positive mental health status in school aged Portuguese adolescents.