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- Alterações climáticas: ambiente familiar, coaching e coping dos cuidadores enquanto preditores do coping da criançaPublication . Beja, Rita Magalhães de OliveiraAs alterações climáticas são consideradas um stressor ambiental, sendo as crianças um grupo particularmente vulnerável aos impactos psicológicos desta ameaça. Assim, é essencial estudar o seu processo de coping face a este stressor e, particularmente, os fatores que o influenciam. A presente dissertação procurou compreender o papel da modelagem (coping dos cuidadores), coaching (sugestões de coping dadas pelos cuidadores às crianças) e ambiente familiar (coesão, expressividade e conflito) neste processo, testando a aplicabilidade do Modelo de Socialização do Coping (Kliewer et al., 1994) ao caso das alterações climáticas. Por meio de questionários, incluindo dois adaptados e validados psicometricamente neste projeto, foram identificadas as estratégias de coping mais comummente reportadas numa amostra de díades cuidador-criança (n = 99). Verificou-se que as crianças apresentavam distress médio face a esta ameaça, preferindo as estratégias de wishful thinking, apoio social, regulação emocional e resolução do problema. Os cuidadores mostraram preocupação elevada face às alterações climáticas, recorrendo sobretudo ao wishful thinking e à resolução do problema. A nível da influência dos cuidadores no coping da criança, o modelo hipotetizado verificou-se ajustado à predição das estratégias de autocrítica, heteroculpabilização e wishful thinking. Foram construídos modelos reduzidos para as restantes estratégias, surgindo pelo menos uma dimensão da modelagem, coaching ou ambiente familiar enquanto preditores significativos para todas, excetuando a resignação. Os resultados foram discutidos face a estudos prévios sobre a socialização do coping e de coping com as alterações climáticas, salientando a importância de programas de treino parental e de educação, formal e informal, sobre este tema.
- The Contribution of Information Literacy for Open SciencePublication . Lopes, Carlos; Antunes, Maria Da Luz; Sanches, TatianaO campo de atuação da Ciência Aberta traduz-se num processo colaborativo, transparente, de disseminação, criação e de transferência de conhecimento, acessível à investigação e assente nos princípios do acesso aberto. Os diferentes agentes do processo de investigação, munidos de um conjunto de competências de literacia da informação, adquirem a aptidão, em ambientes de informação impressa ou digital, e tendo por base o seu próprio pensamento crítico e reflexivo, de transformar a informação em novo conhecimento. Este artigo explora a integração dos conceitos da Ciência Aberta na literacia da informação. Apresenta-se uma reflexão teórica que evidencia os contributos da literacia da informação em contexto académico e na dinâmica da produção de ciência. Conclui-se que a literacia da informação se assume como uma ferramenta de aprendizagem essencial para o desenvolvimento da Ciência Aberta, potenciando o entendimento crítico dos conteúdos, a par do desenvolvimento e do progresso da investigação.
- "Construção e validação da Escala de Crenças sobre Práticas de Saúde: um estudo exploratório"Publication . Costa, Daniela Alexandra Bento; Leal, Isabel PereiraEmbora exista muita investigação disponível sobre as diversas Medicinas Alternativas e Complementares (MAC), bem como as mais variadas práticas médicas ditas Convencionais, as crenças envolvidas em cada uma destas práticas revela-se um assunto de interesse e ainda por investigar. O presente estudo tem como objetivo a construção e validação do questionário de Crenças sobre práticas de Saúde, que avalia se existem diferenças significativas entre as crenças de utilizadores de MAC e as crenças de utilizadores de Medicina Convencional. O estudou foi realizado com 369 participantes (f = 75,1%; m = 24,9%) com idades compreendidas entre os 18 e os 82 anos. Após a analise de dados, observaram-se boas qualidades psicométricas, validade e fiabilidade (α=0,92). Após a realização de sucessivas AFE, a escala de Crenças sobre práticas de Saúde – ECPS, apresenta-se constituída por 19 itens
- A relação entre a qualidade da amizade e a sintomatologia depressiva de crianças em idade escolarPublication . Cardoso, Patrícia Isabel dos Santos; Santos, António JoséO presente estudo tem como objetivo averiguar a relação entre a qualidade da amizade e a sintomatologia depressiva. Foram também analisadas diferenças em função do género e do ano de escolaridade para os dois construtos. Participaram neste estudo 101 crianças em idade escolar, com idades compreendidas entre os 7 e os 10 anos. Os dados foram recolhidos utilizando o Questionário da Qualidade da Amizade – FQQ (Friendship Quality Questionnaire) – que consiste numa escala de autorrelato multidimensional, que avalia as perceções que as crianças e adolescentes têm sobre as principais características qualitativas da ligação ao seu melhor amigo – e, o Inventário da Depressão da Criança – CDI (Children’s Depression Inventory) – que consiste numa escala de autoavaliação de sintomas depressivos. Relativamente às diferenças encontradas em função do ano de escolaridade, foram verificados valores significativamente mais elevados na dimensão Companheirismo/Recreação para o 2º ano em comparação com o 3º ano de escolaridade, mas sem diferenças significativas ao nível dos sintomas depressivos. Em função do género, foram obtidos valores significativamente mais elevados nas dimensões Validação/Cuidado e Partilha de Intimidade para as raparigas, não se verificando diferenças entre géneros relativamente à depressão. Por último, os resultados obtidos confirmaram a correlação negativa entre a qualidade da amizade e a sintomatologia depressiva.
- Evolução do Repositório do ISPA (2009-2017)Publication . Lopes, Carlos; Nunes, Paulo Pinhão; Oliveira, Miguel; Santos, Ana PatriciaApresenta-se um poster com informação relativa à evolução do Repositório do ISPA entre os anos 2009 e 2017