Browsing by Issue Date, starting with "2025-12-02"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Atitudes acerca da morte, estratégias de coping e bem-estar mental: Estudo comparativo entre cuidadores formais e cuidadores informaisPublication . Mendes, Carolina Fernandes de Barros; Von Humboldt, SofiaO presente estudo teve como objetivo analisar e comparar as atitudes acerca da morte, estratégias de coping e o bem-estar mental entre cuidadores formais e informais, considerando o impacto de variáveis sociodemográficas e contextuais. Como objetivos específicos procurou-se: (1) verificar diferenças significativas entre os grupos relativamente às três dimensões em estudo; (2) analisar associações entre atitudes acerca da morte, coping e bem-estar mental; (3) avaliar a influência das atitudes e do coping no bem-estar; (4) explorar o papel da idade, estado de saúde percebido, motivos para assumir o papel de cuidador e o grau de envolvimento; (5) analisar diferenças em função do grau de escolaridade, profissão, estado civil e nacionalidade; e (6) avaliar a associação entre o número de elementos do agregado familiar e o bem-estar mental. Participaram 217 cuidadores, dos quais 121 formais (55,8%) e 96 informais (44,2%). Os cuidadores informais recorreram frequentemente a estratégias de coping adaptativas, como a aceitação (M = 5.87; DP = 1.41) e o coping ativo (M = 5.72; DP = 1.33), enquanto os cuidadores formais apresentaram níveis superiores de bem-estar mental (M = 50.23; DP = 8.45). Nas atitudes face à morte, registaram-se diferenças significativas nas dimensões medo (t = 2.45; p = .015), mais elevada nos informais (M = 27.14; DP = 6.21), e aceitação como escape (t = 2.13; p = .034), também superior neste grupo (M = 20.45; DP = 5.74). A regressão linear indicou que as estratégias de coping tiveram uma forte influencia no bem-estar mental (𝛽 = .47; p < .001), em compração com as atitudes face à morte (𝛽 = .19; p = .042). Em síntese, os cuidadores informais recorreram a estratégias adaptativas e os formais demonstram maior estabilidade no bem-estar mental. Estes resultados sustentam a necessidade de programas diferenciados de apoio psicológico, com foco na promoção de coping adaptativo e educação para a morte, ajustados às especificidades de cada grupo.
