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Os programas de artes expressivas como método terapêutico têm sido estudados e revelam-se
eficazes no trabalho com pessoas com experiências de doença mental profunda. A utilização
do teatro tem vindo a ser utilizada com esta população no G.I.R.A., e este estudo procurou
conhecer a experiência subjectiva de 3 utentes desta instituição que participaram num
processo tendo por base o Teatro de Improviso. Para tal, foram feitas entrevistas
semiestruturadas a 3 participantes do grupo de teatro GIRARTE, com idades compreendidas
entre os 33 e os 80 anos, analisadas através do método fenomenológico. Desta análise
emergiram os seguintes significados psicológicos: confrontação com as limitações associadas
à vivência de perturbação mental; resistência à participação nas sessões; o outro como
motivação para o envolvimento; investimento nas relações dentro do grupo; estimulação de
capacidades físicas e mentais; redescoberta do próprio com a vivência de diferentes
realidades; e benefícios de valência emocional positiva. Foi proposta uma ligação entre todos
os constituintes essenciais, sugerindo que o facto de os participantes se sentirem envolvidos e
suportados num ambiente grupal, gera bem-estar nas suas vidas a partir das vivências com o
teatro de improviso.
Os programas de artes expressivas como método terapêutico têm sido estudados e revelam-se eficazes no trabalho com pessoas com experiências de doença mental profunda. A utilização do teatro tem vindo a ser utilizada com esta população no G.I.R.A., e este estudo procurou conhecer a experiência subjectiva de 3 utentes desta instituição que participaram num processo tendo por base o Teatro de Improviso. Para tal, foram feitas entrevistas semiestruturadas a 3 participantes do grupo de teatro GIRARTE, com idades compreendidas entre os 33 e os 80 anos, analisadas através do método fenomenológico. Desta análise emergiram os seguintes significados psicológicos: confrontação com as limitações associadas à vivência de perturbação mental; resistência à participação nas sessões; o outro como motivação para o envolvimento; investimento nas relações dentro do grupo; estimulação de capacidades físicas e mentais; redescoberta do próprio com a vivência de diferentes realidades; e benefícios de valência emocional positiva. Foi proposta uma ligação entre todos os constituintes essenciais, sugerindo que o facto de os participantes se sentirem envolvidos e suportados num ambiente grupal, gera bem-estar nas suas vidas a partir das vivências com o teatro de improviso.
Os programas de artes expressivas como método terapêutico têm sido estudados e revelam-se eficazes no trabalho com pessoas com experiências de doença mental profunda. A utilização do teatro tem vindo a ser utilizada com esta população no G.I.R.A., e este estudo procurou conhecer a experiência subjectiva de 3 utentes desta instituição que participaram num processo tendo por base o Teatro de Improviso. Para tal, foram feitas entrevistas semiestruturadas a 3 participantes do grupo de teatro GIRARTE, com idades compreendidas entre os 33 e os 80 anos, analisadas através do método fenomenológico. Desta análise emergiram os seguintes significados psicológicos: confrontação com as limitações associadas à vivência de perturbação mental; resistência à participação nas sessões; o outro como motivação para o envolvimento; investimento nas relações dentro do grupo; estimulação de capacidades físicas e mentais; redescoberta do próprio com a vivência de diferentes realidades; e benefícios de valência emocional positiva. Foi proposta uma ligação entre todos os constituintes essenciais, sugerindo que o facto de os participantes se sentirem envolvidos e suportados num ambiente grupal, gera bem-estar nas suas vidas a partir das vivências com o teatro de improviso.
Description
Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA- Instituto
Universitário para obtenção de grau de Mestre
na especialidade de Psicologia Clínica.
Keywords
Teatro de improviso Experiência subjetiva Perspetiva fenomenológica-existencial Recovery Improv theatre Subjective experiences