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- Entre a continuidade e a mudança: o processo de reconhecimento de identidade de género não bináriaPublication . Ribeiro, Ana Cláudia Ferreira; Vila Real, ÂngelaA identidade de género é cada vez mais discutida atualmente, especialmente para denotar que a pessoa é muito mais do que alguém que se insere numa das categorias binárias de género. Categorias essas que aparecem como uma imposição sociocultural agressiva para que o sujeito se conforme com o binário. Dada a multiplicidade de identificações de género e a imposição sociocultural para que o sujeito se insira no binário quando essa não é a forma de viver/pensar o seu género, compreende-se que a pessoa entre num processo complicado de tensão entre continuidade e mudança. Este estudo pretendeu compreender como é que, perante esta tensão mudança-continuidade, se desencadeia o processo de mudança e consciencialização do género em sujeitos com não-conformidade de género. Utilizou-se a Entrevista Narrativa em Associação Livre para se recolherem duas narrativas que foram analisadas individualmente de forma a encontrar temáticas mais relevantes e, posteriormente, as grandes temáticas foram analisadas e comparadas em conjunto. Os resultados revelam temáticas convergentes, como: pertença a um grupo; falta de apoio; importância da informação externa; e visão sobre o corpo. Porém, aparecem temáticas divergentes, como: definição de género; desenvolvimento do questionamento do género; importância da aparência. Este estudo permitiu pensar de forma diferente não só a não-conformidade de género (não numa perspetiva patológica, de disforia), como também a tensão entre mudança-continuidade (não como algo característico do desenvolvimento). Serviu também para pensar a necessidade de pertença a um grupo que os sujeitos com não-conformidade de género sentem.
- Quando o suicídio se torna a última violência: a experiência subjetiva de luto por suicídioPublication . Silva, Sara Moreira Marques da; Rodrigues, Vitor AmorimA investigação fenomenológica, ao interessar-se por compreender como o ser humano significa as suas experiências, permite uma investigação aprofundada de temas ligados à vida humana. Por forma a compreender a experiência e os significados que as pessoas constroem a partir da experiência de perda, por suicídio, foi realizada uma revisão de literatura segundo estudos de ordem qualitativa e quantitativa, passados e recentes, refletindo-se acerca das definições e atribuições de significado, bem como do conhecimento da Psicologia acerca deste tema, uma vez que o suicídio não é um ato isolado e é cada vez mais notório que a morte de um ente querido pode desencadear uma enorme desestruturação na vida daqueles que o cercam.
- Quem fui, quem sou e quem serei? Identidade e memória: Relação com a sintomatologia depressivaPublication . Vaz, Inês Pedro; Pires, António Augusto PazoA memória autobiográfica é uma temática amplamente investigada na literatura. No entanto, a forma como passado, presente e futuro se interrelacionam e contribuem para a definição do autoconceito encontra-se ainda pouco explorada. O presente estudo tem como objetivo analisar a forma como o sujeito se perceciona no presente e no futuro e perceber se a sintomatologia depressiva tem influência no autoconceito. Foi aplicada a Tarefa “Eu Sou” e “Eu Serei”, bem como as seguintes escalas clínicas: Escala de Avaliação Emocional (EAS), Escala de Vinculação do Adulto (EVA), Aceitação do Passado/Reminiscência sobre o Passado (ACPAST/REM), Escala de Centralidade de Evento (ECE), Inventário de Ansiedade Estado e Traço – Forma Y (STAI-Y), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Escala de Desejabilidade Social (EDS-20). A amostra é constituída por 60 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, divididos em dois grupos: sem sintomatologia depressiva (SSD) (N = 51) e com sintomatologia depressiva (CSD) (N = 9). Os resultados indicam que a sintomatologia depressiva não influencia a importância e a valência emocional do autoconceito. Ambos os grupos apresentam um autoconceito de valência emocional positiva, perspetivando-se de forma gradualmente mais positiva do presente para o futuro. A presença de sintomatologia depressiva associa-se: a uma tendência para atribuir maior importância ao autoconceito e para perspetivar o futuro como mais positivo; a um autoconceito presente de valência emocional menos positiva; e à evocação de um maior número de características físicas, características sociais e eventos (comparativamente ao grupo SSD).
- A influência do uso do telemóvel na ansiedade, depressão e satisfação com a vida em estudantes universitáriosPublication . Claro, Patrícia Lopes Quintela Silva; Juhos, CsongorNa atualidade, o telemóvel é visto como uma extensão do indivíduo. O presente estudo tem como objetivo analisar a influência do uso do telemóvel na ansiedade, depressão e satisfação com a vida. A amostra é composta por 29 indivíduos, que participaram em 3 fases de inquérito. Verificou-se uma influência bastante significativa do uso do telemóvel na ansiedade traço.
- Consumo de álcool, extroversão e funcionamento sexualPublication . Andreia Manuela Moreira Monteiro, Andreia Manuela Moreira; Leal, Isabel PereiraO consumo moderado de álcool está associado a indicadores de melhor funcionamento sexual feminino e masculino. A Extroversão associa-se a maior consumo de álcool e a indicadores de melhor funcionamento sexual. Desta forma, o objetivo do presente estudo é investigar separadamente para ambos os sexos se, comparado com a ausência de consumo de álcool, o consumo moderado está associado a várias dimensões de melhor função sexual, e se estas associações são explicadas pela Extroversão. A amostra foi constituída por 212 mulheres e 93 homens. Considerou-se uma dose moderada de álcool até 14 bebidas por semana para as mulheres e 20 para os homens. A Extroversão foi medida através da versão reduzida do Inventário de Personalidade NEO revisto (NEO-FFI-20). O funcionamento sexual feminino foi avaliado por a versão portuguesas do Female Sexual Funtion Index. O Funcionamento sexual masculino foi avaliado por versões portuguesas do International Index of Erectile Function e o Premature Ejaculation Diagnostic Tool. Não se verificaram associações significativas entre o consumo de álcool e a sexualidade e consumo de álcool e extroversão, na amostra masculina e feminina. Relativamente à extroversão e funcionamento sexual, verificou-se uma correlação entre esta e a frequência coital, na amostra masculina. Na amostra feminina, a extroversão relacionou-se com a frequência coital, satisfação, orgasmo lubrificação e excitação.