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- Desafios da meia-idade: O papel do stress, ansiedade e humor deprimido no comportamento alimentar e na gestão de peso em mulheres de meia-idadePublication . Rangel, Catarina Raposo MatiasIntrodução: Na meia-idade pode haver uma exacerbação de sintomas psicológicos (SP) nas mulheres e um aumento de comportamentos alimentares disfuncionais (CAD) associados ao aumento de peso. A implementação de estratégias de gestão de peso pode reverter esta tendência. Este estudo explora se os SP predizem por um lado os CAD (Estudo 1) e, por outro, a implementação de estratégias de gestão de peso em mulheres de meia-idade (Estudo 2). Método: No total, 1,921 mulheres portuguesas (45-65 anos; Midade=52.21; DPidade=5.12) preencheram um questionário online, que incluiu questões sociodemográficas, de saúde e de sintomas psicológicos, o Three Factor Eating Questionnaire R-21 (que avaliou a Ingestão Emocional [IE], o Descontrolo Alimentar [DC] e a Restrição Cognitiva [RC]) e a OxFord Food and Activity Behaviours in Middle-Aged Women (que avaliou a Gestão de Impulso-Aceitação [GI-A], a Procura de Informação [PI], o Planeamento de Conteúdo [PC], a RegulaçãoRestrições [R-R] e o Apoio-Ajuda de Outros [A-AO]). Resultados: No Estudo 1, verificou-se que a ansiedade predisse os CAD (βRC= 0.076;p= 0.040; βIE= 0.117;p= <0.001; βDA= 0.137;p= <0.001). O humor deprimido predisse a IE (β= 0.182;p= <0.001) e o DA (β= 0.104;p= 0.003). No Estudo 2, a ansiedade predisse a PI (β = 0.034;p= 0.046) e o A-AO (β= 0.139;p= <0.001). O stress predisse o A-AO (β= -0.081;p= 0.049). Conclusão: A ansiedade e o humor deprimido estão associados com maior frequência a uma maior prevalência de CAD; o stress também poderá ser uma barreira à implementação de estratégias de gestão de peso, sendo que devem ser tidos em conta em futuras intervenções com este grupo de risco.
- Um estudo qualitativo: Estratégias eficazes de gestão de peso bem-sucedida em pessoas adultasPublication . Branco, Beatriz Costa Horta Pires; Pimenta, FilipaIntrodução: A obesidade e o excesso de peso são um problema de saúde pública com impacto a nível mundial. Em 2015, 32% e 33.2% das mulheres e 25% e 45.5% dos homens, residentes em Portugal tinham obesidade e excesso de peso, respetivamente. Estes números impactuam a saúde física e mental, sendo o trabalho nesta área crucial. O presente estudo teve como objetivo explorar as estratégias de início e manutenção da perda de peso bem-sucedida, numa amostra de adultos portugueses, com o recurso a duas taxonomias de mudança comportamental (BCT’s e OxFAB). Método: A amostra do estudo foi composta por 57 participantes entre os 20-66 anos (M=41.96; DP=13.06). Os participantes do estudo tinham um IMC entre 21.64-29.70 kg/m2 (DP=2.32). Os dados foram recolhidos através de entrevistas semiestruturadas gravadas e posteriormente transcritas e analisadas. Resultados: A análise de dados revelou que a estratégia mais mencionada pelos participantes para o início da perda de peso foi o suporte social de um nutricionista (número de menções [NM] = 135; número de participantes [NP] = 42), enquanto a estratégia mais referida na manutenção da perda de peso foi a prática de atividade física regular (NM = 116; NP = 38). Discussão: Os resultados mostram a importância percebida da prática de atividade física e da mudança do comportamento alimentar guiada por uma profissional no alcance de uma perda de peso bem-sucedida. A presença de profissionais no Serviço Nacional de Saúde que trabalhem estes componentes junto de pessoas com obesidade é urgente, considerando a prevalência da mesma.
- Autocriticismo como moderador na relação entre sintomatologia depressiva e vinculaçãoPublication . Almeida, Alexandre Saavedra Mendes de; Frasquilho, DianaA pertença é uma necessidade básica do ser humano. Ao longo da idade adulta, esta pode variar com base nos contextos e vivências do sujeito. A atividade de realização de genealogia tem vindo a ser um passatempo cada vez mais comum em todo o mundo levando milhões de pessoas a interessarem-se por conhecerem os seus antepassados e coletarem as suas histórias. O presente estudo tem como objetivo observar a ligação entre estas duas variáveis: o sentimento de pertença e a realização de genealogia em adultos como também observar a sua ligação com a saúde mental. Para tal, foram utilizados como instrumentos de avaliação, o Instrumento de Avaliação do Sentimento de Pertença (IASP), o instrumento Mental Health Inventory (MHI-5), e um questionário sociodemográfico que compreende perguntas específicas relacionadas com a realização de busca genealógica. A amostra foi constituída por 494 adultos. Foram encontradas correlações positivas entre o sentimento de pertença e a frequência da realização de genealogia e a idade, como também uma correlação negativa entre sentimento de pertença e saúde mental. É sugerida a utilização de variáveis mediadoras entre sentimento de pertença e genealogia de forma a melhor compreender esta relação. O estudo demonstra importância para a Psicologia clínica revelando como a realização de genealogia poderá ser um fator associado a níveis de sentimento de pertença mais elevados em adultos. O estudo apresenta implicações teóricas importantes visto abordar fatores pouco conhecidos em Portugal tais como a genealogia e o sentimento de pertença em adultos.
- Desafios da meia-idade: O papel do stress, ansiedade e humor deprimido no comportamento alimentar e na gestão de peso em mulheres de meia-idadePublication . Rangel, Catarina Raposo Matias; Pimenta, FilipaIntrodução: Na meia-idade pode haver uma exacerbação de sintomas psicológicos (SP) nas mulheres e um aumento de comportamentos alimentares disfuncionais (CAD) associados ao aumento de peso. A implementação de estratégias de gestão de peso pode reverter esta tendência. Este estudo explora se os SP predizem por um lado os CAD (Estudo 1) e, por outro, a implementação de estratégias de gestão de peso em mulheres de meia-idade (Estudo 2). Método: No total, 1,921 mulheres portuguesas (45-65 anos; Midade=52.21; DPidade=5.12) preencheram um questionário online, que incluiu questões sociodemográficas, de saúde e de sintomas psicológicos, o Three Factor Eating Questionnaire R-21 (que avaliou a Ingestão Emocional [IE], o Descontrolo Alimentar [DC] e a Restrição Cognitiva [RC]) e a OxFord Food and Activity Behaviours in Middle-Aged Women (que avaliou a Gestão de Impulso-Aceitação [GI-A], a Procura de Informação [PI], o Planeamento de Conteúdo [PC], a RegulaçãoRestrições [R-R] e o Apoio-Ajuda de Outros [A-AO]). Resultados: No Estudo 1, verificou-se que a ansiedade predisse os CAD (βRC= 0.076;p= 0.040; βIE= 0.117;p= <0.001; βDA= 0.137;p= <0.001). O humor deprimido predisse a IE (β= 0.182;p= <0.001) e o DA (β= 0.104;p= 0.003). No Estudo 2, a ansiedade predisse a PI (β = 0.034;p= 0.046) e o A-AO (β= 0.139;p= <0.001). O stress predisse o A-AO (β= -0.081;p= 0.049). Conclusão: A ansiedade e o humor deprimido estão associados com maior frequência a uma maior prevalência de CAD; o stress também poderá ser uma barreira à implementação de estratégias de gestão de peso, sendo que devem ser tidos em conta em futuras intervenções com este grupo de risco.