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O papel mediador do silêncio na relação entre a personalidade e a adaptação do indivíduo no local de trabalho

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Abstract(s)

Este trabalho teve o objetivo não só, de tentar compreender como é que os traços extroversão e neuroticismo, se podem relacionar com comportamentos de silêncio e adaptação do indivíduo no local de trabalho, mas também verificar se o silêncio poderá ser mediador na relação entre os traços de personalidade e a adaptação. A amostra é constituída por 208 participantes, com idades compreendidas entre os 19 e os 66 anos, dos quais 59,1% pertencem ao sexo feminino e 40,9% ao sexo masculino. De forma a medir os traços de personalidade extroversão e neuroticismo, foi utilizada a escala BFI-10 (Bártolo-Ribeiro, 2017), sendo esta uma adaptação para a população portuguesa do instrumento de medida BFI – 10 Item Short Version (Rammstedt, & John, 2007). Para avaliar os comportamentos de silêncio, foi utilizada a escala do Silêncio do Colaborador proposta por Van Dyne et al. (2003) na versão adaptada para a população portuguesa por Sabino & Cesário (2019) e, para a avaliar a adaptação, utilizou-se a escala original Individual Adaptative Performance, proposta e adaptada para a população portuguesa por Marques-Quinteiro et al. (2015). Nos resultados obtidos, verificou-se a existência de um impacto significativo dos traços extroversão e neuroticismo, positivo e negativo, respetivamente, na variável adaptação. Em termos da variável silêncio, apenas se verificou uma relação significativa e negativa com o traço neuroticismo. Assim, as hipóteses que relacionam o silêncio com o traço extroversão e com a adaptação não foram confirmadas. Relativamente ao modelo de mediação, para ambos os traços neuroticismo e extroversão verificou-se a existência de um efeito direto na adaptação, no entanto, o mesmo não é mediado pelo silêncio para nenhuma das variáveis da personalidade, não confirmando as hipóteses de mediação.
This study aims not only to understand how extraversion and neuroticism traits can be related to employee silence and adaptive performance, but also to verify if employee silence can mediate the relationship between personality traits and adaptive performance. Sample composition is 208 participants, aged between 19 and 66 years old, of which 59.1% are female and 40.9% are male. In order to measure personality traits (extraversion and neuroticism), a BFI-10 scale (Bártolo-Ribeiro, 2017) was used, which is an adaptation for the Portuguese population of BFI - 10 Item Short Version (Rammstedt, & John, 2007). To assess silence behaviours, was used the Employee Silence scale proposed by Van Dyne et al. (2003), in its adapted version for the Portuguese population by Sabino & Cesário (2019), and in order to assess adaptive performance it was used the original Individual Adaptative Performance scale, proposed, and adapted for the Portuguese population by Marques-Quinteiro et al. (2015). In the results, we verified the existence of a significant impact for extraversion and neuroticism traits, respectively positive and negative on adaptive performance. In terms of employee silence, there was only a negative and significant relationship with neuroticism. Thus, the hypotheses that relates silence with extraversion and adaptive performance were not confirmed. Regarding the results of the mediation model, for both neuroticism and extraversion traits, was noticed a direct effect on adaptive performance, however, the same is not mediated by employee silence for any of personality variables, not confirming the hypothesis’s mediation.

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA – Instituto Universitário para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Social e das Organizações.

Keywords

Traços de personalidade Extroversão Neuroticismo Silêncio Adaptação Personality traits Extraversion Neuroticism Employee silence Adaptive performance

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