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- Perfis de motivação em network marketing: será tudo um mar de rosas?Publication . Brás, Beatriz Caseiro; Sabino, AnaNetwork Marketing é uma estratégia de marketing relativamente recente e em ascensão em várias empresas da atualidade. Com cada vez mais frequência, várias pessoas de todas as idades têm vindo a envolver-se em empresas que trabalham nesta base. Contando com uma amostra de 223 participantes, o presente estudo propôs-se a traçar perfis de motivação de sujeitos que tipicamente se envolvem nestas oportunidades, bem como a relação com o seu potencial empreendedor. Os resultados evidenciaram quatro perfis motivacionais: motivação controlada, motivação holística, motivação autónoma e amotivação. Para cada perfil motivacional foram identificadas diferenças ao nível das caraterísticas empreendedoras, nomeadamente resiliência e necessidade de realização. A investigação permitiu explorar as diferentes perceções dos marketers acerca do seu trabalho, relacionando-as com os resultados monetários atingidos e com a antiguidade no negócio. Este estudo revela-se benéfico à gestão de empresas que trabalham nesta base, para as quais é crucial a perceção da realidade motivacional dos seus colaboradores independentes, bem como para estes, pela detenção de uma maior base informativa das vantagens e desafios deste contexto.
- Is telecommuting for Everyone? Identificação da relações entre os traços de personalidade (Big Five) e as atitudes face ao teletrabalho: o papel moderador das habilitações literáriasPublication . Marques, Ana Beatriz Martins Ricardo Soares; Andrade, Luís José NunesDevido à escassez na literatura sobre o tema, procurou-se investigar o efeito dos tipos de Personalidade nas Atitudes face ao Teletrabalho, juntamente com o efeito moderador da variável Habilitações Literárias, sendo este um tema bastante importante para as organizações nos tempos que decorrem. O estudo contou com a participação voluntária de 253 indivíduos, 147 (58,3%) do sexo feminino e 105 (41,7%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 13 e os 75 anos. Utilizou-se a escala Atitudes face ao Teletrabalho (Telecommuting Attitudes and the “Big Five” Personality Dimensions) de Clark, Karau, & Michalisin (2012) e a versão portuguesa do Ten-Iten Personality Inventory (TIPI), de Nunes, Limpo, Lima e Castro (2018). De acordo com a primeira hipótese, os resultados confirmaram que a dimensão Conscienciosidade tem um impacto significativo nas dimensões Malefícios e Benefícios e a dimensão Extroversão apenas tem impacto na dimensão Benefícios. Relativamente à segunda hipótese, verificou-se que as habilitações literárias apenas moderam o efeito da Extroversão e da Estabilidade Emocional na dimensão Malefícios, e na dimensão Benefícios o efeito somente é moderado pelas dimensões Extroversão, Conscienciosidade e Abertura à Experiência. Deparamo-nos com resultados que nos indicam que nos podemos estar a defrontar com indivíduos com comportamentos contra produtivos no Teletrabalho e os mesmos podem ser evitados se as organizações tomarem medidas antes de investirem no modo de trabalho mais comum nos tempos de hoje.
- Therapist´s facilitative interpersonal skills and persuasiveness in psychotherapyPublication . Vaz, Alexandre Magalhães; Sousa, Daniel Cunha Monteiro deA evidência empírica demonstra uma associação robusta entre as competências interpessoais do psicoterapeuta e os seus resultados clínicos. No entanto, existe um foco predominante no estudo de algumas competências interpessoais (por exemplo, empatia) em detrimento de outras. Especificamente, existe uma falta de contributos teóricos e científicos focados na persuasão do psicoterapeuta, uma competência interpessoal que engloba os comportamentos verbais e não-verbais do terapeuta que influenciam as expectativas e credibilidade do cliente quanto à intervenção psicológica. Os estudos aqui apresentados visam aumentar a base de conhecimento teórico e empírico para as competências interpessoais do terapeuta no geral, e para a persuasão terapêutica em particular. No primeiro estudo, revemos os principais contributos teóricos e literatura empírica sobre a persuasão do psicoterapeuta. Com base na investigação disponível, apresentamos um consenso sobre os principais comportamentos verbais e não-verbais do terapeuta que parecem influenciar as expectativas e credibilidade do cliente em relação à psicoterapia. Este estudo sugere que o fornecer de racionais clínicos dentro de sessão, tanto para a origem dos problemas do cliente como para a sua solução, é a tarefa persuasiva mais relevante no qual os terapeutas poderão ser treinados de modo a aumentar a eficácia clínica. Concluímos com implicações para o treino e investigação de persuasão psicoterapêutica. Destacamos a necessidade de desenvolver diretrizes de prática deliberada para persuasão clínica, e a análise de processo das competências interpessoais do terapeuta dentro de sessão. No segundo estudo, propomos diretrizes com suporte empírico para o treino de psicoterapeutas focado no fornecer de racionais clínicos convincentes. Apresentamos critérios para o treino sistemático desta competência, bem como um exemplo de implementação dessas diretrizes. Concluímos com implicações sobre como os métodos de prática deliberada poderão contribuir para o treino tradicional de psicoterapeutas. No último estudo, investigamos as competências interpessoais e persuasão terapêutica numa amostra de 18 psicoterapeutas de três modalidades clínicas e 54 sessões gravadas em vídeo. Os resultados indicam que as competências interpessoais do terapeuta são um preditor positivo significativo do envolvimento emocional e cognitivo do cliente (“experienciação”) dentro de sessão. Foi também encontrado que fornecer racionais clínicos foi um preditor negativo significativo da experienciação do cliente. Nenhuma diferença foi encontrada para as competências interpessoais do terapeuta entre diferentes modalidades, mas diferenças foram encontradas para a experienciação do cliente e o fornecer de racionais clínicos. Os contributos decorrentes destes estudos fornecem implicações para o treino de psicoterapeutas e investigação empírica futura, sugerindo próximos passos que poderão, em última instância, contribuir para o aumento da eficácia clínica de psicoterapeutas.