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O(s) eu(s) outro(s), ... de quem a quem ... a quem de quem ... do eu - outro ao outro eu: Estudo das características e das funções da identificação projectiva em pré-adolescentes e em adolescentes no e pelo Rorschach

dc.contributor.advisorMarques, Maria Emíliapor
dc.contributor.authorDias, Maria Paula Benevides
dc.date.accessioned2011-04-16T10:30:40Z
dc.date.available2011-04-16T10:30:40Z
dc.date.issued2005
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Psicologia Clínica e Psicopatologiapor
dc.description.abstractEste trabalho esboçou-se a partir da curiosidade e vontade de aprofundar o conceito de identificação projectiva. Explorar as suas diferentes e diversas conceptualizações e perceber como e de forma um sujeito utiliza a identificação projectiva, sabendo a priori que este mecanismo apresenta um carácter patológico e um carácter empático, podendo-se contudo inter-cruzar entre si, pelo especificar das combinações que assentam nas noções de relação Eu <-> Outro, Continente <-> Conteúdo, 3° Intersubjectivo, Eu/Terceiro/Outro, O nosso objectivo, neste trabalho, inscreveu-se no estudo das características e funções da identificação projectiva em pré-adolescentes e em adolescentes no e pelo Rorschach. Foi portanto uma tentativa de aproximação ao conhecimento, a partir da inter-relação entre identificação projectiva, processo adolescente entendido como processo de re-significação e re-simbolização, processo de transformação de um Corpo, de um Outro, e Rorschach enquanto situação projectiva, enquanto processo-resposta Rorschach. A partir deste continente partimos à busca de conteúdos e contextos nos quais fossem visíveis o uso da identificação projectiva, quer nos pré-adolescentes quer nos adolescentes, o para quê do seu uso, como e quando, questão que se assemelha a uma outra e que pode e é inscrita neste trabalho, pelo envio à sua aplicabilidade à dúvida e ao esclarecimento que o saber de e com um Outro pode trazer à questão: como e de que são feitas as possibilidades de crescimento, evolução, adaptação de um sujeito. A forma de proceder a este estudo obedeceu à transposição de três definições de identificação projectiva, que de certa forma acompanharam todo este trabalho - e que encontraram significação nos pressupostos, já mencionados, os quais surgem do Método Rorschach -, a partir de um entre: entre a noção de identificação projectiva que se inscreve na situação intersubjectiva e no processo - resposta Rorschach, a partir das noções de ligação e relação. Desta forma, os sujeitos pré-adolesecentes e adolescentes foram estudados a partir do uso que fazem do mecanismo de identificação projectiva, na dimensão - corpo e na dimensão -outro. Dos resultados de uma discussão sobre a análise e interpretação de 4 protocolos Rorschach, salientamos um uso de identificação projectiva ora excessivo ora empático, quer quando os sujeitos se aproximam de uma intersubjectividade, na qual a troca entre receptores e projectores assume a própria característica de identificação projectiva que a distingue e a descreve como mecanismo: a fusão e o envolvimento, sem que o caminho para a significação e a simbolização seja encontrado. Um Corpo é - o numa identidade em construção nos pré-adolescentes e uma subjectividade a assegurar e manter num entre, limite, passado e futuro, nos adolescentes. Um Outro é-o como continente, na pré-adolescência, e entre o feminino e o masculino, a especificar no tempo no segundo, a co-ordenar na primeira com vista ao futuro. É - o como continente, no adolescente, a significar de uma identidade subjectiva ainda na não contenção de um corpo genitalizado, na adolescente, a significar uma identidade subjectiva que assuma na identificação sexual, uma relação com um Outro diferente. E, nesta adolescente, a (em) plena transformação desse mesmo Outro, também visível pela possibilidade e ainda no uso da identificação projectiva, na construção da função de contenção que sustente precisamente a fusão e o envolvimento de uma relação intersubjectiva, de uma intersubjectividade, no uso da identificação projectiva como deslocamento (de uma tridimensionalidade psíquica na empatia, na relação Eu <-> Outro). Pensamos que a identificação projectiva poderá, pelo e no Rorschach, esboçar as características quer do continente, quer do conteúdo, quer de um novo objecto criado (eu/terceiro/outro) a partir da reflexão e captação dos seus momentos e movimentos. Dos momentos e movimentos pelos quais um adolescente atravessa num caminho entre O(s) Eu (s), presente, e O (s) Outros passado e futuro, pela dispersão, De Quem a Quem, à integração, a Quem de Quem, Do Eu/Outro , numa espécie de invisibilidade, sendo e não sendo Outro, até a um Outro Eu, na recriação de si, recriação de um Outro, recriação da relação Eu <-> Outro.por
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.12/488
dc.language.isoporpor
dc.publisherInstituto Superior de Psicologia Aplicadapor
dc.subjectPsicologia clínicapor
dc.subjectTécnicas projectivaspor
dc.subjectIdentificação projectivapor
dc.subjectTeste de Rorschachpor
dc.subjectAdolescentespor
dc.subjectDesenvolvimentopor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectClinical psychologypor
dc.subjectRorschach testpor
dc.subjectProjective techniquespor
dc.subjectAdolescentspor
dc.subjectDevelopmentpor
dc.subjectPsychanalysispor
dc.titleO(s) eu(s) outro(s), ... de quem a quem ... a quem de quem ... do eu - outro ao outro eu: Estudo das características e das funções da identificação projectiva em pré-adolescentes e em adolescentes no e pelo Rorschachpor
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapor
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typemasterThesispor

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