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- A relação entre o conhecimento emocional e a competência social em crianças de idade pré-escolarPublication . Pereira, Joana Vilar; Santos, António JoséAo longo do desenvolvimento infantil, as habilidades cognitivas e sociais da criança permitem-lhe inferir relativamente ao que os outros sentem. Este processo está na base da reciprocidade e da empatia, sendo determinante para a vida social das crianças no período pré-escolar. A presente investigação teve como principal objetivo analisar a relação entre o conhecimento emocional e a competência social, em crianças de idade pré-escolar. A amostra é constituída por 55 crianças (25 rapazes e 30 raparigas), de quatro e cinco anos de idade, que frequentam o ensino pré-escolar, na Grande Lisboa. Como instrumentos, foi utilizada a versão portuguesa do Teste do Conhecimento das Emoções para medir o conhecimento emocional e, para a competência social, avaliaram-se três domínios: observação direta do envolvimento e motivação social: perfis psicológicos e comportamentais; e aceitação social. Os resultados não demonstraram diferenças em função do sexo no conhecimento emocional. Quanto à competência social, existiram diferenças na família das medidas da motivação social em função do sexo, com os rapazes a apresentarem valores superiores. As correlações entre as medidas do conhecimento emocional e da competência social revelaram-se positivas e significativas. Estes resultados suportam a ideia de que as crianças de idade pré-escolar que compreendem melhor as emoções dos outros são mais competentes nas interações sociais com os pares.
- Crença no mundo justo, empatia e vitimização secundária:Publication . Esteves, Maria Joana dos Santos; Pereira, Maria GouveiaA empatia é um construto que poderá estar intrinsecamente relacionado com a defesa do mundo justo e, consequentemente, com as estratégias de vitimização (Correia et al., 2012; Van den Bos et al., 2009/2015; Mendonça et al., 2016). A literatura, tem já demonstrado que a competência empática está alicerçada a diversos tipos de comportamentos menos aceitáveis “aos olhos” da sociedade. Posto isto, o presente estudo experimental pretende aferir o impacto do comportamento desviante juvenil, da crença no mundo justo e da perceção de inocência da vítima na vitimização secundária. Ainda aliada a esta hipótese, pretendemos compreender de que forma a empatia medeia a relação destas variáveis na vitimização secundária. Tivemos ainda em conta a análise da relação entre o comportamento desviante dos adolescentes, tanto com a identificação à vítima, como também, com a situação de vitimização vivida pela mesma. Avaliámos uma amostra constituída por 249 estudantes, com idades compreendidas entre os 13 e os 20 anos de idade. Através do modelo de mediação, foi possível aferir a existência da total mediação da empatia cognitiva na relação entre os comportamentos desviantes e a vitimização secundária. O que sugere que quanto menos a empatia se manifesta mais desvio se evidencia nos jovens e, consequentemente, mais estes recorrem a estratégias de vitimização secundária. Compreendeu-se ainda que, a forma como os participantes percecionaram a vítima, se correlaciona com a forma como estes manifestam a sua empatia e, por conseguinte, a vitimizam mais de forma secundária. Não se encontraram efeitos de interação significativos da crença no mundo justo.
- Os hábitos de sono e o uso das tecnologias antes de dormir: Influências na saúde infantilPublication . Jardim, Ana Carolina Azevedo; Santos, António JoséSegundo a literatura, o uso das tecnologias antes de dormir pode alterar os padrões de sono induzindo a sintomas de perturbações de sono como a ansiedade e a insónia, e afetar as crianças a nível da saúde e a nível socioemocional. No presente estudo avaliou-se os hábitos de sono, a saúde e o uso de equipamentos tecnológicos antes de dormir numa amostra do 5º e 6º anos do ensino básico (N= 86, 46 raparigas). Foram aplicadas adaptações do Children’s Sleep Habits Questionnaire (CSHQ-PT), do Child Health and Illness Profile , Child Edition (CHIP-CE ) e elaborado um questionário sobre o uso de Equipamentos Tecnológicos (ET). Não foram verificadas diferenças significativas em função do sexo nos questionários CHIP-CE e CSHQ-PT. No questionário de ET, os rapazes reportaram mais horas de utilização da tecnologia à noite. Não se verificaram associações significativas entre o uso das tecnologias antes de dormir, a saúde e o sono. Adormecer com a usar os equipamentos tecnológicos mostrou uma associação positiva e estatisticamente significativa com o sono (Resistência a ir para a cama; Ansiedade no sono e Escala total), tal como uma associação negativa e estatisticamente significativa com a saúde (Conforto; Evitamento de risco e Realização). A análise de variância mostrou que as crianças que “nunca” utilizavam tecnologias até adormecer tinham menores sintomas de ansiedade e total de perturbações do sono que as que “sempre” utilizavam. As crianças que “nunca” utilizavam tecnologia até adormecer obtiveram resultados superiores de Evitamento de risco que as crianças que “sempre” utilizavam.