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Authors
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Abstract(s)
A partir das relações entre capacidade de
associação e criatividade postuladas pela sua
teoria das associações remotas, Mednick (1962)
desenvolveu o RAT (Remot Associates Test)
como uma tentativa para medir a criatividade.
No seu teste, ele caracteriza as pessoas mais criativas
como aquelas que realizam poucas relações
esteriotipadas ou comuns, enquanto que a pessoa
menos criativa seria aquela que dá muitas respostas
esteriotipadas.
Vários pesquisadores têm relatado problemas
com o uso do RAT como teste de criatividade.
Clark e Mirels (1970) demonstraram que a fluência é um elemento que influencia tanto medidas
da criatividade e da inteligência, enquanto Taft
e Rossiter (1966) mostraram que o RAT está
amplamente relacionado com medidas de pensamento
convergente. Além disso, Datta (1964)
afirma que o RAT só parece ser adequado à cultura
norte-americana e é muito dependente do
nível de habilidade verbal do sujeito.
Hesketh e Valle (1976) apresentaram um projecto
para construção de um teste de criatividade,
com base na habilidade de fazer associações, aproveitando
os critérios estabelecidos por Worthen
e Clark (1971). Foram elaboradas duas formas experimentais
que foram aplicadas juntamente com
um teste do tipo Guilford para medida do pensamento
divergente e um questionário biográfico.
A amostra incluiu 462 sujeitos, estudantes universitários,
sendo 280 homens e 182 mulheres,
com idade média de 21,8 anos.
Os resultados encontrados parecem de modo
geral em acordo com a literatura pertinente. Não
foram encontradas diferenças significativas devidas
ao sexo, naturalidade, religião e outros aspectos
sociais. Foi constatada uma alta correlação
positiva entre idade e ambas medidas de criatividade,
assim como entre essas medidas e o desempenho
académico. As correlações elevadas
encontradas entre os resultados nas formas experimentais
do teste de associações remotas e aS
outras medidas de criatividade confirmam ser
esse instrumento adequado para medida do potencial
criativo.
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Keywords
Citation
Análise Psicológica, 2 (2/3), 357-376
Publisher
Instituto Superior de Psicologia Aplicada