Browsing by Issue Date, starting with "2024-07-16"
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Posso entrar na brincadeira? O papel do/a educador/a no brincarPublication . Campos, Mariana de Sequeira Gomes e Ribeiro; Brito, Ana TeresaEste Relatório centra-se numa reflexão sobre o papel do/a educador/a no brincar, procurando compreender como pode criar condições para o brincar emergir, a partir de um olhar aprofundado e fundamentado na literatura sobre estratégias promotoras desta competência. O estudo desenvolveu-se numa sala de Jardim de Infância com um grupo etário heterogéneo de 20 crianças de 3-6 anos e a respetiva educadora. Atualmente, o brincar é tido como fundamental no desenvolvimento e bem-estar da criança. Todavia o papel do/a educador/a na criação de condições para as brincadeiras e na co-participação da mesmas em parceria com as crianças, são dimensões de menor problematização. Esta investigação assentou numa metodologia qualitativa, recorrendo a técnicas e instrumentos como a observação, sustentada em notas de campo, entrevistas realizadas à educadora cooperante, a uma educadora “brincante” e ao grupo de crianças, permitindo conhecer e compreender a sua visão sobre esta temática. Com os dados recolhidos e em articulação com os referenciais teóricos, foi possível aprofundar conhecimentos, destacando-se: a relevância das conceções do/a educador/a no que diz respeito ao modo como perceciona a brincadeira, implicando como a mesma é explorada pelas crianças no ambiente da sala e com os seus pares; a sua centralidade no intencional posicionamento em torno de diferentes retóricas no brincar, criando condições para aumentar e diversificar as possibilidades de ação das crianças no envolvimento. Destaca-se a importância da tomada de consciência sobre relevância de brincar na intencionalidade educativa e a necessidade de uma prática reflexiva sobre a sua ação como brincante que a sustente.
- Estilos educativos parentais e autorregulação na aprendizagem de matemática em alunos dos 6º e 9º anos: Uma abordagem dimensionalPublication . Segismundo, Carolina de Almeida; Monteiro, VeraA parentalidade manifesta forte impacto nos jovens, inclusive no desenvolvimento de competências autorregulatórias da aprendizagem. Para que tal ocorra eficazmente, a Teoria da Autodeterminação revela serem necessárias práticas parentais promotoras de autonomia. Assim, o presente trabalho por meio de uma abordagem dimensional, procurou (1) explorar as relações entre a perceção dos discentes face aos estilos educativos parentais (autonomia psicológica, clima interacional positivo e conhecimento) e as suas estratégias de autorregulação da aprendizagem (cognitivas/metacognitivas, comportamentais e motivacionais) em Matemática; e (2) analisar como os estilos educativos parentais, se caracterizam e diferenciam segundo o sexo, o ano de escolaridade e o desempenho académico do aluno. Com esta finalidade, nesta investigação quantitativa e do tipo comparativa e correlacional, aplicou-se o Questionário de Estilos Educativos Parentais revisto (QEE-r), a Escala da Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, a Escala de Autorregulação Comportamental e a Escala de Autorregulação Motivacional a 281 estudantes do 6º e 9º anos de um colégio privado. O estudo revelou que os jovens percecionam os estilos educativos parentais de maneira diferenciada para o pai e para a mãe, que existe um efeito da variável sexo, ano de escolaridade e desempenho académico na forma como os jovens percecionam os estilos educativos dos seus progenitores e ainda se constatou uma correlação positiva, entre as dimensões parentais e as dimensões de autorregulação da aprendizagem, à exceção da motivação controlada que não se correlacionou com nenhuma dimensão parental.
- As perceções de estudantes universitários face à reabilitação de ofensoresPublication . Almeida, Beatriz Rafaela Dias de; Rodrigues, Andreia CastroO presente estudo investiga a influência do curso frequentado, ano de escolaridade e sexo nas perceções sobre os ofensores e a sua reabilitação. A amostra inclui 418 participantes selecionados por conveniência, a maioria do sexo feminino, do curso de Direito e matriculado no 1.º ano. Inicialmente foram feitas questões sociodemográficas e posteriormente foi aplicado o "Questionário de Perceções sobre Sanções Penais" (Castro-Rodrigues & Gonçalves, 2016). Analisou-se a perceção sobre a adequação de diferentes penas para diversos crimes e a eficácia de medidas reabilitadoras. Os dados foram processados no IBM® SPSS, utilizando testes de Kruskal-Wallis e Wilcoxon Mann-Whitney, consoante os grupos em análise. Os resultados mostraram que as perceções variam com o curso, ano de escolaridade e sexo. Os resultados indicam que os alunos de criminologia, estudantes de anos mais avançados e homens mostraram ter perceções mais favoráveis a penas mais severas, apesar de os resultados não terem sido consistentes. Este estudo contribui para a compreensão das perceções de estudantes sobre justiça criminal e as suas implicações na prática profissional futura.
- Crianças emocionalmente competentes - Desenvolvimento de competências emocionais em contextos de educação pré-escolarPublication . Parreiras, Tatiana Celeste Costa Amaral; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesEste estudo centra-se na reflexão sobre a prática dos profissionais para o desenvolvimento das competências emocionais das crianças em contexto de educação de infância, com enfoque nas faixas etárias de 3 e 4 anos. Realizou-se no âmbito de um estágio que decorreu numa sala de jardim de infância com um grupo etário heterogéneo composto por 20 crianças. O estudo aborda dois eixos orientadores: (I) como as crianças na faixa etária dos 3/4 anos conhecem, expressam e regulam as suas emoções, quais os principais aspetos a serem observados e se existem diferenças nas suas competências emocionais?; (II) quais as estratégias que podem ser implementadas por profissionais de educação para promover o desenvolvimento das competências emocionais em crianças de 3/4 anos, e como fazer a diferenciação consoante as características e necessidades das crianças? A metodologia utilizada foi qualitativa, recorrendo a técnicas e instrumentos de observação, sustentada por meio de notas de campo e entrevistas realizadas às profissionais de sala. Os resultados mostram que o desenvolvimento de competências emocionais em crianças de 3 e 4 anos está associado a práticas educativas específicas e à reflexão constante dos profissionais sobre as mesmas. A promoção de competências emocionais envolve a contextualização e individualização das intervenções, bem como a capacidade dos educadores de ajustarem as suas práticas para atender às necessidades das crianças. Atividades como mindfulness, jogos simbólicos, leituras de histórias e dramatização, além de rotinas de escuta ativa e mediação de conflitos, são destacados como fundamentais. Estes resultados são consistentes com a literatura, que destaca a importância da reflexão sistemática e da prática educativa sensível às necessidades das crianças para o desenvolvimento de competências emocionais.
- Grupos etários heterogéneos: Vantagens, papel do educador e perspetiva das famíliasPublication . Silva, Beatriz Pacheco Gomes da; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesEste relatório apresenta um estudo sobre grupos etários heterogéneos em jardim de infância, surgindo da curiosidade pela temática e da necessidade de conhecer diversas estratégias que auxiliem a prática dos educadores. O estudo foi desenvolvido num grupo com 20 crianças de idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos. Procurou-se compreender: as vantagens da organização de grupos etários heterogéneos; como se se caracterizam as relações e interações entre crianças; a gestão das rotinas e propostas no grupo; como é que o/a educador/a pode apoiar as crianças nas suas aprendizagens; o que pensam as famílias sobre os grupos heterogéneos. Optou-se por uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa) recorrendo à observação para interpretar as ações das crianças e educadora, a uma entrevista à educadora e ao questionário para perceber a perspetiva das famílias. As informações recolhidas evidenciaram a existência de vantagens na organização de um grupo etário heterogéneo e que todas as crianças podiam beneficiar. No entanto para que assim seja é necessário que o educador: abrace a diferença como algo natural; promova diversas situações que estimulem a relação entre crianças de diferentes idades, a interajuda e a empatia; planeie as propostas consoante as caraterísticas do desenvolvimento das crianças; esteja atento em todos os momentos. Relativamente às relações entre crianças, o estudo evidenciou que as crianças não escolhiam os seus pares com base na idade, mas sim na amizade. A grande maioria das famílias considerou existirem benefícios para todas as crianças, reconhecendo sobretudo que estes estavam relacionados com a interação entre pares e as competências sociais. Este trabalho permitiu recolher evidências para uma reflexão e construção de conhecimento aprofundado sobre esta temática, importantes para uma futura prática profissional.
- Para além das barreiras: Estratégias para a promoção de inclusãoPublication . Mata, Raquel Sofia Bruno; Brito, Ana TeresaEste Relatório da Prática de Ensino Supervisionada foca-se nas estratégias de inclusão e na sua promoção em Educação Pré-escolar, refletindo sobre o papel do Educador de Infância e sobre os desafios enfrentados ao implementá-las, procurando estabelecer uma educação de qualidade. Visa, assim, construir um aprofundamento sobre esta temática, através da articulação entre o enquadramento teórico e as vivências do Estágio. A investigação foi desenvolvida numa sala de Jardim de Infância com um grupo de vinte crianças com idades heterogéneas (4-5 anos), onde se encontram inseridas quatro crianças com diferentes perturbações do espetro do autismo, três já abrangidas pelo Decreto-Lei 54 de 2018. Esta investigação, procurando responder às questões colocadas teve como base uma metodologia qualitativa, recorrendo as técnicas e instrumentos como a observação, que originou as notas de campo, entrevista semi-estruturada à educadora cooperante e análise documental. Os resultados centraram-se na importância do papel do educador e da sua necessidade de apoio, humano e material, para implementar estratégias e adaptar o ambiente educativo conforme a faixa etária e a necessidade do grupo e de cada criança. Através dos resultados obtidos é possível compreender como o meio envolvente, ambiente educativo e os recursos humanos são fundamentais para promover a legislação e o que é necessário para concretizar uma inclusão de qualidade.
- Expectativas das famílias em relação ao jardim de infânciaPublication . Schwager, Bianca Miriam Bandeira Teixeira; Mata, Maria de Lourdes Estorninho NevesO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Supervisionada em Jardim de Infância, parte integrante do Mestrado em Educação Pré-escolar, pelo ISPA. A Prática Supervisionada em Jardim de Infância ocorreu numa instituição particular de solidariedade social, que adotou a pedagogia do Movimento da Escola Moderna. O presente estudo reflete sobre as expectativas das famílias, no que acontece no jardim de infância e se essas vivências correspondem às suas expectativas. As questões abordadas surgiram através de observações e conversas com familiares ao longo de vários anos, durante os quais descreveram a transição de creche para o pré-escolar como um momento de grande impacto para as famílias, crianças e também para os profissionais. Neste contexto, todos os envolvidos desenvolvem expectativas específicas sobre as mudanças significativas no desenvolvimento da criança. Para o estudo, foi utilizado uma metodologia mista, recorrendo a diversos instrumentos de pesquisa, como a observação, entrevista e questionários, que ajudaram a compreender as expectativas das famílias em relação a essa fase da vida dos seus filhos, o que esperavam que acontecesse, e a perspectiva da educadora sobre como responder a essas expectativas, bem como as dificuldades e estratégias utilizadas. Com os dados recolhidos e as leituras efectuadas e sintetizadas no enquadramento, foi possível aprofundar conhecimentos teóricos relacionando fatores que facilitam a criação ou a resposta às expectativas familiares. Destacam-se a importância do papel da família na educação, a relação e comunicação, o envolvimento e a gestão durante os momentos de transição. A análise dos dados recolhidos, em articulação com os referenciais teóricos, confirmou a relevância do tema. Com as respostas obtidas, conseguimos perceber que os pais esperam que se dê importância ao brincar como forma de aprendizagem no Jardim de Infância. Do ponto de vista da educadora, exitem dois pilares fundamentias para a criação das expectativas familiares: a comunicação e o envolvimento. Sobressai assim a importância e a consciência que devemos ter sobre o envolvimento das famílias e a necessidade de uma comunicação clara sobre o que é esperado no jardim de infância.