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- Ayahuasca, Rorschach e Psicopatologia:estudo de caso com técnicas psicológicas para procurar compreender o antes e o depois do consumo de ayahuascaPublication . Dias, David Policarpo Sousa; Gonzalez, António José César de AlmeidaAyahuasca é uma bebida originária da Amazónia produzida a partir da combinação de várias plantas com intensos efeitos alucinogénicos. Integrado no movimento diaspórico e de urbanização da ayahuasca, onde se inclui Portugal, tem ocorrido um crescente interesse científico pelos potenciais terapêuticos da substância, como efeitos antidepressivos e ansiolíticos. A metodologia deste trabalho consistiu num Estudo de Caso utilizando as provas Rorschach e Mini-Mult, e entrevistas clínicas, nos 3 momentos de avaliação: 2 semanas antes da toma de ayahuasca, cerca de 48 horas após o ritual e passado 1 mês e meio. Os resultados revelam que a pessoa diminui consistentemente a nível psicopatológico (Mini-Mult). Todavia, estas melhorias são justificadas pela pessoa com a nova rotina laboral (entrevista clínica) e os elementos do Rorschach expressam, consistentemente, maior dificuldade em conter a emergência do processo primário. Compreendendo o carácter exploratório do estudo são discorridas hipóteses sobre esta aparente dissonância
- Estudo comparativo da percepção das equipas de intervenção social: Housing First e serviços tradicionais de apoio a pessoas em situação sem-abrigo em PortugalPublication . Coelho, Gonçalo Diogo Morgado Vieira Matinhos; Ornelas, José H.; Moniz, Maria João VargasO objectivo principal desta investigação é procurar a discrepância na avaliação das Equipas de Intervenção Social de apoio a Pessoas em Situação Sem-Abrigo, entre os modelos Traditional Staircase (TS) e Housing First (HF), sobre o Bem-Estar Subjectivo, Burnout e Capacidades. Foi recolhida uma amostra de 76 provedores de acção social de instituições de apoio social para Pessoas em Situação Sem-Abrigo, e foi feita análise dos dados recolhidos a partir do questionário “HOME_EU: Questionário para identificar diferentes perfis de organizações que trabalham com pessoas em situação de sem-abrigo”. Também foram analisadas entrevistas, feitas pelo staff do projecto HOME_EU, que suportam os dados. Os resultados mostraram que não há diferenças significativas no tipo de perfil de equipa, considerando o bem-estar subjectivo, o burnout; no entanto, em itens específicos, observam-se diferenças significativas no que toca à influência da instituição de apoio ao nível político e à possibilidade de manipulação do “cenário” por parte do utente. Tendo em conta os outcomes dos dois modelos, tanto na sociedade, como na literacia científica, uma hipótese a investir seria: os melhores outcomes resultam mais da manipulação de variáveis contextuais (atribuir uma casa a uma Pessoa em Situação Sem-Abrigo, p. ex.) e menos de variáveis individuais (tratamento de dependências ou perturbações mentais, p. ex.).