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- Espero, acredito em mim e adapto-me : a relação entre expetativas académicas, autoeficácia e adaptação no ensino superiorPublication . Campos, Mafalda Leal; Peixoto, Francisco José BritoA transição para o ensino superior é um marco importante no desenvolvimento do jovem adulto devido à definição de círculos sociais que se estendem a posteriores fases da vida, ao desenvolvimento pessoal, à aprendizagem e consequente desenvolvimento intelectual, à formação para o emprego e posterior entrada para o mercado de trabalho, etc. Uma boa experiência académica é benéfica para o estudante, podendo ser essencial para o desenvolvimento de bons profissionais e cidadãos que contribuam de forma positiva e significativa para a sociedade. Assim, destaca-se a importância de conhecer as trajetórias que caracterizam vida académica no ensino superior, de forma a poder investir numa melhor adaptação para os estudantes. Este estudo teve como principal objetivo testar, através da análise de modelos de equações estruturais, a relação entre as expetativas académicas, a autoeficácia académica e a adaptação ao ensino superior. O estudo teve um caráter longitudinal e os instrumentos utilizados foram o Questionário Expetativas Académicas (T1 e T3), a Escala de Autoeficácia na Formação Superior (T2 e T3) e o Questionário de Adaptação ao Ensino Superior (T2 e T3). Os resultados demonstraram um bom ajuste para um modelo que correlacionou os índices gerais das variáveis latentes mencionadas, através dos instrumentos utilizados e validados. Foi ainda testado um modelo de mediação, verificando-se um papel de mediação total por parte da autoeficácia na relação entre expetativas académicas e adaptação ao ensino superior. Os resultados são discutidos e são colocadas sugestões de análises futuras, sendo ainda mencionadas e discutidas algumas limitações deste estudo.
- Entre o online e o offline : a relação entre o cyberstalking e a ansiedade, a depressão, o stress e os comportamentos autolesivos e a ideação suicidaPublication . Marchante, Catarina Sofia Curro; Pereira, Maria GouveiaA literatura refere que o Cyberstalking é um fenómeno que prevalece mais nas mulheres e que origina diversas consequências psicológicas nas vítimas (Stevens et al., 2020). Contudo, os estudos sobre a relação entre o Cyberstalking e os Comportamentos Autolesivos são escassos. Desta forma, este estudo tem como objetivos analisar se existem diferenças entre o sexo e a faixa etária nas vítimas de Cyberstalking, verificar se a Ansiedade, a Depressão, o Stress, os Comportamentos Autolesivos e a Ideação Suicida estão correlacionadas com o Cyberstalking e, por fim, compreender se existem diferenças na frequência dos Comportamentos Autolesivos, consoante o facto de se ser ou não vítima de Cyberstalking. A amostra é constituída por 309 participantes, com idades entre os 18 e os 30 anos, e utilizou-se um Questionário Sociodemográfico, a Escala de Avaliação de Cyberstalking, a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress, o Inventário de Comportamentos Autolesivos e o Questionário de Ideação Suicida. Os resultados demonstraram que, relativamente às vítimas de Cyberstalking, existem efeitos principais em relação ao sexo, no entanto, não existem na faixa etária. Verificou-se também uma correlação entre o Cyberstalking, a Ansiedade, a Depressão, o Stress, os Comportamentos Autolesivos e a Ideação Suicida. Além disso, existem diferenças na frequência de Comportamentos Autolesivos entre vítimas e não vítimas deste fenómeno. Para estudos futuros, sugere-se a realização de estudos que incluam mais faixas etárias e de estudos que explorem de forma mais aprofundada o Cyberstalking e os Comportamentos Autolesivos.
- O papel moderador das características do trabalho na relação entre o conflito trabalho-família e a performance adaptiva em profissionais de saúde e socorroPublication . Sepriano, Sara Gonçalves; Silva, Pedro Marques Quinteiro Fernandes daA presente dissertação de mestrado tem como objetivo analisar o papel moderador das características do trabalho na relação entre os níveis de conflito trabalho-família e a performance adaptativa (ao longo do texto usarei os termos “performance adaptativa” e “capacidade de adaptação” como sinónimos) em profissionais de saúde e socorro. A amostra do estudo é constituída por 312 profissionais de saúde e socorro, tendo os participantes contribuído voluntariamente através do preenchimento de um questionário disponibilizado online. Para medir as perceções individuais dos sujeitos relativamente aos seus níveis de conflito trabalho-família negativo, foi utilizada a escala SWING, tendo apenas sido analisada a subescala de interação “Trabalho-Família Negativa”. No que diz respeito à capacidade de adaptação aos imprevistos, as perceções individuais dos sujeitos foram medidas através da Escala de Performance Adaptativa. Por fim, os recursos profissionais suporte social e treino foram avaliados através do Work Design Questionnaire (WDQ), tendo o suporte social sido medido através da subdimensão “Suporte Social” e o treino através da reformulação dos itens da subdimensão “Variabilidade de Competências”, passando estes a recair sobre a possibilidade de desenvolvimento de competências na organização. Os resultados obtidos revelaram uma relação negativa e significativa entre os níveis de conflito trabalho-família negativo e a capacidade de adaptação aos imprevistos. Foi ainda possível verificar que os recursos profissionais suporte social e treino, por si só, não possuem um papel moderador nesta relação. Porém, quando aplicados em conjunto, estes contribuem para atenuar o efeito negativo do conflito trabalho-família negativo na capacidade de adaptação aos imprevistos.
- Impacto psicológico na arbitragem: o efeito moderador da ansiedade-estado na relação entre o estilo de tomada de decisão intuitivo e o desempenho dos árbitros de futebol e futsal portuguesesPublication . Santos, Inês Mendonça dos; Silva, Pedro Marques Quinteiro Fernandes daO objetivo do presente estudo foi compreender se as variáveis Tomada de Decisão Intuitiva e Desempenho se relacionavam e se estas seriam moderadas pela variável Ansiedade- Estado. A amostra foi composta por 398 árbitros portugueses, de idades compreendidas entre os 16 e os 58 anos (M=29.82; DP=8.34), sendo 350 (87.9%) do sexo masculino e 48 (12.1%) do sexo feminino; quanto às modalidades 302 (75,9%) arbitram futebol e 96 arbitram futsal (24,1%). Os instrumentos utilizados para trabalhar as variáveis em estudo foram o Rational‐ Experiential Inventory (REI‐40), para avaliar o estilo de tomada de decisão; a Sport Anxiety Scale-2 (SAS-2), para avaliar o nível de ansiedade; e o Questionário de Perceção de Rendimento Desportivo para avaliar o rendimento percebido. Nos resultados podemos concluir que as duas primeiras hipóteses foram corroboradas – relação direta entre Intuição e Desempenho e relação direta entre Ansiedade e Desempenho – ao contrário da última que não se corroborou – a Ansiedade não modera a relação entre Intuição e Desempenho. Devido à não corroboração da última hipótese foi realizada uma análise complementar – Ansiedade como mediadora da relação entre Intuição e Desempenho – que foi corroborada. Foram também realizadas análises de comparação entre grupos entre as três variáveis e o Nível de Arbitragem.