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- Vulnerabilidades e recursos psicológicos nas forças armadas e de segurança: a importância do suporte socialPublication . Lima, Sandra Mónica de Sousa; Leal, Isabel PereiraO presente estudo visa avaliar vulnerabilidades e recursos psicológicos em agentes das forças armadas e de segurança tendo como objetivo principal avaliar a forma como a variável satisfação com o suporte social vai influir os níveis de ansiedade, depressão, stress e burnout. A amostra é constituída por 326 agentes das forças armadas e de segurança. Foram aplicadas a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS), a Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21), o Oldenburg Burnout Inventory (OLBI) e um questionário sociodemográfico. Os resultados revelaram que os agentes das forças armadas e de segurança apresentam, em média, níveis reduzidos de ansiedade, depressão e stress, níveis moderados de burnout (exaustão e distanciamento) e níveis elevados de satisfação com o suporte social. Verificou-se ainda que a variável satisfação com o suporte social prediz significativamente os níveis de ansiedade, depressão, stress e burnout. Pode-se então inferir que quanto maiores os níveis de satisfação com o suporte social, menores os níveis de ansiedade, depressão, stress e burnout.
- POLIS - Ajustamento psicológico nas forças de segurança e nas forças armadas portuguesas : suporte social, Psicopatologia e Satisfação com o trabalhoPublication . Jesus, Joana Raquel Correia de; Leal, Isabel PereiraBackground: Nos últimos anos tem sido desenvolvida investigação no sentido de se conhecer melhor os fatores de risco específico e os fatores amortecedores a nível psicossocial e psicológico da profissão de polícia e militar. Em Portugal, os elementos das Forças de segurança e das Forças armadas experienciam situações de alto risco para a saúde física e mental e também pela circunstância de portarem arma e serem percecionados como figuras de autoridade. Objetivo: Caracterizar sociodemograficamente e conhecer o ajustamento psicológico dos membros das Forças de Segurança e Forças Armadas Portuguesas, assinalando recursos e vulnerabilidades ao nível das variáveis do suporte social, psicopatologia e satisfação com o trabalho. Método: Para este estudo correlacional, utilizou-se uma amostra de 325 participantes. Aplicou-se a Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS), a Escala de satisfação com o trabalho (JDI) e a Escala de Psicopatologia (BSI). Resultados: Verificou-se uma correlação forte positiva entre o suporte social e a satisfação com o trabalho, uma correlação forte negativa entre a psicopatologia e as outras duas variáveis. Da regressão linear das quatro dimensões da ESSS para a explicação da variância da psicopatologia, resultou um modelo estatisticamente significativo, onde menores níveis de Intimidade e Atividades Sociais contribuíram de forma significativa para maiores níveis de psicopatologia. Conclusões: O presente estudo sustenta a importância do suporte social e da intervenção psicológica na prevenção de sintomas psicopatológicos em membros das Forças de Segurança e das Forças Armadas Portuguesas.
- O papel da espiritualidade e da religiosidade no crescimento pós-traumático, em doentes oncológicosPublication . Carixas, Inês Maria Serraventoso; Ramos, CatarinaObjectivo: A doença oncológica, tende a ser encarada como um acontecimento traumático, resultando em atitudes e comportamentos negativos. Contudo, a literatura revela que podem ocorrer mudanças positivas como resposta individual face à doença, através do Crescimento Pós-Traumático (CPT). Pretende-se compreender a relação existente entre o CPT, a espiritualidade e a religiosidade em doentes oncológicos. Método: A recolha da amostra que incluiu 228 participantes com diagnóstico de cancro (M anos = 53,09; DP = 15,00), decorreu presencialmente e através da plataforma Google Forms. Os materiais que constam do protocolo são o questionário clínico e sóciodemográfico, Inventário de Desenvolvimento Pós-Traumático (PTGI), Inventário de Crenças Centrais (CBI), Índice de Expressão Emocional (DDI), Escala Multidimensional de Suporte Social Percebido (MSPSS), Questionário de Bem-Estar Espiritual (SWBQp) e Dimensions of Religiosity Scale (DRS). Resultados: A religiosidade e o bem-estar espiritual estão positiva e significativamente relacionados com o CPT. A religiosidade (b = 0,005; t = 0,080; p = 0,937), ao contrário do bem-estar espiritual (b = 0,412; t = 8,016; p £ 0,001) e das crenças centrais (b = 0,430; t = 8,365; p £ 0,001), não é preditora de CPT. Ter religião revela-se tendência para o desenvolvimento de CPT, verificando-se diferenças entre os grupos de pessoas com e sem religião (F (2,225) = 46,928; p £ 0,001). Conclusão: Conclui-se que o bem-estar espiritual é um importante preditor de CPT e que o ter ou não religião pode interferir no CPT, contribuindo para a revisão do modelo teórico e para a prática clínica.
- Crianças, famílias e educadores de infância : perceções e estratégias educativas num contexto de atividades animadas e de apoio à famíliaPublication . Marques, Andreia Flávia dos Santos; Pereira, MónicaO presente Relatório da Prática de Ensino Supervisionada (RPES), tem como objetivo refletir criticamente sobre os processos experienciados no decorrer de um estágio com crianças, equipa educativa e famílias. O estágio decorreu numa escola pública, situada no centro de Lisboa, no contexto de Atividades Animadas de Apoio à Família (AAAF) com 121 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos de idade. Neste sentido, procurámos perceber por meio de questões orientadoras, de que forma as crianças, a educadora e as famílias perspetivam as AAAF, bem como as estratégias utilizadas pelos profissionais no planeamento, execução e avaliação das explorações das crianças e, por fim, procurámos também compreender o papel desempenhado por estes profissionais na organização e gestão das AAAF. Para o efeito, realizou-se uma investigação qualitativa e recolheram-se dados por meio da observação participante e não-participante, recorrendo também a uma entrevista semiestruturada à educadora e às crianças. Com esta investigação concluímos que o contexto de AAAF proporciona às crianças experiências diversificadas em que, pela participação e tomada de decisões, se promove o desenvolvimento de bem-estar, autonomia, confiança e capacidade de resolução de problemas. Relativamente às estratégias utilizadas pela equipa educativa, destaca-se que a equipa educativa valoriza a autonomia na elaboração de planeamentos, a presença de adultos nos espaços livres e a disponibilidade para escutar e apoiar os pais. No que diz respeito à gestão e organização das AAAF, a mesma é feita através de reuniões com a equipa educativa de forma a possibilitar um trabalho em parceria.
- Educação intercultural e inclusiva em educação pré-escolar : da diversidade de línguas e culturas à interação entre paresPublication . Costa, Patrícia Isabel Monteiro; Pereira, MónicaO presente relatório apresenta análise crítica e reflexiva desenvolvida num jardim de infância, com um grupo de vinte crianças com idades entre os quatro e os seis anos e a equipa educativa. A partir de observação de duas crianças que não falavam e não compreendiam português, emergiu interesse pela educação intercultural e inclusiva e pelas interações verbais e não verbais entre pares com línguas maternas diferentes. Assim, realizou-se uma investigação qualitativa, recorrendo a observação, entrevista e a um questionário, com o objetivo de compreender as relações entre pares com línguas maternas diversas, compreender o papel do educador no processo de inclusão de crianças cuja língua materna não é o português, bem como, analisar as possibilidades de comunicação e envolvimento dos pais. As informações recolhidas revelaram que as crianças que não falavam e não compreendiam o português aprenderam a comunicar oralmente por via da interação com os seus pares; também o ambiente educativo contribuiu para as crianças conhecerem e compreenderem a língua portuguesa e realizarem interações e aprendizagem interculturais; assim como, que quando as crianças compreenderam que podiam apoiar os seus pares na aprendizagem da língua portuguesa e que, simultaneamente, nessa interação, também aprendiam outra língua, evidenciaram sinais de motivação, felicidade e maior envolvimento com as duas crianças cuja língua materna não é o português. Considerando-se assim, que a valorização de diversas formas de comunicar – verbal e não verbal – que foram usadas pelas crianças e valorizadas pela equipa educativa, promoveu-se a diversidade linguística e a inclusão das duas crianças.