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- Estigmatização na experiência com doença mental em refugiados e imigrantes: Um estudo com vinhetas sobre esquizofrenia e depressãoPublication . Alves, Adriana Neves Rodrigues; Neto, David DiasProblema. A literatura tem uma lacuna no que toca à abordagem da estigmatização da saúde mental das minorias. Objetivo. Avaliar se há diferenças na estigmatização das minorias (refugiados e imigrantes) com doença mental (esquizofrenia e depressão major) tendo como comparação um caso português. Método. 223 participantes foram expostos a duas histórias com dois quadros sintomatológicos diferentes e responderam a um questionário adaptado de um estudo de Angermeyer et al. (2013) que avalia as causas da perturbação, o tipo de ajuda e perguntas que indicam estigma. Resultados. Não foram encontradas diferenças significativas ao nível das minorias nem quando comparadas com o caso português. Foram, no entanto, encontradas diferenças significativas quanto à estigmatização em relação ao género e ao grupo etário. Quando comparadas as patologias entre si foram encontradas diferenças significativas ao nível do tipo de causa para cada uma das perturbações e qual o tipo de ajuda adequada. Conclusão. As características sociodemográficas continuam a ser um preditor que influencia o estigma. A esquizofrenia é reconhecida mais facilmente como uma perturbação mental do que a depressão.
- O impacto da pandemia Covid-l9 na saúde mental dos bombeiros portuguesesPublication . Urbano, Ana Catarina Pereira; Almeida, Telma Sofia de SousaA presente dissertação teve como principal objetivo contribuir para o estudo sobre o impacto psicológico da pandemia COVID-19 na população portuguesa, nomeadamente na população de Bombeiros. São vários os estudos que refletem uma grande preocupação no impacto desta pandemia na saúde mental da população em geral, dos médicos, dos enfermeiros e dos auxiliares de saúde. Contudo, em Portugal, verifica-se uma ausência de estudos que reflitam o impacto psicológico desta pandemia junto daqueles que, de uma forma profissional ou voluntária, chegam à população (i.e., Bombeiros), providenciando um atendimento pré-hospitalar que, muitas vezes, não permite o distanciamento recomendado. A um total de 234 participantes (102 Bombeiros), foram aplicados três instrumentos que visavam compreender o impacto da COVID-19 na saúde mental dos Bombeiros, comparativamente à população geral. Os resultados deste estudo indicaram que, globalmente, o impacto psicológico da pandemia COVID-19 se manifestou mais significativamente nos participantes da população geral do que nos Bombeiros. No que concerne à amostra de Bombeiros, verificaram-se diferenças significativas ao nível do impacto psicológico da COVID-19 entre aqueles que desempenhavam as suas funções há menos de 10 anos e aqueles que a desempenhavam há mais de 10 anos, sendo que os primeiros se mostraram mais afetados com a pandemia. Adicionalmente, os participantes das corporações de bombeiros do género feminino mostraram-se significativamente mais afetados psicologicamente com a pandemia COVID-19 do que os do género masculino.
- O atleta como um trabalhador: Análise dos riscos psicossociais, inteligência emocional e performance desportivaPublication . Ferreira, Joana Sofia MendesEste estudo teve como objetivos: (1) avaliar e analisar os riscos psicossociais em atletas, (2) compreender a relação entre os riscos psicossociais e a performance desportiva, (3) analisar a influência da inteligência emocional (variável moderadora) na relação entre os riscos psicossociais e a performance desportiva e (4) verificar a relação existente entre as diversas variáveis sociodemográficas e as várias dimensões dos riscos psicossociais, inteligência emocional e perceção de desempenho. A amostra final foi constituída por 231 atletas (87 do sexo feminino e 144 do sexo masculino) com uma média de idades de 24.5 anos (DP = 6.3). Os dados foram recolhidos através de um questionário online. Os resultados do estudo mostram que (1) os riscos psicossociais nos atletas são, na sua maioria, próximos dos valores de referência obtidos para a população portuguesa, (2) a relação entre riscos psicossociais e performance é significativa em 26 das 32 subescalas, (3) a dimensão clareza e a dimensão reparação moderam a relação entre riscos psicossociais e performance em 2 e 3 dimensões respetivamente e, (4) são encontradas diferenças significativas entre os grupos sobretudo nas variáveis nível de experiência desportiva e nível profissional na modalidade. Os resultados obtidos são relevantes uma vez que fornecem informações sobre os stressores organizacionais do contexto desportivo e poderão, por isso, ser utilizadas pelas organizações e profissionais da área do desporto. Para além disso, o estudo contribui também para o desenvolvimento da literatura dos riscos psicossociais, da inteligência emocional e da performance desportiva
- Estigmatização na experiência com doença mental em refugiados e imigrantes: Um estudo com vinhetas sobre esquizofrenia e depressãoPublication . Alves, Adriana Neves Rodrigues; Neto, David DiasProblema. A literatura tem uma lacuna no que toca à abordagem da estigmatização da saúde mental das minorias. Objetivo. Avaliar se há diferenças na estigmatização das minorias (refugiados e imigrantes) com doença mental (esquizofrenia e depressão major) tendo como comparação um caso português. Método. 223 participantes foram expostos a duas histórias com dois quadros sintomatológicos diferentes e responderam a um questionário adaptado de um estudo de Angermeyer et al. (2013) que avalia as causas da perturbação, o tipo de ajuda e perguntas que indicam estigma. Resultados. Não foram encontradas diferenças significativas ao nível das minorias nem quando comparadas com o caso português. Foram, no entanto, encontradas diferenças significativas quanto à estigmatização em relação ao género e ao grupo etário. Quando comparadas as patologias entre si foram encontradas diferenças significativas ao nível do tipo de causa para cada uma das perturbações e qual o tipo de ajuda adequada. Conclusão. As características sociodemográficas continuam a ser um preditor que influencia o estigma. A esquizofrenia é reconhecida mais facilmente como uma perturbação mental do que a depressão.
- Inteligência emocional, tomada de decisão, e performance em Jogadores de uma equipa de pokerPublication . Carvalho, Joana Margarida Albino de; Almeida, Pedro Henrique Garcia Lopes deA presente tese teve como objetivo estudar a influência de variáveis psicológicas na performance de jogadores de poker. Especificamente, foi estudada a inteligência emocional e os processos de tomada de decisão em jogadores de poker, e testada a forma estas mesmas variáveis afetam a performance dos mesmos. A amostra do presente estudo foi composta por 98 participantes, com idades compreendidas entre os 21 anos e os 48 anos (M = 30.53, DP = 5.39). Os resultados evidenciaram que a tomada de decisão intuitiva é uma variável relevante neste contexto, detendo uma relação positiva e significativa com a performance, não só percebida, como também objetiva. Foi também possível verificar uma relação significativa e positiva entre a experiência dos jogadores de poker (operacionalizada através do número de anos de prática profissional) e desempenho objetivo. A análise de mediação testada, não forneceu evidência para a hipótese de que o efeito preditor positivo da experiência no desempenho dos jogadores é mediada pela tomada de decisão intuitiva.