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Research Project

REPRESENTAÇÕES DE VINCULAÇÃO, REPRESENTAÇÕES DO SELF E QUALIDADE DA AMIZADE: RELAÇÕES E INTER-RELAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO

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Le soi et l’estime de soi chez l’enfant: Une revue systématique de la littérature
Publication . Pinto, Alexandra Maria Pereira Inácio Sequeira; Gatinho, Ana Rita dos Santos; Tereno, Susana; Veríssimo, Manuela
Cette étude vise : a) à analyser les différentes méthodes utilisées pour l’étude du Soi et chez les enfants, en ce que concerne sa qualité et son potentiel et b) à synthétiser les résultats déjà obtenus en termes de Soi/d’estime de soi/d’autoconcept, pour les enfants en âge préscolaire. Après avoir établi des critères rigoureux d’inclusion et d’exclusion, 33 articles ont été sélectionnés, dans plusieurs bases de données, nationales et internationales. Les résultats indiquent que le Soi des petits enfants est susceptible d’être mesuré et analysé par des méthodes d’auto-évaluation, et ce, tant d’une manière multidimensionnelle que globale. En ce qui concerne la relation entre le Soi et l’attachement, on a trouvé des résultats qui montrent l’existence d’un lien positif entre les deux concepts. Enfin, bien qu’il soit possible d’analyser le Soi de façon multidimensionnelle ou globale, ces deux méthodes et leurs modèles explicatifs s’avèrent plutôt complémentaires.
Efeitos de idade e sexo no autoconceito de crianças pré-escolares
Publication . Pinto, Alexandra Maria Pereira Inácio Sequeira; Gatinho, Ana Rita dos Santos; Fernandes, Carla; Veríssimo, Manuela
Poucas são as investigações sobre o autoconceito realizadas com crianças de idade pré-escolar. Neste estudo procuramos contribuir para uma melhor compreensão do desenvolvimento normativo do autoconceito, no período pré-escolar, nomeadamente, através da análise dos efeitos que o sexo e a idade têm no mesmo. Tratando-se de um estudo longitudinal, a amostra foi composta por 83 crianças portuguesas, avaliadas no seu autoconceito aos quatro e aos cinco anos de idade, através da Pictorial Scale of Perceived Competence and Social Acceptance for Young Children – PSPCSA. As crianças apresentaram resultados muito elevados em todos os domínios do autoconceito, em ambas as idades Os dados parecem indicar que os elevados valores do autoconceito começam a declinar já no fim do período pré-escolar, pelo menos em alguns domínios, sugerindo, dessa forma, um desenvolvimento diferenciado do autoconceito, consoante os diferentes domínios avaliados. Finalmente, parecem existir diferenças no autoconceito relacionadas com o sexo das crianças, favorecendo os rapazes. Os nossos resultados contribuem para uma melhor compreensão do processo de desenvolvimento do autoconceito.
Desenvolvimento do self no período pré-escolar : A importância das relações de vinculação e com os pares
Publication . Pinto, Alexandra Maria Pereira Inácio Sequeira; Veríssimo, Manuela; Santos, António José
A investigação sobre o self e a sua influência em diversas esferas do funcionamento humano é muito profícua. Foi demonstrada a existência de uma relação positiva entre um self positivo e diversos resultados positivos. Também se constatou que, tendencialmente, uma vez formado e desenvolvido, o sentido de self é estável ao longo da vida. Inúmeros autores teorizaram o self como um constructo social, considerando que a qualidade e o tipo de interações sociais estabelecidas, especialmente com os cuidadores primários, possuem um papel preponderante no seu desenvolvimento. Recentemente deu-se importância a outras relações, como as relações com os pares. No entanto, dificuldades metodológicas conduziram a que a investigação sobre o self em crianças pequenas seja escassa e haja uma grande dispersão e discrepância dos resultados, sendo difícil a sua síntese e compreensão. Por conseguinte, ainda se compreende pouco a forma como o self se desenvolve em idades precoces e existe pouca evidência empírica da sua dimensão social. A presente investigação procurou contribuir para este assunto. No primeiro estudo sistematizámos os resultados da investigação sobre o self em crianças pré-escolares. Concluímos que o self de crianças pequenas é passível de ser medido através de metodologias de autorreporte, tanto de forma multidimensional, como global, e que estas metodologias são complementares. Encontrámos tendências de resultados para as variáveis idade, género, QI Verbal e relações de vinculação. No segundo estudo aprofundámos a investigação sobre os efeitos do género e sexo no autoconceito das crianças de idade pré-escolar, numa investigação longitudinal com 83 crianças. Encontrámos evidência da existência de um declínio diferenciado dos valores de alguns dos domínios do autoconceito já no fim do período pré-escolar e diferenças no autoconceito das crianças devidas ao sexo, favorecendo os rapazes. Numa segunda fase, explorámos a dimensão social do desenvolvimento do self. No terceiro estudo, com 70 crianças, analisámos a relação entre as representações globais do self das crianças e as suas representações de vinculação. Encontrámos uma relação positiva e significativa entre os constructos. Finalmente, no quarto e último estudo, analisámos a influência diferenciada da segurança de vinculação à mãe e ao pai aos dois anos de idade na autoestima das crianças aos 5 anos. Adicionalmente, estendemos a análise do self enquanto constructo social, à importância das relações sociais com os pares aos 5 anos. Num estudo com 45 crianças, detetámos associações positivas e significativas entre tanto as seguranças de vinculação como as relações com os pares e a autoestima das crianças. Apenas a segurança de vinculação ao pai e a aceitação pelos pares emergiram como preditores significativos da autoestima. Detetou-se também um efeito moderador da segurança de vinculação ao pai através da aceitação pelos pares. As limitações desta investigação são discutidas em cada estudo e na discussão geral. Contribuímos para o conhecimento acerca do desenvolvimento normativo do self em crianças pequenas e respondemos a algumas das suas questões e controvérsias principais. Originámos novas questões de investigação que fomentam a continuação da investigação sobre este assunto e realizámos considerações para as práticas e políticas educativas e familiares.
Modelos internos dinâmicos de vinculação : Uma metáfora conceptual?
Publication . Maia, Joana Branco; Veríssimo, Manuela; Ferreira, Bruno; Silva, Filipa; Pinto, Alexandra Maria Pereira Inácio Sequeira
É inegável que, no contexto da investigação sobre as implicações desenvolvimentais das relações de vinculação, o conceito de Modelos Internos Dinâmicos (MID) tem vindo a assumir uma capacidade explicativa crescente e extensiva (ver Bretherton & Munholland, 2008; Thompson, 2008b). Todavia, apesar da centralidade dos MID na Teoria da vinculação, é de referir o “caos calmo” que parece existir na literatura ainda hoje, mais de 50 décadas de estudos depois, à volta da utilização desta metáfora conceptual que, embora apelativa, não corresponde ainda a um constructo teórico solidamente definido e empiricamente testável (ver Bretherton, 2005; Delius, Bovenschen, & Spangler, 2008; Thompson, 2008a). De forma a percebermos melhor o que poderá contribuir para este cenário de “caos calmo”, analisaremos, seguidamente, a evolução histórica do conceito, no âmbito da Teoria da vinculação, partindo das primeiras formulações de Bowlby e integrando contributos posteriores.
Direct and indirect relations between parent–child attachments, peer acceptance, and self-esteem for preschool children
Publication . Pinto, Alexandra Maria Pereira Inácio Sequeira; Veríssimo, Manuela; Gatinho, Ana Rita dos Santos; Santos, António José; Vaughn, Brian E.
The present study aims to test Bowlby's suggestions concerning relations between the child's attachment quality with parents and subsequently constructed models of self-worth during early childhood. In most research on this question, attachment with mothers is considered in relation to self-worth but the child's attachment with fathers is not. Neither has the peer group been studied as an influence on child self-esteem, in the context of attachment research. This study addresses these relatively unstudied influences on child self-esteem. Attachment security to mother and father was measured by the Attachment Behavior Q-Set at two and half years of age. At five years of age social acceptance was measured using two sociometric techniques, and the self-esteem with the California Child Q-Sort. Our analyses indicated that security of the attachment to father and peer acceptance are both unique, significant predictors of the childrens' self-esteem. The security of the attachment to mother was also related to child self-esteem but did not emerge as a uniquely significant predictor. Peer acceptance appeared to moderate of the effect of the security of the attachment to father on the self-esteem of children. Our results extend the relatively sparse literature relating early attachments to self-esteem during early childhood.

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Fundação para a Ciência e a Tecnologia

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Funding Award Number

SFRH/BD/68480/2010

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