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- As perceções dos alunos do Mestrado em Educação Pré-escolar e 1º CEB, relativamente ao envolvimento parentalPublication . Gomes, Maria Inês Severim Melo Achando; Mata, LourdesEste estudo teve como objetivo analisar e compreender as perceções que os alunos do Mestrado em Educação Pré-Escolar e do Mestrado em Educação Pré-Escolar e 1º CEB têm, relativamente ao envolvimento parental, no que concerne às principais atividades que possam promover este envolvimento, dificuldades que pensam que existem na sua promoção e benefícios que possam advir em trabalhar com as famílias. Foram enviados questionários para várias Instituições que tivessem os mestrados em funcionamento, resultando na nossa amostra de 280 participantes de instituições de diferentes regiões do país. Para a recolha usaram-se questionários compostos por questões abertas sobre diferentes aspetos do envolvimento parental (ações, dificuldades, benefícios) e uma escala de autoeficácia. Os resultados mostraram que os estudantes destes mestrados mencionaram várias atividades com um foco maior em atividades realizadas em contexto escolar (e.g. participação em festas escolares, hora do conto), dificuldades principalmente centradas em torno da família (e.g. falta de tempo, pouco interesse) e vários benefícios principalmente para a criança (e.g. melhores resultados académicos, mais motivação), que vão de encontro ao que consta na literatura. Os resultados apontaram também que os sujeitos se percecionam como eficazes na promoção do envolvimento parental.
- Análise das atitudes e dos comportamentos em relação às TIC em crianças e jovens entre os 5 e os 14 anosPublication . Leandro, Jéssica dos Reis; Patrão, IvoneSegundo o PORDATA (2018), há um aumento do número de utilizadores da internet em Portugal, bastante facilitado pela também crescente utilização de aparelhos digitais móveis. As crianças e jovens podem estar expostos a riscos inerentes ao uso da internet, quer a nível físico, quer a psicológico. Torna-se imperioso o desenvolvimento de ferramentas na área da promoção da saúde com o objetivo de promover um uso saudável das tecnologias. O objetivo deste estudo foi a análise das atitudes e comportamentos em relação as TIC em crianças e jovens dos 5 aos 14 anos, esta análise foi feita em dois momentos do processo de construção de um jogo para a promoção do uso saudável da tecnologia. Os resultados obtidos numa primeira fase com uma amostra de 459 crianças e jovens (M= 7,7; DP=1,1), indicam um uso elevado das tecnologias no dia-a-dia, enquanto que na segunda fase, com uma amostra de 613 crianças e jovens, os resultados obtidos permitem identificar um maior número de comportamentos/atitudes não saudáveis perante as TIC. Foi também observada a importância do controlo parental no acesso à internet promovendo assim um uso saudável das tecnologias. Constatou-se que é uma maisvalia a utilização da gamificação na área dos comportamentos e dependências online.
- Perturbação do jogo pela internet em adolescentes: diferenças entre três níveis de adiçãoPublication . Batista, Hugo João Vieira; Patrão, Ivone Alexandra MartinsEm virtude da reduzida investigação feita em Portugal sobre a Perturbação do Jogo pela Internet e considerando que a mesma é definida pela American Psychiatric Association (APA) como ‘condição para investigação futura’, surgiu o presente estudo que tem como objetivo averiguar a correlação entre níveis de depressão, ansiedade, stress, isolamento, insónia, autocontrolo, agressividade, autoestima, motivos para jogar – e três níveis de adição – normal, leve e moderado/severo. Pretende-se compreender se a adição em videojogos tem impacto significativo na saúde mental dos adolescentes e se este difere consoante o nível de adição, ou seja, se quanto maior o nível de adição, maior é, ou não, o impacto na saúde mental. A amostra é composta por 558 adolescentes com idades compreendidas entre 12 e 19 anos. Foi aplicado um protocolo de investigação em diferentes escolas do distrito de Lisboa com a autorização do Ministério da Educação. A partir dos dados recolhidos, foi possível observar que quanto maior o nível de adição maior o nível de depressão, ansiedade, stress, insónia, isolamento e agressividade. Por outro lado, e como era esperado, o autocontrolo e a autoestima revelaram uma correlação negativa. As correlações entre as variáveis psicossociais e o nível de adição apresentaram-se muito significativas (p<0.001). Através da análise de variância foi possível averiguar que existem diferenças muito significativas (p<0.001) entre os três grupos de adição. Os resultados apresentados são concomitantes com a literatura sendo que a severidade da Perturbação do Jogo pela Internet revela ter um impacto negativo na saúde mental dos adolescentes.
- Os laços afetivos e arte de cuidar : a sua relação com a sobrecarga e a qualidade de vida dos cuidadores informaisPublication . Neto, Maria Dulce Barão; Pereira, Maria GouveiaDiversos estudos apontam para o facto de os cuidadores informais apresentarem níveis elevados de sobrecarga física, social e emocional e, consequentemente, uma diminuição da perceção de qualidade de vida. No entanto a escassez de literatura que avalie a influência da relação afetiva existente entre cuidadores e pessoas cuidadas na sobrecarga conduziu à necessidade da presente investigação. Este estudo tem como primeiro objetivo compreender de que forma a sobrecarga está correlacionada com a perceção de qualidade de vida do cuidador, sendo que, num segundo objetivo, iremos procurar perceber o modo com a proximidade afetiva cuidador-pessoa cuidada tem também impacto nos níveis de sobrecarga percecionados pelo cuidador informal. Participaram no presente estudo 202 cuidadores informais, recorrendo-se aos seguintes instrumentos de recolha de dados: (a) o Questionário de Avaliação da Sobrecarga do Cuidador Informal (Martins, Ribeiro & Garret, 2004); (b) o Instrumento de Avaliação da Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde – Forma reduzida; e (c) uma escala de Avaliação da Relação Afetiva, criada especificamente para esta investigação. Verificou-se que todas as dimensões da sobrecarga se encontram correlacionadas com a perceção de qualidade de vida do cuidador informal, sendo as implicações do ato de cuidar na vida pessoal do cuidador a dimensão de maior importância para a explicação desta mesma perceção. Concluiu-se, ainda, que a relação afetiva cuidador-pessoa cuidada está correlacionada com os diversos níveis de sobrecarga, à exceção do que diz respeito à sobrecarga financeira.
- Consequências percebidas e autoconceito associados à manutenção da obesidade : um estudo qualitativoPublication . Lopes, Helene Marie de la Calle; Pimenta, FilipaIntrodução: Em 2014, segundo os dados publicados pelo Inquérito Nacional de Saúde, a pre-valência da obesidade nos adultos representava 16,2% em Portugal Continental, 18,5% na Ma-deira, e 22,1% nos Açores. A presente investigação pretende explorar as consequências perce-bidas da manutenção da obesidade e o autoconceito espontâneo em adultos. Método: A amostra é composta por 33 mulheres e 13 homens com idade média de 45,5 anos (DP=11,91 anos) e IMC médio de 39,3kg/m2 (DP=5,55kg/m2). Foram realizadas entrevistas individuais; de se-guida transcritas e codificadas com o recurso a duas técnicas: a análise de conteúdo e a análise temática. Resultados: As consequências negativas da manutenção da obesidade identificadas na amostra (N=46) foram classificadas entre as seguintes categorias: mobilidade (citada por n=39); social (n=34); saúde (n=33); pessoal (n=30); familiares (n=17); parceiro(a); (n=13), pro-fissional (n=12) e filhos (n=11). Consequências positivas foram igualmente mencionadas: a manutenção de uma dieta sem restrições, a boa disposição, sendo esta uma consequência resul-tante da primeira, ser alvo de exigências menores a nível académico e não ter rugas. O autocon-ceito espontâneo negativo obteve no global maior número de menções que o positivo; e foi evidenciado uma insatisfação com a imagem corporal na maioria da amostra. Conclusão: O autoconceito espontâneo positivo, apesar de ser menos representado, poderá revelar focos tera-pêuticos a serem aproveitados em contexto clínico (e.g., traços psicológicos). Por outro lado, entende-se a importância de identificar as consequências percebidas, quer positivas (e.g., boa disposição), quer negativas (e.g., experiências de estigmatização) pela possibilidade de serem barreiras à perda de peso bem-sucedida.
- Dependências online em adultos : a relação com o comportamento alimentar, autocontrolo e imagem corporalPublication . Cordeiro, Carolina Torres; Patrão, Ivone Alexandra MartinsOs seres humanos conectam-se cada vez mais pela internet e começam a utilizá-la para tudo, criando um grau de dependência que se torna preocupante. Neste contexto urge a necessidade de investigar e de perceber as consequências. A internet é um meio de navegação rápida e tem inúmeros recursos, promovendo algum vício em geral. Alguns vícios acompanham-se por vezes de outras adições, por isso esta investigação tem como objetivo relacionar as dependências online e os comportamentos alimentares dos adultos. De modo a aprofundar o objetivo, pretende-se perceber se há relações entre as variáveis do autocontrolo e a imagem corporal com a dependência na internet e com a dependência alimentar. Esta investigação é um estudo quantitativo correlacional, que teve como participantes 202 sujeitos, adultos com mais de 18 anos. O material usado é composto por protocolo com questões sociodemográficas, de dependências online, e por escalas de avaliação de adição à internet, de comportamentos alimentares, perceção corporal e o autocontrolo de cada indivíduo. Nos resultados verificou-se no objetivo principal uma correlação positiva muito fraca (r = 0,193 p = 0,01), isto é quanto maior adição na internet maior a dependência alimentar, encontrou-se igualmente correlações significativas positivas nos objetivos secundários quanto maior adição na internet maior a falta de autocontrolo e maior a preocupação com a sua imagem o mesmo ocorre com a dependência alimentar, quanto à escala BSQ constata-se resultados satisfatórios após recodificação. A existência destas correlações são fatores de alarme que devem ser alvo de atenção por parte de investigadores e psicólogos.
- Cuidar de si para cuidar dos outros : o burnout e o autocuidado em psicólogos portuguesesPublication . Sardinha, Joana Amélia Maio; Neto, David DiasA Psicologia enquanto pratica expõe os seus profissionais a situações indutoras de burnout. Com a finalidade de atenuar a prevalência desta síndrome o autocuidado aparece como ferramenta para a autorregulação, e manutenção de equilíbrio e saúde do psicólogo. O presente estudo tem como objetivo observar a relação entre o burnout e o autocuidado em um grupo de psicólogos; averiguar se o autocuidado exerce efeito moderador na relação entre horas semanais de trabalho e consequente experiência de burnout; se existem ou não diferenças na influência do autocuidado na experiencia de burnout entre um grupo de psicólogos clínicos e outro de psicólogos de outras áreas e finalmente de que forma difere a prevalência destas duas variáveis entre os dois grupos de psicólogos. Para esse efeito foi utilizado o Inventário de Burnout de Maslach (MBI) e a Escala para Avaliar as Capacidades de Autocuidado (EACAC). Os resultados obtidos indicam que o autocuidado é moderador sobre a relação das horas semanais de trabalho e prevalência de burnout; a área de desempenho de funções do psicólogo influencia a diminuição da prevalência de burnout por adoção de comportamentos de autocuidado; e a prevalência de burnout e do autocuidado manifestam-se de forma diferente entre os dois grupos de psicólogos. No geral, os resultados sugerem que o desenvolvimento de competências pessoais que são recursos importantes no exercício de autocuidado são benéficas para os psicólogos experienciarem menos burnout.
- Aprendizagem ao longo da vida e prática deliberada em psicoterapeutas portuguesesPublication . Barata, Cristina Alexandra Neto de Almeida; Pires, António Augusto PazoEnquadramento: Há cerca de 30 anos atrás começou a perceber-se que o desempenho superior de um expert varia consoante a sua experiência, o que hoje em dia é discutível. A prática tem um papel mais importante no seu desempenho do que se pensava anteriormente. O presente artigo revê artigos que abordem a Prática Deliberada em psicoterapia. Método: Realizaram-se pesquisas sistemáticas nas bases de dados PsycINFO, PsycARTICLES, PSyboocks, PEP Archive, Psychology and Behavioral Sciences Collection e Scielo, usando as palavras Deliberate Practice, Psychoterapist, expert, performance. Resultados: Da literatura existente, dois artigos empíricos e dois livros foram a base desta revisão. Conclusão: A Prática Deliberada em psicoterapia é um aspeto fundamental do desenvolvimento profissional dos terapeutas que carece de investigação científica, no entanto avanços estão a ser feitos.