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- Para lá da vinculação : o papel da aceitação social na relação entre a vinculação e a autoestimaPublication . Varanda, Ana Inês Sales; Santos, António JoséContrariamente ao que se pensava, a idade escolar é um período de desenvolvimento marcado por várias mudanças, quer a nível cognitivo como social e emocional. Estes desenvolvimentos permitem, pela primeira vez, falar da existência de um sentido consciente, verbalizado e global de autoestima, bem como de um autoconceito mais integrado e completo. A relação entre vinculação e autoestima, assim como entre a autoestima e as relações com os pares, foi já amplamente estudada, mas são poucos os estudos que exploram como estas variáveis influenciam em conjunto e separadamente vários domínios de desenvolvimento da criança. O objetivo deste estudo prende-se, então, com a compreensão da relação entre a vinculação, a aceitação social e a autoestima ou diferentes domínios do autoconceito. Para isso, 123 crianças do 4º ano preencheram escalas de segurança na vinculação e de autoconceito e realizaram nomeações sociométricas. Os resultados iniciais revelaram a ausência de correlação entre a aceitação social sociométrica e a segurança na vinculação, quer à mãe como ao pai. As análises de regressão subsequentes revelaram a existência de efeitos de moderação da aceitação social quer na relação entre a vinculação à mãe e a autoestima, como na relação entre a vinculação à mãe e a competência escolar, e ainda um valor preditivo único da segurança ao pai na aparência física e da segurança à mãe na aceitação social auto-reportada e atitude comportamental. Assim, este estudo contribui para a compreensão do valor das diferentes relações da criança para o seu desenvolvimento, explorando-as para lá das relações de vinculação.
- Para lá da vinculação : o papel da aceitação social na relação entre a vinculação e a autoestimaPublication . Varanda, Ana Inês Sales; Santos, António JoséContrariamente ao que se pensava, a idade escolar é um período de desenvolvimento marcado por várias mudanças, quer a nível cognitivo como social e emocional. Estes desenvolvimentos permitem, pela primeira vez, falar da existência de um sentido consciente, verbalizado e global de autoestima, bem como de um autoconceito mais integrado e completo. A relação entre vinculação e autoestima, assim como entre a autoestima e as relações com os pares, foi já amplamente estudada, mas são poucos os estudos que exploram como estas variáveis influenciam em conjunto e separadamente vários domínios de desenvolvimento da criança. O objetivo deste estudo prende-se, então, com a compreensão da relação entre a vinculação, a aceitação social e a autoestima ou diferentes domínios do autoconceito. Para isso, 123 crianças do 4º ano preencheram escalas de segurança na vinculação e de autoconceito e realizaram nomeações sociométricas. Os resultados iniciais revelaram a ausência de correlação entre a aceitação social sociométrica e a segurança na vinculação, quer à mãe como ao pai. As análises de regressão subsequentes revelaram a existência de efeitos de moderação da aceitação social quer na relação entre a vinculação à mãe e a autoestima, como na relação entre a vinculação à mãe e a competência escolar, e ainda um valor preditivo único da segurança ao pai na aparência física e da segurança à mãe na aceitação social auto-reportada e atitude comportamental. Assim, este estudo contribui para a compreensão do valor das diferentes relações da criança para o seu desenvolvimento, explorando-as para lá das relações de vinculação.
- O papel mediador dos esquemas emocionais na relação entre socialização emocional parental e psicopatologiaPublication . Sebastião, Rita Maria Sebastião e; Neto, David DiasProblema. A literatura aponta para uma associação entre socialização emocional parental e psicopatologia. No entanto, não se conhecem as variáveis mediadoras desta relação, sendo fundamental identificá-las para uma intervenção terapêutica mais eficaz. Objetivo. Os esquemas emocionais são uma variável promissora nesta relação e como tal, procura analisar-se o seu papel na relação entre socialização emocional parental, durante os primeiros dezoito anos de vida, e psicopatologia, na idade adulta. Método. Avaliou-se em 246 indivíduos as três variáveis: socialização emocional parental, esquemas emocionais e psicopatologia, tendo sido estimados dois modelos de mediação, um para cada figura parental, através do modelo de equações estruturais. Resultados. Para a mãe, foi obtido um modelo válido no qual a avaliação negativa da emoção é um mediador total da relação entre socialização emocional invalidante e psicopatologia e a reavaliação é um mediador total da relação entre socialização emocional validante e psicopatologia. No modelo do pai, observou-se uma mediação parcial da avaliação negativa da emoção na relação entre socialização emocional invalidante e psicopatologia. E uma mediação total, tanto da avaliação negativa como da reavaliação, na relação entre socialização emocional validante e psicopatologia. Conclusão. Os resultados destacam a importância dos esquemas emocionais na compreensão da influência da socialização emocional parental na psicopatologia, remetendo para a utilidade de focar a atenção nos esquemas emocionais, em especial na avaliação negativa, na psicoterapia.
- O papel papel mediador dos esquemas emocionais na relação entre socialização emocional parental e psicopatologiaPublication . Sebastião, Rita Maria Sebastião e; Neto, David DiasProblema. A literatura aponta para uma associação entre socialização emocional parental e psicopatologia. No entanto, não se conhecem as variáveis mediadoras desta relação, sendo fundamental identificá-las para uma intervenção terapêutica mais eficaz. Objetivo. Os esquemas emocionais são uma variável promissora nesta relação e como tal, procura analisar-se o seu papel na relação entre socialização emocional parental, durante os primeiros dezoito anos de vida, e psicopatologia, na idade adulta. Método. Avaliou-se em 246 indivíduos as três variáveis: socialização emocional parental, esquemas emocionais e psicopatologia, tendo sido estimados dois modelos de mediação, um para cada figura parental, através do modelo de equações estruturais. Resultados. Para a mãe, foi obtido um modelo válido no qual a avaliação negativa da emoção é um mediador total da relação entre socialização emocional invalidante e psicopatologia e a reavaliação é um mediador total da relação entre socialização emocional validante e psicopatologia. No modelo do pai, observou-se uma mediação parcial da avaliação negativa da emoção na relação entre socialização emocional invalidante e psicopatologia. E uma mediação total, tanto da avaliação negativa como da reavaliação, na relação entre socialização emocional validante e psicopatologia. Conclusão. Os resultados destacam a importância dos esquemas emocionais na compreensão da influência da socialização emocional parental na psicopatologia, remetendo para a utilidade de focar a atenção nos esquemas emocionais, em especial na avaliação negativa, na psicoterapia.
- Onde os sonhos se tornam realidade : os contos de fadas e a sua importância na elaboração de angústias na infânciaPublication . Gaio, Mariana Isabel Curato Enes; Juhos, CsongorNa era digital dos ecrãs será que ainda há lugar para a tradição oral dos contos de fadas? Qual é o papel desse momento de convívio, partilha e co-construção entre pais e filhos? Desta forma, o presente estudo visa compreender, através de uma perspetiva dinâmica, de que forma os contos de fadas auxiliam na elaboração das angústias que as crianças apresentam ao longo do seu desenvolvimento, tendo como principal foco, a criança e o seu mundo interno. Esta dinâmica será explorada a partir de um contexto lúdico, incidindo sobre os desenhos das crianças e o jogo simbólico. A análise dos dados mostrou que os contos de fadas são essenciais por refletirem as problemáticas do desenvolvimento infantil e por apresentarem personagens com características distintas, o que permitiu explorar com mais detalhe o tema da figurabilidade.
- A qualidade da amizade e as suas implicações no autoconceito em crianças do 3º e 4º anoPublication . Couto, Joana Catarina Marques; Veríssimo, ManuelaAs investigações têm sugerido que o desenvolvimento do autoconceito resulta de uma construção social criada a partir das interacções que se estabelecem com os outros significativos para a criança. Neste sentido, as relações de amizade podem ser significativas para as crianças ao fornecerem ajuda, apoio social, suporte, conforto emocional e feedback positivo acerca do comportamento e desempenho. O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a qualidade das relações de amizade que as crianças de 8 anos estabelecem e as suas perceções sobre as diversas dimensões do autoconceito aos 9 anos. Adicionalmente, tentou-se também compreender se existiam diferenças de género nos dois construtos. Participaram neste estudo 135 crianças do 3º e 4º ano de uma escola primária. O autoconceito foi avaliado a partir da adaptação portuguesa da escala Self-Perception Profile for Children – SPPA (Harter,1985). Para avaliar a qualidade da amizade utilizou-se o questionário de autopreenchimento, adaptado para a população portuguesa, “Friendship Quality Questionnaire” - FQQ (Parker & Asher, 1993). Os resultados obtidos demonstraram que quase todas as subescalas da qualidade de amizade estão significativamente e positivamente correlacionadas com a dimensão comportamento do autoconceito, com a excepção do companheirismo e recriação. O companheirismo e recriação estão significativamente correlacionados com a dimensão competência atlética. De igual forma, quanto maior for a validação e cuidado nas amizades das crianças, maior será a sua auto-estima global. Por outro lado também se verificaram diferenças significativas de género em algumas subescalas de ambos os construtos.