Browsing by Author "Almeida, Ana Cristina Ferreira de"
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- “Crechendo” com qualidade - Construção de um instrumento de avaliação das práticas educativas em crechePublication . Carvalho, Cindy Mutschen; Almeida, Ana Cristina Ferreira deFace à falta de orientações claras que definam práticas pedagógicas adequadas para instituições que acolhem crianças dos 0 aos 3 anos, impera uma grande necessidade de criar linhas de orientação funcionais que permitam aos profissionais portugueses monitorizar e aperfeiçoar as suas práticas. Nessa linha de pensamento, tendo como base o Sistema de Acompanhamento de Crianças para o pré-escolar (Portugal & Laevers, 2010), adaptou-se e desenvolveu-se um instrumento composto por um conjunto de fichas de carácter geral e particular, ou seja, algumas orientadas para a avaliação do grupo, outras para os aspetos individuais de cada criança, que assume uma proposta de avaliação processual, ao longo do ano, e que serve de ponto de partida para a observação, a reflexão e a planificação curricular. O quadro conceptual deste instrumento é, por um lado, a educação experiencial, que preconiza o enfoque na experiência interna das crianças (tendo em conta o seu bem-estar emocional e implicação) e, por outro lado, o currículo High/Scope, que fornece linhas orientadoras que enquadram o conteúdo das primeiras aprendizagens e do desenvolvimento de bebés e crianças pequenas através de experiências-chave (Post & Hohmann, 2003). A proposta de instrumento resultou de um trabalho de validação apoiado pela observação naturalista de grupos de creche, análise comparada de instrumentos e modelos já existentes, consulta de especialistas e discussão em contexto de focus group.
- Normas de imaginabilidade, familiaridade e idade de aquisição para 252 nomes comunsPublication . Leitão, José Augusto Gonçalves; Figueira, Ana Paula Couceiro; Almeida, Ana Cristina Ferreira deNeste artigo apresentam-se normas para as variáveis familiaridade, imaginabilidade e idade de aquisição em 252 nomes comuns. Este corpus é o primeiro caracterizado para Português Europeu utilizando os mesmos procedimentos e listas de palavras para as três variáveis e aplicando, na avaliação de todas as variáveis, versões das instruções definidas em Gilhooly e Logie (1980). Pretendeu-se também que as palavras seleccionadas permitissem a operacionalização, por futuros utilizadores destas normas, das variáveis adicionais categoria semântica, extensão e frequência objectiva. Assim, o corpus integra dez categorias semânticas (Agentes de Actividades Humanas, Animais, Frutos, Legumes/Vegetais, Artefactos – Instrumentos, Vestuário, Transportes, Outros –, Acontecimentos e Estados/Atributos Psicológicos), duas categorias de extensão (palavras longas e palavras curtas) e três categorias de frequência (palavras muito frequentes, pouco frequentes e de frequência intermédia). Os dados foram recolhidos em sessões individuais junto a 214 participantes.
- O perigo da segurança: Estudo das percepções de risco no brincar de um grupo de educadoras de infância.Publication . Bento, Maria Gabriela Portugal; Almeida, Ana Cristina Ferreira deA temática do risco no brincar está a ganhar relevo enquanto domínio de estudo, apesar de ainda ser reduzido o número de trabalhos neste âmbito no contexto português. A presente investigação pretende servir como contributo para a investigação nesta área, focando o modo como um grupo de 13 educadoras de infância da região centro (Portugal) se posiciona em relação ao risco no brincar. O grupo profissional de educadoras foi escolhido pela influência significativa que possui no tipo de experiências que são oferecidas às crianças, numa fase da vida em que o brincar é, por excelência, um meio potenciador do desenvolvimento global. Para conhecer as perceções de risco, foi construída uma versão exploratória de um instrumento de avaliação qualitativa, recorrendo-se a trabalhos prévios para a sua elaboração e fundamentação (e.g. Sandseter, 2007, 2009a). Através de entrevistas semiestruturadas, articuladas com imagens representativas de diferentes experiências de brincar arriscado, procurámos perceber, através de uma análise qualitativa das respostas (com apoio no software WebQDA), de que forma é que as situações de risco são interpretadas, quais os ganhos que estas podem trazer para o desenvolvimento, como é que é avaliada a competência da criança para lidar com o risco e de que forma é que o adulto interpreta e gere o risco. Concluímos que entre as educadoras entrevistadas o risco no brincar é dificilmente aceite. A avaliação das situações de brincar arriscado envolve diferentes dimensões, desde as caraterísticas do adulto ao conhecimento que se tem da criança. Apesar do brincar arriscado não ser promovido, as educadoras reconhecem a existência de ganhos para o desenvolvimento, considerando que, por vezes, as crianças são competentes para avaliarem o risco.