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- Competências as socioemocionais, emoções de realização e satisfação de necessidades psicológicas básicas das crianças do 1º cicloPublication . Monteiro, Carla Susana Vaz; Silva, José Maria de CastroEste estudo teve como objectivo avaliar a auto-percepção das competências socioemocionais e a sua relação com as emoções de realização e com a satisfação das necessidades psicológicas básicas em crianças do 1º ciclo. Participaram 90 crianças de duas escolas diferente, 45 do sexo feminino e 45 do sexo masculino. Utilizaram-se três escalas de autorrelato: Escala Para Mim é Fácil, Questionário de Emoções de Realização e a Escala Eu e as Aulas. Pretendeu-se saber se as crianças que se percepcionavam com mais competências socioemocionais, sentiam mais prazer, menos ansiedade, menos aborrecimento e se percepcionavam maior satisfação ao nível das necessidades psicológicas básicas: autonomia, competência e relacionamento. Os resultados encontrados nesta amostra sugerem correlações positivas de forma moderada entre as competências socioemocionais e a emoção prazer, correlações negativas moderadas com o aborrecimento e a ansiedade. Alguns destes resultados foram convergem com investigações já realizadas, ou seja, as crianças com melhor percepção das suas competências socioemocionais percepcionam-se com mais prazer em relação às aprendizagens escolares, menos aborrecimento e menos ansiedade. Em relação às necessidades psicológicas as crianças com mais competências socioemocionais percepcionam-se mais competentes e, aquelas que se percepcionam com maior regulação emocional percepcionam-se mais satisfeitas em relação à necessidade psicológica básica de relacionamento. Para concluir reforçamos a importância de incluir programas de competências socioemocionais no sistema educativo.
- A importância do capital psicológico, do bem-estar subjetivo e da satisfação com o trabalho no desempenho percebido dos colaboradoresPublication . Pereira, Ana Catarina Mousinho; Caetano, AntónioO presente estudo pretende produzir evidências empíricas face à relação entre o capital psicológico, o bem-estar subjetivo, a satisfação no trabalho e o desempenho percebido. Com base na literatura existente, averiguaram-se as seguintes hipóteses: (1) O capital psicológico está positivamente associado com o desempenho contextual e o desempenho da tarefa; (2) Quanto mais elevado o bem-estar subjetivo mais elevada é a perceção do desempenho contextual e do desempenho da tarefa, e (3) Quanto maior a satisfação no trabalho mais elevada é a perceção do desempenho contextual e do desempenho da tarefa. Para a realização do estudo, utilizou-se um delineamento correlacional que contou com 103 participantes trabalhadores em diferentes adegas da região de Setúbal. Os resultados revelaram que o capital psicológico é um preditor do desempenho contextual e do desempenho da tarefa, o bem-estar subjetivo é um preditor do desempenho contextual, enquanto a satisfação no trabalho é um preditor do desempenho da tarefa. Não foram suportadas as hipóteses sobre a relação do bem-estar subjetivo com o desempenho da tarefa nem entre a satisfação no trabalho e o desempenho contextual. Este estudo contribui em alguns aspetos para a investigação no campo do capital psicológico e da sua relação com o desempenho percebido, bem como para a sua aplicação na prática organizacional, nomeadamente nos processos de seleção e integração de novos colaboradores.
- O papel moderador da modalidade de teletrabalho na relação entre o equilíbrio na vida profissional e pessoal e a satisfação no trabalhoPublication . Gualberto, Erica de Figueiredo Guerreiro da Silva; Caetano, AntónioA satisfação no trabalho tem sido considerado um dos temas mais importantes para as organizações, pelo que perceber quais os fatores que o influenciam continua a suscitar alguma curiosidade. De entre os inúmeros fatores que influenciam a satisfação no trabalho, tem vindo a salientar-se o equilíbrio na vida profissional e pessoal, nomeadamente nas dimensões que dizem respeito à interferência trabalho-família, à flexibilidade no trabalho e à eficácia no trabalho, incluindo a relação desse equilíbrio com o bem-estar emocional dos trabalhadores. Por sua vez, o recurso ao teletrabalho foi muito incentivado no período de pandemia que atravessamos, pelo que importa analisar em que medida esse contexto de trabalho condiciona o efeito do referido equilíbrio. Embora existam diferentes modalidades de teletrabalho, neste estudo utilizaram-se duas: teletrabalho a 100% e teletrabalho conjugado com trabalho presencial (modalidade híbrida). Assim, este estudo teve como objetivo aprofundar a investigação sobre o papel moderador da modalidade de teletrabalho na relação entre o equilíbrio na vida profissional e pessoal e a satisfação no trabalho mediada pelo bem-estar emocional. Para a realização deste estudo foi utilizado um modelo de amostragem não probabilístico, por conveniência constituído por 381 participantes. Os resultados revelaram que o equilíbrio na vida profissional e pessoal está positivamente associado com a satisfação no trabalho, e que esta relação é mediada pelo bem-estar emocional. Os resultados revelaram também que o efeito do equilíbrio vida profissional/pessoal no bem-estar emocional é moderado pela modalidade de teletrabalho, verificando-se níveis mais elevados de emoções positivas quando em modalidade de teletrabalho híbrida. Este estudo poderá auxiliar organizações que procurem promover o bem-estar dos colaboradores através de fatores aqui analisados como, por exemplo, os níveis de interferência entre trabalho e família, o que poderá ter efeitos nos níveis de desempenho e na capacidade de responder de maneira mais adequada às necessidades dos seus colaboradores.