Loading...
2 results
Search Results
Now showing 1 - 2 of 2
- Comportamento organizacional positivo e empreendedorismo: Uma influência mutuamente vantajosaPublication . Palma, Patrícia Jardim Trindade Martins da; Cunha, Miguel Pina E; Basto-Pereira, MiguelO comportamento organizacional positivo (COP) e o empreendedorismo têm procurado distinguir-se enquanto campos de referência no estudo das organizações. Contudo, ambas as áreas podem ainda beneficiar de melhorias ao nível conceptual, metodológico ou interventivo. Com base no estado da arte das duas áreas, o presente artigo procura estabelecer sinergias entre o COP e o empreendedorismo, de modo a contribuir para um desenvolvimento mais sustentado de ambas as disciplinas. Por influência da literatura sobre empreendedorismo, o COP pode beneficiar da introdução de uma maior preocupação com o impacto societal, de uma abordagem integrada e de uma perspectiva temporal no estudo das capacidades psicológicas. A investigação sobre empreendedorismo pode ficar mais favorecida ao evidenciar o uso de critérios de êxito mais claros, a preocupação com o rigor metodológico e a utilidade de uma visão desenvolvimentista dos empreendedores, todas elas características patentes nos estudos do COP.
- Estudo de adaptação e validação de uma escala de perceção de liderança ética para líderes portuguesesPublication . Neves, Maria de Lurdes Gomes; Jordão, Filomena; Cunha, Miguel Pina E; Vieira, D. A.; Coimbra, Joaquim LuísResumo: Os líderes influenciam o comportamento individual e organizacional, incluindo a sua dimensão ética, sendo igualmente influenciados pelas suas expectativas, interpretações e interações com os outros (Glynn & Jamerson, 2006; Kellerman, 2004). Frequentemente intervêm em diferentes contextos éticos, tornando difícil para as pessoas “boas” “tomarem boas decisões em situações más” (Glynn & Jamerson, 2006, p. 154). A liderança ética pode ser considerada como “a demonstração de conduta normativamente adequada através de ações pessoais e das relações interpessoais, assim como a promoção de tal conduta para os liderados através de uma comunicação bidireccional, reforço e tomada de decisão” (Brown, Treviño, & Harrison, 2005, p. 120). O estudo aqui apresentado teve como objectivo desenvolver uma escala de liderança ética (Hanges & Dickson, 2004) para líderes portugueses baseada na adaptação e validação da escala realizada por De Hoogh e Den Hartog (2008). Os resultados obtidos evidenciam qualidades psicométricas adequadas, e um valor elevado de consistência interna. As análises fatoriais exploratórias revelam uma estrutura que aponta para a existência, no total, de dois fatores para a escala definidos como Liderança Ética e Liderança Despótica. Importa, futuramente, realizar uma análise da estabilidade das escalas com outra amostra para se verificar a consistência dos valores obtidos.