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Pensamento psicopedagógico de João dos Santos

dc.contributor.advisorAraújo, Alberto Filipe de Abreupor
dc.contributor.authorBranco, Maria Eugénia Carvalho e
dc.date.accessioned2011-01-20T12:36:15Z
dc.date.available2011-01-20T12:36:15Z
dc.date.issued1999
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Psicologia Educacionalpor
dc.description.abstractAs notas autobiográficas que percorrem duma ponta à outra a obra de João dos Santos e que são o fio condutor para aceder à sua vida, pensamento e obra, remetem-nos para três pilares fundacionais do ser humano. O primeiro pilar é a Rememoração. Rememoração que remonta àquela relação privilegiada com a mãe primária — nem sempre a mãe natural, mas sempre a que acolheu, alimentou, amou e protegeu —, relação fontal na qual se jogou o futuro do homem. O segundo pilar fortalece os fundamentos do primeiro estimando-lhe o valor. É a Educação como capacidade de alguém se oferecer como modelo autêntico de pessoa. O terceiro pilar, que remata o edifício, é a Escola como instituição que possibilita a inserção na cultura e Obras da humanidade. Estes três pilares são reflectidos por João dos Santos, não só como objecto do seu pensamento e da sua obra, mas sobretudo como viagem que ele empreende ao seu mundo interior: a relação com a sua mãe e, através dela, com o seu pai e a restante família, como exemplo da importância que as imagos parentais e o afecto têm na saúde mental; a sua ajuda às dificuldades escolares de seus filhos, como exemplo da importância incontornável que uma presença vigilante e amorosa tem na aprendizagem. Esta viagem interior, que fundamenta tudo o que João dos Santos pensou, ensinou e fez, é repto para que cada um faça o mesmo: se conheça a si mesmo e se interesse pela educação das novas gerações. Eis porque a obra de João dos Santos é, na sua essência, um discurso psicopedagógico. Mas um discurso que não é constituído por um conjunto de "teorias", mas por uma narração da própria interioridade que se oferece como modelo de autenticidade, disponibilidade e amor. João dos Santos ilustra-o, quando afirma: «Cada pessoa é no seu Ser, é, em si própria, uma vivência, uma perspectiva e uma experiência inédita, porque a sua vivência é interioridade». O carácter autobiográfico da obra de João dos Santos é convite à rememoração e à tomada de consciência. Não para se ficar encerrado em si mesmo, mas para que, encontrando a criança que em nós persiste, sejamos capazes de amar as crianças que agora o são. Porque, como João dos Santos também afirma: «de Amor pelas crianças só são capazes aqueles que amam a criança que neles habita».por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/364
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade do Minho - Instituto de Educação e Psicologiapor
dc.subjectPsicologia educacionalpor
dc.subjectEducational psychologypor
dc.titlePensamento psicopedagógico de João dos Santospor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceBragapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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