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- O impacto do tempo de duração de uma crise no locus causal do pensamento contrafactualPublication . Neves, Andreia Luísa Guedelha da Silva; Quelhas, Ana CristinaO objetivo deste estudo é averiguar se o tempo de duração de uma crise interfere no locus causal, isto é, na definição do agente responsável pelo desfecho dessa mesma crise. Neste estudo o locus causal foi considerado dicotomicamente (Interno versus Externo) e através de uma escala de atribuição de responsabilidade ao protagonista da situação. Conceberam-se quatro situações que faziam alternar a variável “Duração da crise” entre “Longa Duração” e “Curta Duração” e a variável “Controlo” que alternou entre “Com Controlo” e “Sem Controlo”. Estas quatro situações foram manipuladas em quatro “Temas de Vida” diferentes (Saúde, Finanças, Família e Autorrealização). Optou-se por um design within-subjects (design de sujeito único), já que os 274 participantes refletiram contrafactualmente sobre as quatro situações experimentais propostas. Os resultados apontam para a inexistência de impacto da variável “Duração da crise” no locus causal e nem no grau de responsabilidade atribuído ao protagonista. No entanto, de forma divergente, constatou-se que a variável “Controlo” tem impacto no locus causal e no nível de responsabilidade atribuído e ainda que este impacto é moderado pelo “Tema de Vida” em questão.
- O impacto do divórcio conflituoso nas relações amorosas dos filhos na vida adulta emergentePublication . Lopes, Marta Carlos; Pereira, Maria Gouveiadivórcio e a conflitualidade parental têm sido objeto de muitos estudos, que têm sugerido um impacto nas relações amorosas dos filhos, na vida adulta emergente. No entanto, a literatura tem feito esta análise de forma separada, existindo poucas investigações que procuram compreender os dois fenómenos em conjunto, ou seja, dentro dos casos de divórcio, qual é a influência da conflitualidade. Assim, esta pesquisa tem como principal objetivo fazer esta análise, focando-se apenas nos casos de divórcio de elevada e baixa conflitualidade, comparando os dois grupos, relativamente ao impacto na satisfação, compromisso e desilusão dos relacionamentos amorosos dos filhos e das suas atitudes perante o casamento. Foram considerados 212 participantes, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos, que experienciaram o divórcio dos seus progenitores a partir dos 5 anos de idade. Os resultados apontam para a ausência de diferenças significativas entre os dois grupos de conflitualidade no divórcio, relativamente às variáveis satisfação, compromisso e desilusão. No entanto, verificam-se desigualdades relevantes nas atitudes dos jovens relativamente ao casamento, na qual os indivíduos que experienciaram um divórcio conflituoso apresentam atitudes menos favoráveis ao casamento, comparativamente com os que passaram por um divórcio de baixa conflitualidade. Por fim, não se registaram diferenças significativas entre o sexo dos participantes e as variáveis em estudo.