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Estudo da dinâmica das relações objectais em crianças com irrequietude motora através do método Rorschach: Agitação nas concepções - encontro com a criança

dc.contributor.authorPereira, Filipa Costa
dc.date.accessioned2011-08-17T13:42:36Z
dc.date.available2011-08-17T13:42:36Z
dc.date.issued2005
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Psicopatologia e Psicologia Clínicapor
dc.description.abstractNeste trabalho delineamos uma investigação que visou procurar o significado mais profundo da expressão da irrequietude motora infantil. Para tal, destacamo-nos da lógica de assinalamento diagnóstica, que pretende definir uma categorização psicopatológica, mas pouco avança na compreensão centrada nestas crianças. Desta forma, o nosso objectivo centrou-se na procura da singularidade e do valor da agitação motora inserido na lógica individual, que condiciona e é condicionada pela dinâmica das relações de objecto. A nossa proposta assenta, por isso, numa observação minuciosa, com uma atenção a diversos registos comportamentais, verbais e relacionais, o que determinou a procura de um instrumento, de um método e de uma metodologia coerente e convergente com o nosso referencial teórico - o psicanalitico - e com os nossos objectivos. Fundamentado na teoria das relações de objecto e operacionalizado através de procedimentos que estabelecemos, o Rorschach constituiu-se como o nosso método de investigação, potencializado para alargar a nossa visão sobre as três crianças irrequietas que analisámos e, consequentemente, e apenas na medida do que tal comporta, sobre a irrequietude motora. Sem anular a singularidade, procurámos os pontos de intersecção dos três funcionamentos, para repensarmos a via motora de expressão de angústias e a sua lógica inscrita numa dinâmica de relações objectais. Constatámos que as modalidades de investimento relacional, a dinâmica conflitual e organização defensiva assumem particularidades em cada criança e condicionam diferentes funções da agitação motora. Num caso, verificou-se um registo mais inibido, noutros um registo mais incontido. No primeiro, o recurso ao corpo serve propósitos de retracção relacional, noutro representa fugas e procuras agidas e noutro insere-se numa procura de suporte externo. Nos pontos comuns registámos a influência negativa das vivências internas na relação externa, mas a possibilidade desta constituir uma contenção externa. Verificámos perturbações no processo de pensamento associadas à porosidade dos limites, a angústias persecutórias e à falha na estabilidade do bom objecto, que aqui considerámos como estranho-desconcertante e que determina o recurso a defesas, predominantemente primárias, que comprometem a riqueza e flexibilidade do funcionamento psíquico.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/783
dc.language.isoporpor
dc.publisherInstituto Superior de Psicologia Aplicadapor
dc.subjectPsicologia clínicapor
dc.subjectTeste de Rorschachpor
dc.subjectRelação de objectopor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectCrianças em idade escolarpor
dc.subjectEstudo de casopor
dc.subjectClinical psychologypor
dc.subjectRorschach testpor
dc.subjectObject relationpor
dc.subjectPsychoanalysispor
dc.subjectSchool-age childrenpor
dc.subjectCase studypor
dc.titleEstudo da dinâmica das relações objectais em crianças com irrequietude motora através do método Rorschach: Agitação nas concepções - encontro com a criançapor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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