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Quem fui, quem sou e quem serei? Identidade e memória: Relação com a sintomatologia depressiva

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Abstract(s)

A memória autobiográfica é uma temática amplamente investigada na literatura. No entanto, a forma como passado, presente e futuro se interrelacionam e contribuem para a definição do autoconceito encontra-se ainda pouco explorada. O presente estudo tem como objetivo analisar a forma como o sujeito se perceciona no presente e no futuro e perceber se a sintomatologia depressiva tem influência no autoconceito. Foi aplicada a Tarefa “Eu Sou” e “Eu Serei”, bem como as seguintes escalas clínicas: Escala de Avaliação Emocional (EAS), Escala de Vinculação do Adulto (EVA), Aceitação do Passado/Reminiscência sobre o Passado (ACPAST/REM), Escala de Centralidade de Evento (ECE), Inventário de Ansiedade Estado e Traço – Forma Y (STAI-Y), Inventário de Depressão de Beck (BDI) e Escala de Desejabilidade Social (EDS-20). A amostra é constituída por 60 participantes com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, divididos em dois grupos: sem sintomatologia depressiva (SSD) (N = 51) e com sintomatologia depressiva (CSD) (N = 9). Os resultados indicam que a sintomatologia depressiva não influencia a importância e a valência emocional do autoconceito. Ambos os grupos apresentam um autoconceito de valência emocional positiva, perspetivando-se de forma gradualmente mais positiva do presente para o futuro. A presença de sintomatologia depressiva associa-se: a uma tendência para atribuir maior importância ao autoconceito e para perspetivar o futuro como mais positivo; a um autoconceito presente de valência emocional menos positiva; e à evocação de um maior número de características físicas, características sociais e eventos (comparativamente ao grupo SSD).
ABSTRACT: The concept of autobiographical memory has been widely explored in literature. Nonetheless, the way in which past, present and future interrelate and contribute to the definition of self-concept is still little explored. This study aims to analyse the way in which the subject perceives himself/herself in the present along with understanding if depressive symptomatology has influence on the self-concept. A task designated by “I Am” and ”I Will Be” Task was applied, along with the following clinical scales: Emotional Assessment Scale (EAS), Adult Attachment Scale (AAS), Accepting the Past/Reminiscing About the Past (ACPAST/REM), Centrality of Event Scale (CES), State-Trait Anxiety Inventory - Form Y (STAI-Y), Beck’s Depression Inventory (BDI) and Social Desirability Scale (SDS). The sample is composed by 60 participants with ages ranging from 18 to 65 years old, which were divided in two groups: without depressive symptomatology (N= 51) and with depressive symptomatology (N= 9). The results indicate that depressive symptomatology does not have particular influence in the importance and emotional valence of self-concept. Both groups feature a self-concept of positive emotional valence, perceiving themselves increasingly more positively from the present to the future. The presence of depressive symptomatology is associated with: a tendency to place more focus on self-concept and to envision the future as more positive; a current self-concept of less positive emotional valence; and the recalling of a greater number of physical characteristics, social features and events (in comparison with the group without depressive symptomatology).

Description

Dissertação de Mestrado apresentada no ISPA - Instituto Universitário para obtenção do grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica

Keywords

Memória autobiográfica Identidade Sintomatologia depressiva Autobiographical memory Identity Building the future Emotional valence Depressive symptomatology

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