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- Atitudes face ao género: Duplo padrão sexual, igualdade de género e estéreotipos de géneroPublication . Miranda, Inês Costa Pinto de; Leal, IsabelO presente estudo investigou as atitudes face ao Duplo Padrão Sexual e a sua relação com estereótipos de género e igualdade de género numa amostra representativa da população portuguesa. A investigação incluiu 802 participantes, maioritariamente mulheres, com uma faixa etária entre os 18 e os 93 anos. Para o efeito, utilizou-se uma abordagem quantitativa, incluindo um questionário sociodemográfico, a Nova Escala do DPS (EDPS), a Escala de Estereótipos de Género (EEG) e a Escala de Igualdade de Género (EIG). Os resultados mostraram que, embora as atitudes em relação ao DPS sejam geralmente neutras, as mulheres tendem a reconhecer mais o DPS do que os homens. As correlações entre as escalas indicam uma relação fraca entre o DPS e as atitudes igualitárias de género, e não foi observada uma correlação significativa entre o DPS e os estereótipos de género. Além disso, o grupo masculino pontuou mais alto em atitudes de desigualdade de género em comparação com o grupo feminino. Esta dissertação sugere que, embora o DPS ainda esteja presente, as atitudes em relação ao género estão gradualmente a convergir num sentido mais equitativo, indicando um processo de transição gradual na sociedade atual em Portugal. O grau académico e a idade também influenciam estas atitudes. Esta investigação enfatiza a importância de continuar a investigar a complexidade das atitudes sobre género e sexualidade.
- As atitudes dos portugueses face ao género: Desigualdades e estereótiposPublication . Cordeiro, Ana Sofia Leite Silva Costa; Leal, IsabelEnquadramento: A relação entre atitudes face ao género, igualdade e estereótipos é próxima e interdependente. As atitudes moldam-se na interação, em normas e crenças sociais e culturais, que definem e impactam as nossas vidas. O resultado pode desafiar as normas estabelecidas ou perpetuar ideias redutoras do individuo. A igualdade preconiza a equidade de direitos e oportunidades independentemente do género. Aeducação pode ter um papel crucial na extinção de desigualdades, empoderamento e conscientização. Gerações mais idosas e menos escolarizadas têm sido associadas a um maior conservadorismo e atitudes estereotipadas, enquanto os jovens tendem a ser mais progressistas. Objetivo: Investigar as atitudes dos portugueses face ao género, quanto à igualdade e estereótipos de género. Procurar correlações com a idade, género e escolaridade para observar a força, intensidade e direção da relação, com vista à mudança comparativamente ao que é mencionado na literatura. Método: A amostra tem 802 participantes com idade média de 32,75 anos. Os dados incluíram um questionário sociodemográfico, a Escala de Igualdade de Género (bidimensional de 7 itens) e Escala de Estereótipos de Género (unidimensional com 14 itens) concebidas e validadas nesta investigação. Resultados: Ausência de correlação entre idade e as escalas de igualdade e estereótipos. O género apresenta relação com a igualdade e estereótipos. A escolaridade apresenta relação estatisticamente significativa com a igualdade. Conclusão: Breve reflexão dos resultados, com destaque para aqueles que contrariam o que tem vindo a ser descrito na literatura. Possíveis interpretações e impacto de uma teórica mudança de atitudes para a sociedade portuguesa contemporânea, papeis de género e desigualdades.
- Indução de estados de espírito através de breves excertos musicais: Laboratório versus onlinePublication . Keil, Philippe Fernandes; Garcia-Marques, TeresaO MMIP (Musical Mood Induction Procedure) é um procedimento em que se expõe os participantes a um estímulo musical, com o objetivo de manipular os seus estados de espírito. Este método tem vindo a ser amplamente usado com sucesso por vários investigadores na indução de estados de espírito num contexto laboratorial. Contudo, é escassa a evidência da validade deste procedimento em contextos de estudos online. Os dados de um estudo piloto com participantes voluntários e condições de participação não restritas, sugere a sua ineficácia. Porém, um estudo experimental com maior controlo de forma de participação, onde se compara a manipulação do estado de espírito dos participantes, “só com música” com “música + vídeo”, sugere que num contexto online com participantes pagos, a manipulação é eficaz, não se diferenciando dos resultados num contexto laboratorial. Adicionalmente, quando contrastámos uma condição em que os participantes foram expostos a instruções de controlo experimental (e.g., pedir aos participantes para colocarem uns fones) com uma condição sem essas instruções, os resultados não demonstraram diferenças significativas. Como esperado a manipulação com “música + vídeo”, demonstrou ter maior efeito no estado de espírito dos participantes do que a manipulação “só com música”. Discutimos os resultados analisando as diferenças produzidas pelo uso de participantes pagos versus participantes voluntários em estudos online.