Browsing by Issue Date, starting with "2021-02-18"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- O papel mediador do silêncio na relação entre a personalidade e a adaptação do indivíduo no local de trabalhoPublication . Caldeira, Francisca Vilela Maia; Silva, Pedro Marques Quinteiro Fernandes daEste trabalho teve o objetivo não só, de tentar compreender como é que os traços extroversão e neuroticismo, se podem relacionar com comportamentos de silêncio e adaptação do indivíduo no local de trabalho, mas também verificar se o silêncio poderá ser mediador na relação entre os traços de personalidade e a adaptação. A amostra é constituída por 208 participantes, com idades compreendidas entre os 19 e os 66 anos, dos quais 59,1% pertencem ao sexo feminino e 40,9% ao sexo masculino. De forma a medir os traços de personalidade extroversão e neuroticismo, foi utilizada a escala BFI-10 (Bártolo-Ribeiro, 2017), sendo esta uma adaptação para a população portuguesa do instrumento de medida BFI – 10 Item Short Version (Rammstedt, & John, 2007). Para avaliar os comportamentos de silêncio, foi utilizada a escala do Silêncio do Colaborador proposta por Van Dyne et al. (2003) na versão adaptada para a população portuguesa por Sabino & Cesário (2019) e, para a avaliar a adaptação, utilizou-se a escala original Individual Adaptative Performance, proposta e adaptada para a população portuguesa por Marques-Quinteiro et al. (2015). Nos resultados obtidos, verificou-se a existência de um impacto significativo dos traços extroversão e neuroticismo, positivo e negativo, respetivamente, na variável adaptação. Em termos da variável silêncio, apenas se verificou uma relação significativa e negativa com o traço neuroticismo. Assim, as hipóteses que relacionam o silêncio com o traço extroversão e com a adaptação não foram confirmadas. Relativamente ao modelo de mediação, para ambos os traços neuroticismo e extroversão verificou-se a existência de um efeito direto na adaptação, no entanto, o mesmo não é mediado pelo silêncio para nenhuma das variáveis da personalidade, não confirmando as hipóteses de mediação.
- Líder, equipa, confiança e virtualidade : como se relacionamPublication . Ferreira, Carolina Alexandra Amâncio Tavares; Silva, Pedro Marques Quinteiro Fernandes daO objetivo deste estudo foi analisar as relações entre a liderança transformacional, eficácia das equipas, confiança das equipas e grau de virtualidade. A amostra foi constituída por 18 equipas, onde foi requerido que cada membro da equipa preenchesse um questionário que contemplava cada uma das variáveis acima referidas. Os resultados desta dissertação sugerem que a liderança transformacional se correlaciona positivamente com a eficácia das equipas, sendo que a confiança medeia positivamente esta relação. No entanto, a virtualidade demonstrou moderar negativamente a relação supracitada. Este estudo deu o seu contributo ao mostrar como a virtualidade é vivida pelos trabalhadores e como afeta as suas relações no trabalho e de que forma as empresas podem lidar com esta situação, também apresenta várias implicações, limitações e sugestões para futuros estudos.