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- Hábitos tabágicos e funcionamento sexualPublication . Cardoso, Cheila Alexandra Gomes; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroO tabaco é a segunda substância psicoativa mais consumida em Portugal. No sexo masculino, o tabaco é considerado um factor de risco, dependente da dose, para a disfunção eréctil. A literatura mostra maioritariamente que o tabaco não é factor de risco para disfunções sexuais femininas. O presente estudo analisou as relações entre hábitos tabágicos e funcionamento sexual feminino e masculino numa amostra de média de idades jovem (27 anos e 30 anos, respetivamente). Participaram 119 homens e 377 mulheres divididos em não fumadoras/es, fumadoras/es ocasionais e fumadoras/es regulares. Os instrumentos utilizados para avaliar o funcionamento sexual feminino foram o Female Sexual Function Index (FSFI) e o Revised Female Sexual Distress Scale FSDS-R, e para o funcionamento sexual masculino o Internarional Index of Erectile Function (IIEF) e o Premature Ejaculation Diagnostic Tool (PEDT). Quanto à dependência da nicotina foi utilizado o Teste de Dependência da Nicotina de Fagerstrom. No sexo feminino, as fumadoras regulares não se diferenciaram das não fumadoras. As fumadoras ocasionais apresentaram pior funcionamento sexual que as fumadoras regulares. A dependência de nicotina não se correlacionou com o funcionamento sexual feminino. No sexo masculino os fumadores regulares tiveram pior funcionamento sexual que os outros dois grupos. A dependência de nicotina correlacionou-se com maior insatisfação sexual. Estas associações mantiveram-se após controlo da idade como covariável. Os resultados são congruentes com a noção de que o consumo de tabaco é um factor de risco dependente da dose nos homens mas que parece ter riscos muito menores para as mulheres.
- A participação como critério para a inclusão: Observação de uma criança com NEEPublication . Paulo, Maria Domingas Martins Canaverde Silva; Morgado, JoséA inclusão é um processo em constante desenvolvimento, que tem vindo a revolucionar as escolas. Incluir é valorizar cada criança, é trabalhar para poder oferecer a melhor resposta educativa de acordo com as suas necessidades e características. Incluir é valorizar a diferença, partindo da mesma para desenvolver currículos eficazes para todos, estratégias, métodos diferenciados e uma boa organização escolar que dê resposta aos ritmos e estilos de aprendizagem diferentes de cada um. Uma educação inclusiva parte do pressuposto que todas as crianças devem participar nas suas aprendizagens, ou seja, se todas as crianças participarem de forma ativa e cooperada no dia-a-dia da escola, vive-se num ambiente inclusivo. Assim, o presente relatório apresenta uma análise através do critério de participação de um aluno com Necessidades Educativas Especiais, como caminho para a inclusão. Esta análise foi realizada a partir de uma investigação qualitativa no âmbito da Prática Supervisionada no 1º Ciclo do Ensino Básico. Teve como objetivo compreender e clarificar algumas conceções sobre a inclusão e como esta acontece na prática, utilizando uma observação focada e detalhada de uma criança com NEE incluída numa turma do 2º ano de escolaridade. O tema aparece no âmbito deste relatório como forma de responder adequadamente às necessidades e características de cada aluno, independentemente das suas dificuldades ou diferenças. Assim, o principal objetivo do mesmo reside essencialmente em compreender como se pode exercer na prática uma educação inclusiva, para concretizar uma escola para todos, que se adapte às necessidades das crianças, em vez de serem as mesmas a viver de acordo com as exigências que lhes são feitas pelas escolas (César, 2003).
- Correlatos psicológicos de visão com pontos de luz numa amostra não-clínicaPublication . Pedro Manuel Tomaz de Carvalho Campos, Pedro Manuel Tomaz de Carvalho; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroA neve visual é um fenómeno visual que remete para a analogia de queda de neve ou estática de um televisor analógico por sintonizar preenchendo todo o campo visual. Devido à existência de queixas de incómodo associadas à sua visualização emergiu o conceito de “síndrome de neve visual”. Contudo, na população geral, abundam relatos informais de visualização de pontos de luz que se assemelham à descrição da neve visual e que não causam incómodo em quem os visualiza. O presente estudo procurou analisar a prevalência e os correlatos da visão com pontos de luz (VPL) em população não clínica. A amostra contou com 223 participantes. A frequência de VPL foi avaliada através da questão “Qual a percentagem de tempo em que, de olhos abertos, vê o seu campo visual cheio de pequenos pontos de luz?” As respostas variaram entre 0% (nunca) a 100% (sempre).” Verificou-se que 104 (46.6%) participantes referem vários graus de frequência de VPL. Doze (5.4%) referiram a presença de VPL entre 80% e 100% do tempo. A frequência de VPL correlacionou-se com enxaqueca, tinnitus, afterimages, ansiedade e propensão para estados de atenção absorta. Constatou-se que em algumas pessoas a VPL provoca incómodo, noutras provoca fascínio ou uma combinação de ambos. Os resultados são congruentes com muitos relatos informais existentes na internet. Ter o campo visual cheio de pontos de luz parece ser um fenómeno relativamente comum, não existindo obrigatoriamente incómodo associado à sua visualização.
- Disfuncionalidade familiar durante a infância e a adolescência e o desenvolvimento de traços antissociaisPublication . Gusmão, Ana Carolina Cordeiro de; Pereira, Miguel BastoMuitos são os estudos que demonstram as consequências posteriores da vivência em contexto de maltrato infantil. Contudo, é pouco o conhecimento que se tem acerca de outros tipos de disfuncionalidade familiar, uma vez que esta aparece sempre associada às variáveis do abuso e da negligência. A presente investigação teve como objetivo avaliar o impacto de outro tipo de experiências de disfuncionalidade menos estudadas e às quais a criança pode ter sido exposta no seio familiar, tais como, exposição à violência doméstica, abuso de substâncias no ambiente familiar, separação parental, prisão de um membro da família ou doença mental ou suicídio e a sua relação com o desenvolvimento de comportamentos e traços antissociais. Neste estudo participaram 673 jovens da comunidade, com idades entre os 18 e os 20 anos, que responderam ao Questionário de Experiências de Adversidade na Infância (ACE), Escala de Variedade do Comportamento Desviante (DBV) e Inventário de Traços Psicopáticos em Adolescentes - Versão Breve (YPI-S). Depois de controlada a variável do maltrato obteve-se associações entre as experiências de disfuncionalidade familiar, traços antissociais e comportamentos de delinquência no início da idade adulta. Os resultados indicam que o maltrato se encontra associado com todas as dimensões de traços psicopáticos. Este estudo sugere que a intervenção em outras formas de disfuncionalidade familiar é relevante para a prevenção de padrões antissociais no início da idade adulta. Para este efeito, são abordadas recomendações clínicas e orientações para estudos futuros.
- Hábitos tabágicos e funcionamento sexualPublication . Cardoso, Cheila Alexandra Gomes; Costa, Rui Miguel dos Santos AmaroO tabaco é a segunda substância psicoativa mais consumida em Portugal. No sexo masculino, o tabaco é considerado um factor de risco, dependente da dose, para a disfunção eréctil. A literatura mostra maioritariamente que o tabaco não é factor de risco para disfunções sexuais femininas. O presente estudo analisou as relações entre hábitos tabágicos e funcionamento sexual feminino e masculino numa amostra de média de idades jovem (27 anos e 30 anos, respetivamente). Participaram 119 homens e 377 mulheres divididos em não fumadoras/es, fumadoras/es ocasionais e fumadoras/es regulares. Os instrumentos utilizados para avaliar o funcionamento sexual feminino foram o Female Sexual Function Index (FSFI) e o Revised Female Sexual Distress Scale FSDS-R, e para o funcionamento sexual masculino o Internarional Index of Erectile Function (IIEF) e o Premature Ejaculation Diagnostic Tool (PEDT). Quanto à dependência da nicotina foi utilizado o Teste de Dependência da Nicotina de Fagerstrom. No sexo feminino, as fumadoras regulares não se diferenciaram das não fumadoras. As fumadoras ocasionais apresentaram pior funcionamento sexual que as fumadoras regulares. A dependência de nicotina não se correlacionou com o funcionamento sexual feminino. No sexo masculino os fumadores regulares tiveram pior funcionamento sexual que os outros dois grupos. A dependência de nicotina correlacionou-se com maior insatisfação sexual. Estas associações mantiveram-se após controlo da idade como covariável. Os resultados são congruentes com a noção de que o consumo de tabaco é um factor de risco dependente da dose nos homens mas que parece ter riscos muito menores para as mulheres.