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- Escolha intertemporal : Enquadramento, sinal e diferimento das suas consequênciasPublication . Carvalho, Pedro Le Mattre de; Scholten, Marc; Pimentel, Duarte Nuno Gonçalves; Gonçalves, Gui; Correia, Manuela FaiaDe acordo com o modelo normativo da escolha intertemporal, o Modelo de Utilidade Descontada (Samuelson, 1937), a utilidade de uma consequência futura é descontada exponencialmente consoante o diferimento. Há âmpla evidência de que as pessoas não cumprem este pressuposto. Neste estudo, 280 sujeitos realizaram uma tarefa de emparelhamento (ou matching) de forma a verificar a presença de uma nova anomalia ao desconto exponencial, bem como quatro anomalias mais conhecidas na literatura: O efeito de diferimento, o efeito de magnitude, o efeito de sinal e a assimetria adiamento- -adiantamento. A nova anomalia é uma interacção entre o enquadramento, o sinal, e o diferimento das consequências: Em ganhos, o efeito de diferimento é mais pronunciado num enquadramento de adiamento do que num enquadramento de adiantamento; em perdas, o inverso acontece. Todas as anomalias foram verificadas. Avançamos uma explicação do efeito interactivo em termos de sensibilidade decrescente a diferimentos.
- Efeitos contextuais na escolha intertemporal : Evidência contra modelos de descontoPublication . Pimentel, Duarte Nuno Gonçalves; Gonçalves, Gui; Scholten, Marc; Carvalho, Pedro Le Mattre de; Correia, Manuela FaiaA escolha intertemporal tem estreita ligação com fenómenos que estão na ordem do dia, tais como comportamentos de poupança, consumo e investimento. Este estudo constituir-se-á como um avanço na compreensão da escolha intertemporal, na medida em que contempla contextos de escolha triádica (três opções) e não apenas de escolha diádica (duas opções), à qual se limitam a maior parte de estudos empíricos. Pela primeira vez, este estudo vem tentar compreender como a preferência entre opções é influenciada por outras opções no contexto de escolha. Os actuais modelos de escolha intertemporal, chamados modelos de desconto, não contemplam tais influências, uma vez que cada opção é avaliada independentemente das outras. Focamo-nos em efeitos de polarização, induzidos pela introdução de uma terceira opção ao leque de escolha e o enquadramento da terceira opção como a opção default. Os resultados confirmaram estes efeitos. Discutimos ainda como os modelos de desconto devem ser substituídos por outros modelos, em que as pessoas fazem comparações directas entre as opções. Os resultados também confirmaram fenómenos que até hoje têm sido acomodados pelos modelos de desconto: Os efeitos de diferimento, de magnitude e de sinal.