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Família, doença mental e reabilitação psicossocial: Estudo da relação entre a percepção que as famílias de doentes psicóticos têm de si, da doença e da reabilitação e o seu envolvimento no processo de reabilitação psicossocial
dc.contributor.author | Silva, Cristina Maria Magalhães de Oliveira Vieira da | |
dc.date.accessioned | 2011-09-29T19:43:30Z | |
dc.date.available | 2011-09-29T19:43:30Z | |
dc.date.issued | 2004 | |
dc.description | Dissertação de Mestrado em Psicopatologia e Psicologia Clínica | por |
dc.description.abstract | Estima-se que em Portugal existam 60000 cidadãos com perturbações de saúde mental grave e prolongada. Estas obrigam a um processo longo e continuado de serviços onde se realça a importância de um trabalho de parceria efectiva entre doentes, técnicos, famílias e comunidade em geral, por forma a facilitar a reabilitação psicossocial a nível pessoal, social e profissional das pessoas doentes, A família, que em alguns casos funciona como rede de suporte nuclear, vê-se também perante uma realidade que não desejou. O objectivo do nosso estudo foi perceber como é que as famílias de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia se percepcionam a si próprias, como percepcionam a doença mental e o processo de reabilitação psicossocial e verificar se esta percepção se relaciona com o seu envolvimento no processo de reabilitação. Participaram no estudo 20 familiares de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia, envolvidas em processo de reabilitação, respondendo à escala de diferencial semântico (Osgood, 1957) a qual foi analisada nos seus factores avaliativo e potência. Participaram também os técnicos de referência dos familiares doentes que, através do preenchimento da versão resultante do estudo das propriedades métricas da EAEFR (Oliveira, 1998), avaliaram o envolvimento das famílias na reabilitação. Concluímos que o nível de envolvimento destas famílias, na reabilitação dos seus familiares doentes, se situa ligeiramente abaixo de um nível mediano e que as famílias da nossa amostra têm uma percepção positiva de si e da reabilitação e uma percepção negativa da doença mental. Encontramos uma correlação negativa entre a força que percepcionam na sua família e nos técnicos de saúde mental e o seu envolvimento no processo de reabilitação. A percepção que fazem da qualidade das instituições psiquiátricas também se correlaciona negativamente como o envolvimento na reabilitação. Verificamos que quanto mais forte sentem o apoio psicossocial, mais se envolvem no processo. Com base nestes resultados discutimos estratégias facilitadoras do envolvimento das famílias no processo de reabilitação dos seus familiares doentes. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.12/927 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Instituto Superior de Psicologia Aplicada | por |
dc.subject | Psicologia clínica | por |
dc.subject | Doença mental | por |
dc.subject | Reabilitação psicossocial | por |
dc.subject | Família | por |
dc.subject | Instrumentos | por |
dc.subject | Esquizofrenia | por |
dc.subject | Clinical psychology | por |
dc.subject | Mental illness | por |
dc.subject | Psychosocial rehabilitation | por |
dc.subject | Instruments | por |
dc.subject | Schizophrenia | por |
dc.title | Família, doença mental e reabilitação psicossocial: Estudo da relação entre a percepção que as famílias de doentes psicóticos têm de si, da doença e da reabilitação e o seu envolvimento no processo de reabilitação psicossocial | por |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
rcaap.type | masterThesis | por |