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  • Qualidade da amizade na adolescência e ajustamento social no grupo de pares
    Publication . Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Santos, António José; Ribeiro, Olívia; Pimenta, Maria Margarida Reis; Rubin, Kenneth
    Resumo: As amizades na adolescência são fundamentais para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo. Porém, diferenças na qualidade da relação com um melhor amigo podem também estar associadas ao ajustamento psicossocial dos adolescentes. Este estudo procurou identificar diferentes perfis de qualidade de amizade, contrastando-os relativamente a dimensões positivas e negativas dessa relação, bem como ao ajustamento social dos adolescentes no grupo de pares. 821 participantes do 7º ano de escolaridade (M=13 anos), reportaram a sua percepção da qualidade da melhor amizade e nomeações sociométricas permitiram aceder às dimensões do ajustamento social no grupo de pares. Uma análise hierárquica de clusters baseados nas dimensões positivas da qualidade de amizade permitiu identificar três tipos de perfis, nomeadamente de qualidade alta, média e baixa (QA, QM, QB), que se distinguiram significativamente na qualidade global e em todas as dimensões positivas da amizade: as amizades QA caracterizaram-se por mais companheirismo, validação, ajuda, suporte, intimidade e estratégias de resolução de conflitos, enquanto as amizades QB foram marcadas por valores inferiores nestas dimensões. Diferenças de sexo demonstraram que as raparigas experienciaram mais partilha de intimidade e validação e cuidado nas suas díades de amizade. Também nos aspectos negativos (conflitos e traições), as amizades QA se distinguiram por apresentarem níveis menos frequentes. Quanto ao ajustamento social, os adolescentes com amizades de alta qualidade foram considerados pelos pares como os menos socialmente retirados, excluídos e vitimizados, mas os mais pró-sociais e populares/sociáveis. Adolescentes com amizades de baixa qualidade foram caracterizados com valores opostos. Estes resultados mostram a importância da amizade neste período do desenvolvimento e permitem compreender, em particular, a influência da qualidade dessa relação no contexto social dos jovens.
  • Isolamento social e sentimento de solidão em jovens adolescentes
    Publication . Ferreira, Débora Sousa Simões; Santos, António José; Ribeiro, Olívia; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Correia, João Carlos Verdelho; Rubin, Kenneth
    Os estudos mostram a importância das relações de pares para um desenvolvimento saudável e harmonioso, principalmente no período da adolescência. Como tal, a problemática do isolamento social torna-se num domínio com redobrado interesse durante esta fase da vida dos jovens. São vários os estudos que associam o retraimento social de crianças e adolescentes a consequências ligadas a perturbações internalizadas, como por exemplo, a solidão. O presente estudo teve como objetivo verificar os sentimentos de solidão expressos por adolescentes isolados-retraídos e isolados-agressivos. Conjuntamente, também se pretendeu verificar se existiam e como se manifestavam as diferenças em função do sexo relativamente a esse sentimento quer para os adolescentes isolados-retraídos, quer para os isolados-agressivos. Participaram neste estudo 900 jovens adolescentes (446 do sexo feminino), com idades compreendidas entre os 12 e 15 anos, provenientes de duas escolas da região da grande Lisboa. Os instrumentos de recolha de dados utilizados foram o ECP (Extended Class Play) e RPQ (Relational Provision Loneliness Questionnaire). A análise multivariada das dimensões do RPQ em função do Grupo (controle, isolados-retraídos e isolados-agressivos) e Sexo revelou efeitos principais multivariados para ambos os fatores. Estes resultados evidenciaram um menor nível de Integração com os Pares nos adolescentes isolados-retraídos, comparativamente com os do grupo de controlo. Relativamente á Intimidade com os Pares verificou-se que os jovens isolados-retraídos apresentam níveis significativamente inferiores de intimidade por comparação com os do grupo de controlo. Considerando as diferenças em função do
  • Perception accuracy of affiliative relationships in elementary school children and young adolescents
    Publication . Daniel, João Rodrigo; Silva, Rita Rocha da; Santos, António José; Cardoso, Jordana Pinto; Coelho, Leandra Marques; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Ribeiro, Olívia
    There has been a rapid growth of studies focused on selection and socialization processes of peer groups, mostly due to the development of stochastic actor-based models to analyze longitudinal social network data. One of the core assumptions of these models is that individuals have an accurate knowledge of the dyadic relationships within their network (i.e., who is and is not connected to whom). Recent cross-sectional findings suggest that elementary school children are very inaccurate in perceiving their classmates' dyadic relationships. These findings question the validity of stochastic actor-based models to study the developmental dynamics of children and carry implications for future research as well as for the interpretation of past findings. The goal of the present study was thus to further explore the adequacy of the accuracy assumption, analysing data from three longitudinal samples of different age groups (elementary school children and adolescents). Our results support the validity of stochastic actor-based models to study the network of adolescents and suggest that the violation of the accuracy assumption for elementary school children is not as severe as previously thought.
  • Perceived attachment security to parents and peer victimization: Does adolescent's aggressive behaviour make a difference?
    Publication . Guedes, Maryse; Santos, António José; Ribeiro, Olívia; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Rubin, Kenneth; Veríssimo, Manuela
    Peer victimization is one of the most prominent problems during adolescence. Research has distinguished aggressive and non-aggressive victims; however, there are still significant drawbacks in understanding the social and family functioning of these different groups of victimized adolescents. This study aimed to compare social behavior and perceived attachment security to parents of Portuguese adolescents, classified as aggressive victims, non-aggressive victims and non-victims. The sample consisted of 222 adolescents (115 boys, 107 girls) who completed the Kerns Security Scale and the Extended Class Play, to assess perceived attachment security and social behavior, respectively. Controlling for age and sex, aggressive victims and non-aggressive victims differed in anxious withdrawal but shared a similar profile in peer exclusion and prosocial behavior. Only aggressive victims reported lower attachment security to mother and father when compared to non-victims. These findings underline that victimized adolescents constitute a heterogeneous group in terms of their social and family functioning.
  • O retraimento social em adolescentes : Um estudo descritivo do seu ajustamento sócio-emocional segundo a perspectiva dos professores
    Publication . Ribeiro, Olívia; Santos, António José; Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Correia, João Carlos Verdelho; Rubin, Kenneth
    O retraimento social dos adolescentes refere-se ao auto-isolamento relativamente ao seu grupo de pares, que se traduz num comportamento solitário manifestado de forma consistente (em diferentes situações e ao longo do tempo) e na presença de pares com quem têm familiaridade ou não. Este comportamento pode ter consequências negativas, principalmente na adolescência e pode ser um fator preditor de ajustamento psicossocial. Este estudo tem por objetivo analisar a relação entre o retraimento social e o ajustamento sócio-emocional, em termos de comportamento e competências académicas em meio escolar. Participaram no estudo 348 estudantes, com uma média de idades de 14 anos e residência na região da grande Lisboa. Os dados do retraimento social foram recolhidos através da adaptação do Extended Class Play e os do ajustamento sócio-emocional através da adaptação do Teacher-Child Rating Scale. Os resultados mostram que os professores perceberam os adolescentes socialmente retraídos como sendo menos assertivos e como tendo menos aptidões sociais com os pares. Estes resultados apontam para constrangimentos na sua capacidade de ajustamento sócio-emocional à escola.
  • Análise fatorial confirmatória do modelo do Questionário da Qualidade da Amizade numa amostra de jovens adolescentes portuguesa
    Publication . Freitas, Miguel da Costa Nunes de; Santos, António José; Correia, João Carlos Verdelho; Ribeiro, Olívia; Fernandes, Eulália
    O Friendship Quality Questionnaire (Parker & Asher, 1993) é um instrumento que avalia a percepção que os jovens têm dos aspectos qualitativos das suas relações de amizade, concretamente em seis dimensões: Companheirismo e Recreação, Validação e Cuidado, Ajuda e Orientação, Partilha de Intimidade, Conflito e Traição, Resolução de Conflito. O objectivo deste trabalho é testar a estrutura fatorial do Friendship Quality Questionnaire (F.Q.Q.), numa amostra de 1068 jovens adolescentes portugueses, com idades entre os 10 e os 15 anos de idade. Realizou-se uma Análise Fatorial Confirmatória à estrutura hexafatorial proposta pelos autores, tendo-se concluído que o modelo final simplificado apresenta a melhor qualidade de ajustamento.