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O esteriĆ³tipo dos espanhois e dos portugueses no seio dos medicos
| dc.contributor.advisor | Pereira, Orlindo Gouveia | por |
| dc.contributor.author | Fernandes, Lucinda Maria Sousa Branco | |
| dc.date.accessioned | 2011-04-16T15:21:47Z | |
| dc.date.available | 2011-04-16T15:21:47Z | |
| dc.date.issued | 1996 | |
| dc.description | DissertaĆ§Ć£o de Mestrado em Comportamento Organizacional | por |
| dc.description.abstract | Conhecer e justificar o Auto EsteriĆ³tipo e EsteriĆ³tipo entre paĆses, tem sido uma necessidade constante das sociedades, exacerbada na actualidade pela crescente interacĆ§Ć£o existente entre eles, quer do ponto de vista econĆ³mico, polĆtico ou cultural. Esta necessidade manifestou-se tambĆ©m em Portugal, principalmente desde a integraĆ§Ć£o do nosso paĆs na Comunidade Europeia. Na Ćŗltima dĆ©cada os PsicĆ³logos Sociais Portugueses, dedicaram grande extensĆ£o do seu trabalho a identificarem os Auto EsteriĆ³tipos e EsteriĆ³tipos, entre paĆses passĆveis de terem uma maior interacĆ§Ć£o com Portugal, como por exemplo, Espanha. Por estudos anteriores, verificaram que a teoria da Identidade Social de Tajfel, poderia associar-se perfeitamente aos resultados encontrados nesses estudos. O Auto EsteriĆ³tipo Nacional seria assim, mais positivo que o EsteriĆ³tipo dos EspanhĆ³is, que se apresentam como o nosso outgroup. Palma Oliveira, Garcia Marques e Correia Jesuino, encontraram tambĆ©m uma diferenciaĆ§Ć£o interessante entre regiƵes, nomeadamente quando se vai para Norte, Sul e Fronteiras. Continuando a senda desses estudos, eis que surge o presente trabalho que modificando os sujeitos (populaĆ§Ć£o geral), utiliza a profissĆ£o como diferenciaĆ§Ć£o e utiliza um grupo de anĆ”lise especĆfico, "MĆ©dicos inseridos no grupo dos Profissionais de SaĆŗde". Pretendeu-se manter a diferenciaĆ§Ć£o por regiƵes, optando-se por Lisboa (Sul); Porto (Norte) e Eivas (Fronteira). Pretendemos analisar atĆ© que ponto a consistĆŖncia dos EsteriĆ³tipos se mantĆ©m embora seja inserido uma caracterizaĆ§Ć£o profissional especĆfica e ainda se o conteĆŗdo desses EsteriĆ³tipos sĆ£o modificados pela profissĆ£o. PermitirĆ” tambĆ©m verificar futuramente esta evoluĆ§Ć£o nĆ£o sĆ³ da populaĆ§Ć£o geral mas tambĆ©m dentro do seio dos Profissionais de SaĆŗde. Para alĆ©m dessa particularidade, surge como novidade, a utilizaĆ§Ć£o de comparaĆ§Ć£o entre o Auto e o Hetero EsteriĆ³tipo profissional e saber se o Auto EsteriĆ³tipo profissional incute nos Profissionais de SaĆŗde Portugueses, uma imagem e uma identidade essencialmente positiva. Assim, procurou-se conhecer e analisar o Auto EsteriĆ³tipo profissional dos MĆ©dicos enquanto Profissionais de SaĆŗde e o EsteriĆ³tipo dos Profissionais de SaĆŗde EspanhĆ³is. Com esta nova problemĆ”tica, verificamos a existĆŖncia de uma realidade que foi mencionada por Doise e Dechamps, na dĆ©cada de setenta, que Ć© a categorizaĆ§Ć£o cruzada. Existindo dois grupos distintos de anĆ”lise e inserindo um deles a alvo da anĆ”lise no ingroup dos sujeitos, procurou-se testar a existĆŖncia ou nĆ£o de diminuiĆ§Ć£o da categorizaĆ§Ć£o cruzada, ou seja de positividade. Baseando-nos nestes aspectos, obtivemos como . resultados mais significativos a confirmaĆ§Ć£o da tendĆŖncia de estudos anteriores. Mantem-se uma positividade marcada do Auto EsteriĆ³tipo face ao EsteriĆ³tipo, o que confirma a teoria da Identidade Social de Tajfel, como boa preditora e enquadradora das diferenƧas dos conteĆŗdos dos EsteriĆ³tipo. Neste estudo, verificamos a nĆ£o existĆŖncia de categorizaĆ§Ć£o cruzada. Existiu uma opĆ§Ć£o por parte dos MĆ©dicos e dos Profissionais de SaĆŗde, de uma categorizaĆ§Ć£o e nĆ£o de outra. Os MĆ©dicos e Profissionais de SaĆŗde analisados, analisaram os Profissionais de SaĆŗde EspanhĆ³is, como Profissionais de SaĆŗde e nĆ£o como EspanhĆ³is, optando por essa pertenƧa ao grupo na sua avaliaĆ§Ć£o. Este trabalho consegue assim na nossa opiniĆ£o, atingir os objectivos propostos, principalmente na delimitaĆ§Ć£o e consistĆŖncia dos Autos EsteriĆ³tipos Nacionais e Profissionais e dos EsterĆĆ³tipos Nacionais e Profissionais dos EspanhĆ³is. No global e nos aspectos mais importantes, mantem-se consistente com os outros estudos e nĆ£o aceita a categorizaĆ§Ć£o cruzada como uma realidade. | por |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.12/507 | |
| dc.language.iso | por | por |
| dc.publisher | Instituto Superior de Psicologia Aplicada | por |
| dc.title | O esteriĆ³tipo dos espanhois e dos portugueses no seio dos medicos | por |
| dc.type | master thesis | |
| dspace.entity.type | Publication | |
| oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
| rcaap.rights | openAccess | por |
| rcaap.type | masterThesis | por |