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Educação inclusiva no pré-escolar: Atitudes e interacções

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Este estudo, refere-se ao quadro conceptual da Educação Inclusiva e estabelece uma relação entre "atitudes" e "interacções", como factores promotores de sucesso na inclusão de crianças com necessidades educativas especiais (N.E.E.) nos jardins de infância. Fez-se uma revisão teórica dos estudos e pesquisas realizadas com ênfase nestas questões e que permitiram relacionar e evidenciar a importância das atitudes e das interacções dos profissionais, como factor promotor de êxito ou não, naquilo a todos os indivíduos têm direito, que é igualdade de oportunidades na educação. Após a abordagem teórica, o nosso trabalho divide-se entre duas situações empíricas distintas mas complementares que passaremos a descrever como estudo 1 e estudo 2. No primeiro estudo, a construção empírica do trabalho assentou na remodelação, readaptação e construção de um questionário composto por uma escala de Lickert, com o objectivo de identificar as atitudes dos educadores de infância, face à inclusão de crianças com necessidades educativas especiais, nos jardins de infância. O universo de referência deste estudo foram os educadores de infância da área Metropolitana de Lisboa, quer a exercer na rede pública como privada. A análise dos questionário, foi efectuada através da metodologias estatísticas "S.P.S.S. (Statistical Package For The Social Siences)" , com análises de correlação entre as variáveis independentes e as dimensões de análise do estudo, mais especificamente através de Partial Correlation Coeficients de Pearson, e ainda por análise qualitativa dos conteúdos de questões abertas. Detectamos que os educadores de infância, têm na generalidade atitudes positivas face à inclusão de crianças com N.E.E., demarcando-se correlações significativas, relativamente apenas à variável "função", em que os educadores dos apoios educativos apresentam atitudes mais positivas que os educadores dos grupos de jardim de infância. Relativamente às variáveis idade e tempo de serviço, também se encontraram correlações, mas não tão significativas, e relativas apenas a uma dimensões "benefícios gerais da inclusão" e revelam que os educadores mais novos têm tendência para revelar atitudes mais positivas, enquanto que relativamente à variável "tempo de serviço", contrariamente á nossa hipótese as atitudes relativas a essa dimensão são mais positivas quanto maior o número de anos de serviço dos educadores. No segundo estudo, em termos de objectivos gerais, pretendemos identificar através do estudo de três casos de inclusão, características comuns, ao nível das interacções adulto-criança, que os possam caracterizam como processos de inclusão bem sucedida. Baseado em observações exaustivas e registos de vídeo, com tratamento metodológico essencialmente qualitativo, estudamos o tipo e a dinâmica de interacções educador/criança, no contexto de sala de jardim de infância. Concluímos que apesar das suas diferenças individuais, existem categorias dos comportamentos interactivos educador/criança na Gestão/Instrução e Factores Sócio-afectivos (avaliação e comportamento) e ainda na dinâmica interactiva, que são idênticos nas três educadoras definindo-se assim um perfil próximo do ideal, quando se trata de educadores de infância que promovem a educação inclusiva com sucesso independentemente do tipo e grau de deficiência da criança.

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Dissertação de Mestrado em Psicologia Educacional

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Instituto Superior de Psicologia Aplicada

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