Publication
“É um facto, cometer crimes é Fácil, investigar é que é difícil”: Confissão e falsa confissão nas palavras dos investigadores de diferentes contextos criminais
datacite.subject.fos | Ciências Sociais::Psicologia | pt_PT |
dc.contributor.advisor | Pais, Lúcia Maria de Sousa Gomes Gouveia | |
dc.contributor.author | Pires, Ana Mafalda Rosa | |
dc.date.accessioned | 2016-02-02T17:08:37Z | |
dc.date.available | 2016-02-02T17:08:37Z | |
dc.date.issued | 2009 | |
dc.description | Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto Universitário | pt_PT |
dc.description.abstract | O interesse pelas temáticas associadas ao crime tem vindo a aumentar consideravelmente, de acordo com a evolução das novas perspectivas e técnicas de análise do fenómeno. Neste contexto, a obtenção da confissão do suspeito era vulgarmente entendida como indicador máximo da culpabilidade do suspeito, o que nem sempre correspondia à realidade. Sentiu-se, então, necessária a inclusão de uma nova variável ao nível da investigação criminal: a falsa confissão. Neste sentido, o presente estudo propôs-se a analisar as possíveis diferenças na perspectiva dos investigadores dos diferentes núcleos de investigação criminal da GNR, face aos fenómenos da confissão e da falsa confissão em Portugal. Para o cumprimento deste objectivo, procedeu-se à realização de 40 entrevistas semi-directivas e semi-estruturadas aos agentes de investigação criminal. Numa segunda fase, depois de transcritas as entrevistas, aplicou-se o instrumento de análise de conteúdo para o tratamento da informação recolhida. No geral, foi-nos possível identificar a personalidade do suspeito como factor determinante na produção de uma confissão, bem como a experiência do investigador enquanto facilitador da mesma ocorrência. Quanto às falsas confissões, estas foram maioritariamente atribuídas a factores externos ao suspeito, não implicados na acção do investigador. Contudo, algumas diferenças entre os Núcleos de Investigação foram identificadas, sendo o grupo que desenvolve, maioritariamente, análise de provas o que mais se distancia dos restantes. Os investigadores na área de roubos apresentaram tendências muito similares às do núcleo que investiga crimes associados à violência doméstica, aproximando-se dos dois anteriores, em menor grau, os investigadores de acidentes de viação. | pt_PT |
dc.description.abstract | ABSTRACT: O interesse pelas temáticas associadas ao crime tem vindo a aumentar consideravelmente, de acordo com a evolução das novas perspectivas e técnicas de análise do fenómeno. Neste contexto, a obtenção da confissão do suspeito era vulgarmente entendida como indicador máximo da culpabilidade do suspeito, o que nem sempre correspondia à realidade. Sentiu-se, então, necessária a inclusão de uma nova variável ao nível da investigação criminal: a falsa confissão. Neste sentido, o presente estudo propôs-se a analisar as possíveis diferenças na perspectiva dos investigadores dos diferentes núcleos de investigação criminal da GNR, face aos fenómenos da confissão e da falsa confissão em Portugal. Para o cumprimento deste objectivo, procedeu-se à realização de 40 entrevistas semi-directivas e semi-estruturadas aos agentes de investigação criminal. Numa segunda fase, depois de transcritas as entrevistas, aplicou-se o instrumento de análise de conteúdo para o tratamento da informação recolhida. No geral, foi-nos possível identificar a personalidade do suspeito como factor determinante na produção de uma confissão, bem como a experiência do investigador enquanto facilitador da mesma ocorrência. Quanto às falsas confissões, estas foram maioritariamente atribuídas a factores externos ao suspeito, não implicados na acção do investigador. Contudo, algumas diferenças entre os Núcleos de Investigação foram identificadas, sendo o grupo que desenvolve, maioritariamente, análise de provas o que mais se distancia dos restantes. Os investigadores na área de roubos apresentaram tendências muito similares às do núcleo que investiga crimes associados à violência doméstica, aproximando-se dos dois anteriores, em menor grau, os investigadores de acidentes de viação. | pt_PT |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.12/4321 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.subject | Confissão | pt_PT |
dc.subject | Falsa confissão | pt_PT |
dc.subject | Contexto de investigação | pt_PT |
dc.subject | Confession | pt_PT |
dc.subject | False confession | pt_PT |
dc.subject | Investigation context | pt_PT |
dc.title | “É um facto, cometer crimes é Fácil, investigar é que é difícil”: Confissão e falsa confissão nas palavras dos investigadores de diferentes contextos criminais | pt_PT |
dc.type | master thesis | |
dspace.entity.type | Publication | |
rcaap.rights | openAccess | pt_PT |
rcaap.type | masterThesis | pt_PT |
thesis.degree.name | Mestrado em Psicologia Clínica | pt_PT |