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Authors
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Abstract(s)
O estigma da doença mental é um fenómeno complexo e amplamente investigado em adultos.
Contudo, estas atitudes emergem em idades precoces e, neste contexto, a literatura destaca a
importância de compreender o papel das crianças e influência dos pais na perpetração do
estigma. Esta investigação pretendeu estudar as atitudes estigmatizantes em relação à doença
mental, o efeito da familiaridade e semelhanças na expressão do estigma entre pais-filhos. A
amostra incluiu 82 crianças de uma escola primária da região do Alentejo e seus encarregados
de educação (N= 82). Após a leitura da vinheta atribuída (Sem Rótulo/Perturbação do Espectro
do Autismo/Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção), os participantes responderam
aos questionários de Perigosidade, Distância Social, Familiaridade e de dados
sociodemográficos. De um modo geral, as crianças apresentaram atitudes mais estigmatizantes
face à doença mental do que os adultos. A descrição de comportamentos típicos de condições
de saúde mental, foram suficientes para a expressão de estigma, principalmente nas crianças. O
estigma variou consoante a familiaridade, sendo que os sujeitos com um familiar com
experiência de doença mental e os sujeitos sem familiaridade com a doença mental
demonstraram maiores níveis de estigma. Foram encontradas semelhanças na expressão do
estigma das crianças e dos adultos relativamente à perceção de controlo que o alvo teria sobre
o seu comportamento e na previsibilidade deste. Os resultados forneceram uma compreensão
da expressão do estigma das crianças, e seus encarregados de educação, e, desta forma, discutese a necessidade de incluir as crianças nas intervenções de combate ao estigma.
Description
Dissertação de Mestrado
apresentada no Ispa – Instituto
Universitário para obtenção de grau de
Mestre na especialidade de Psicologia
Clínica
Keywords
Crianças Doença Mental (DM) Estigma Perigosidade Distância social Familiaridade